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La tragedia de la espera es llegar a lo que se estaba esperando

 

 

VENCER  Y PERDER

* Si usted quiere salvarse de algo importante ahora en su vida deberá transformarlo en algo insignificante, sin valor. Así, de esta manera será capaz de salvarse de cualquier cosa.

* Quién considere aquello que perdió algo perdido, nunca volverá a perder nuevamente.

* Quién habla que no venció pero no habla que perdió, nunca desiste. Pues quién habla que perdió resultó ser una víctima, pero quién habla que no venció admite su culpa.

* La persona que no cree ser capaz de vencer tendrá siempre una triste victoria.

 

LA VERDAD.

* Quién no considera andar en caminos oscuros jamás verá el brillo de la verdad porque la verdad se esconde en ellos.

* Quién piensa haber alcanzado la verdad aún no la ha alcanzado, está aún más lejos de ella.

* El conocimiento es la verdad que estaba ordenada y detallada. Pero la verdad es siempre simple, entonces, el conocimiento es sólo uno de los caminos para llegar hasta ella.

 

SOLEDAD

*La soledad es  más valorada cuando se ha perdido y sin valor cuando lo tenemos. Quién es el enemigo de su soledad es su propio enemigo también. Quién tiene paz en su soledad es amigo de sí mismo.

 

SOMBRA

*El único lugar en el cual la sombra no aparece es dentro del espacio de la propia sombra.

*Quién queda en la sombra crece y aquel que queda por debajodel sol se derrIte.

 

LA ESPERA

*Quien está esperando algo, pero sabe que jamás lo alcanzará, transformará este algo en la más valiosa cosa de su vida.

*La tragedia de la espera es llegar a lo que se estaba esperando.

* Lo que estaba siendo tan esperado era la propia muerte del que tanto espera cuando es conquistado.

*La vida personal se pasa mientras esperamos. La espera es la peor cosa, a nadie le gusta. La espera hace perder el movimiento y te quedas atado.

 

PASIÓN

*La pasión es el más poderoso sentimiento de las personas, puede vencer cualquier verdad y  lógica, puede traer la libertad o la esclavitud.

*La pasión es una de las grandes paradojas del ser humano, brilla en un momento y se borra fugazmente.

 

LA LIBERTAD

 *La única cosa existente fuera del tiempo y dentro de él es la libertad. El tiempo no la puede deteriorar.

 

El BIEN Y El MAL

*El bien y el mal no están al lado uno del otro, más sí entrelazados dentro uno del otro. El bien entra dentro del mal y el mal llega dentro del bien. Todos estamos hechos de esa mezcla en diferentes proporciones.

*Tal vez no exista bien del mal o apenas del bien.

 

El DESEO

*Un conocimiento común sobre el ser humano es que se niega a querer, pero quiere saber cómo y cuándo se niega  a querer,  así como niega querer cuando es lo que más quiere. Quién actúa así sólo va a encontrar la profunda infelicidad.

*Quién piensa desear algo de verdad y anda con pasos firmes en la dirección del que quiere, aún sin alcanzar el objetivo ya lo habrá tenido en las manos.

 

LA VERDAD

*A veces la verdad no parece verdadera, pero es la pura verdad. La paradoja es el lado más abierto de la verdad.

 

El PENSAMIENTO Y LA ACCIÓN

*Lo que es imaginado aunque no hayas  hecho palpable, ya fue hecho. Entonces, el pensamiento viene antes de la acción, durante la acción y tras ella.

 

SER O NO SER

*Quién sabe lo que es y lo que no es, y también aquel que sabe lo que no va a ser, está en el camino correcto.

 

VIVIR

*Freud afirma lo siguiente: “Los deseos oprimidos son historias no realizadas”·  Tenemos muchas otras maneras de vivir además de la vida vivenciada por nosotros mismos.  Aquel que es incapaz de encaminar su propia vida vivirá experimentando sus propios remordimientos y decepciones. A causa de eso, la muerte de una persona no es la muerte de una vida, sino también la muerte de incontables posibilidades de vida que no serán realizadas.

*Podemos engrandecer nuestra vida infinitamente, o disminuirla  al mismo tamaño de nuestro cuerpo físico.

 

Del libro “Amor y Soledad” de Erol Anar.

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Nossos índios chineses

O texto refere-se a novas descobertas feitas por mim sobre a tese de que os ancestrais dos índios da América são  chineses

Afirmação: os índios americanos pré-colombianos (paleoíndios) receberam uma carga genética dos chineses como consta de seus genomas. Comprova seu biótipo de olhinhos puxados. Esses chineses provieram do leste e nordeste da China. Provo no meu livro Brasil Chinês de 2009 (esgotado) que uma grande expedição chinesa chegou à América no século V d.C.

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ORIGEM DE MINHA TESE

Em 1836 um viajante francês chamado Raymundo Henrique dês Genettes descreveu no seu diário um encontro com uma tribo isolada de índios coropós – ainda sem a ‘contaminação’ pelos brancos – nas nascentes do rio Manhuaçu (Mg).

(comprei seu diário manuscrito, original e inédito em Curitiba, numa casa de coleções)

Vejam o que ele escreveu:

“Durante os poucos dias que estive com os coropós encontrei os seguintes vislumbres de religião: acreditam num espírito bom que chamam de Araia e num mau que chamam de Entzone. (o Yang e o Yin taoista)

Uma exclamação, porém, escapada de uma indiazinha vem me confundir:

-Tao!

Ignoro seu significado e indago o coropó civilizado que me acompanha. Então meu guia com olhar misterioso responde:

– Tao tubinski… Tao é deus e tubinski é trovão.”

Mais adiante ele continua:

“Fico absorto, três letras puseram fora de mim. Tao para os chineses é o nome venerado de Deus, o Jeová dos Judeus, o Teseu do sânscrito, e antes o Zeus e Theos dos gregos… Duas palavras primitivas voaram nas asas do vento, através do Pacífico, sobrepujaram os Andes e vieram se abater sobre as florestas do continente? Impossível! A explicação que encontro é a de que houve uma ligação através de tantos séculos que se prende às raças asiáticas…”

OS ÍNDIOS AMERICANOS ERAM TAOISTAS!

Pegando o mote de dês Genettes foi pesquisar. Descobri que nossos índios chineses tinham um taoísmo diferente, que acreditavam na transmigração das almas, culto aos antepassados, na cremação dos mortos, no deus dual (um para o bem e outro para o mal), etc.

(Antes do século III d.C. o taoísmo era somente uma filosofia de vida e não, uma religião)

Dês Genettes confirma isto na observação dos índios coropós:

“Os coropós acreditam na transmigração da alma, outra crença vinda da Ásia”.

Este novo taoísmo é um marcador temporal da influência chinesa nos índios.

Outros trechos do diário de dês Genettes:

“O coropó é bem feito de corpo, mas seu abdômen é proeminente, a tíbia e o perônio descem formando um ângulo reto com a planta do pé, o que dá ao índio a aparência de um quadrúmano em pé, porém, seu busto é admirável, o tórax bem desenvolvido. Os braços nervosos, o pescoço fornido, a cabeça bem levantada sobre esse tronco, os olhos vivos, inteligentes e um pouco melancólicos, as orelhas são proporcionais e o rosto aproxima-se muito ao rosto de um chim.”

 

fotshopO Destaque do índio puri da gravura ‘a dança dos puris’ – expedição 1810 Spix-Martius)

Os puris, colorados e coropós formavam uma única etnia

O BUDISMO NA CHINA

Até o século I d.C. os chineses não tinham religião, só os conceitos éticos e filosóficos de um taoísmo puro (e confucionismo também). Nesse tempo, o budismo foi importado da Índia como uma avalanche que preencheu um vácuo cultural dando uma religião para os chineses.

Com o budismo, os conceitos hindus invadiram o pensamento religioso dos chineses.

No século III d.C. finalmente o taoísmo adotou esses ensinamentos hindus e passou a ser uma religião.

Esta religião (com conceitos hindus) que nossos índios pré-colombianos tinham e que o cristianismo dos portugueses aniquilou! Veja na descoberta que fizemos uma tanga cerimonial marajoara (pré-colombiana) com o símbolo da deusa hindu Ganesha:

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A datação da cerâmica marajoara também é um forte indício (de 400 a 1.350 anos d.C.) já que antes disto, os índios produziam uma cerâmica tosca e sem nenhuma arte. A chegada dos chineses –ou descendentes- mudou isto e milagrosamente as peças passaram a ser produzidas com muita arte e criando até uma linguagem própria.)

Agora com os maias:

Ou a imagem maia do deus Chaac (da chuva)

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Ora, os Maias não conheciam o elefante, mas tinham uma memória residual de um deus com tromba!

Voltando à cerâmica marajoara, veja os taoties, uma figura mitológica chinesa (que engolia as almas) presente nas duas culturas (americana e chinesa)

foto5(orelha de meu livro)

OS GEOGLIFOS:

Não dizem que os geoglifos são indecifráveis? Olhando-se esses grandes desenhos feitos sobre (geralmente) desertos e adotando este ponto de vista (influência chinesa) resolve-se o problema. A intenção dos índios eram conversar com os espíritos de uma maneira que só eles e os espíritos tinham conhecimento. Então desenhavam animais enormes (porque eram eles – os animais – os incorporadores da alma dos falecidos através da transmigração das almas).

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Os chineses até hoje sobem às montanhas para orar pelos seus antepassados. E queimam papeis com imagens de bens (carro, geladeira e até dinheiro) para manda-los para seus espíritos.

Os Nazcas desenharam muitas espirais como a da cauda do macaco. Note que a espiral não é somente uma linha que se enrola, mas é complexa, de duas linhas separando duas regiões, a de dentro da espiral e a de fora (como na cauda do macaco). Isto acontece porque assim eles estão pedindo chuva, associando este desenho ao ascesso dos aquedutos em forma de espiral.

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(Aqueduto de Cantalloc  dos Nazcas– que dá acesso à agua através de uma espiral). Note que ela é construída com linhas duplas, isto é, não é uma linha simples enrolada. É a prova da origem das espirais pedidores de chuva dos geoglifos que os índios Nazcas fizeram)

O pedido por água é um assunto recorrente entre o povo Nazca. Outros geoglifos Nazcas reproduzem a imagem de plantas aquáticas, peixes, animais marinhos, etc. No alto das montanhas andinas acharam-se restos de oferendas aos deuses ligadas ao pedido de água: seixos rolados em rios, carapaças de moluscos, etc.

(As montanhas são sagradas tanto para os índios como para os chineses)

GEOGLIFOS DEFINITIVOS

O que dizer deste geoglifo abaixo? Foi desenhado por índios pré-colombianos e representa o ideograma chinês sang (árvore). Está localizado nas montanhas da península de Paracas no hoje Peru. É contra capa de meu livro:

8O TRIDENTE DO BEM – A PROVA DEFINITIVA

Um geoglifo recentemente descoberto (pela Nasa) tem especial importância neste nosso estudo porque é a PROVA DEFINITIVA da tese do autor. Trata-se de um geoglifo marcado no deserto de Blyte pelos ancestrais dos índios que vivem ao longo do Rio Colorado nos Estados Unidos. Tal como os Nazcas eles removiam a camada superficial expondo a terra de cor diferente.

É um shan (montanha) perfeito, isto é, um ideograma chinês que significa ‘montanha’.

O importante é que ele foi desenhado no solo num estilo que só perdurou na China do século V em diante, só perdurou certo tempo e chama-se Kaishu. Este detalhe permite datar a intervenção chinesa nos paleoíndios americanos século V d.C., tal como minha tese defende.

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OS GEOGLIFOS BRASILEIROS

Existem geoglifos no noroeste do Brasil, os famosos geoglifos do Acre feitos no chão cultivável (fora do deserto) geralmente na forma de círculos e quadrados. O que significam?

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Geoglifos do Acre: Ora, para os chineses o círculo representa o céu e o quadrado, a terra. Portanto só considerando a intervenção chinesa é que se tem alguma explicação para estas formas.

Em 1950 quando se descobriu a múmia do rei K’inich Janaab Pakal no coração da sua pirâmide maia constatou-se que tinha uma peça de jade na boca, e na sua mão esquerda um globo e na direita, um pequeno quadrado, todos feitos de jade.

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Também o jade é uma manifestação chinesa sobre os indios. Com ele, cujas jazidas existiam mas eram raras, os índios americanos fizeram os muiraquitãs, principalmente em forma de râ. Os muiraquitâs eram feitos para chamar chuva ou, no caso amazônico com muita água, para a fertilidade. Os antigos chineses também usavam os sapos para chamar chuva!

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OS GEOGLIFOS DE MAFRA E A OCUPAÇÃO INCA NO SUL DO BRASIL

Mafra é uma cidade catarinense na divisa com o Paraná. Lá foram encontrados dois conjuntos de geoglifos com figuras incas, tais como o machado, o condor, guerreiros, etc. São provas que existiu uma estreita relação entre o leste da América com os índios do Andes. A ligação no sul do Brasil era feita por uma estrada chamada de ‘Caminho de Piabiru’, considerada a primeira via transcontinental da América.

CÍRCULOS CONCÊNTRICOS GRAVADOS NAS PEDRAS

Demonstra uma intensa movimentação oeste-leste dos povos incas. A nossa contribuição é esclarecer um mistério dos desenhos em forma de círculos que aparecem gravados nas pedras principalmente no litoral de Santa Catarina. Por comparação, esses desenhos autenticam a presença dos índios do Pacífico no leste da América do Sul.

A forma de círculos concêntricos é interpretada pelos autores do livro citado ‘Brasil Chinês’ como sendo uma representação simplificada do calendário do sol dos incas.

13O nariz seria o centro geométrico dos círculos

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Geoglifos no deserto de Atacama e um grande geoglifo Nazca, mostrando os tais círculos concêntricos.

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Os mesmos círculos agora na ilha de Campeche, em Santa Catarina./ Acima, os diversos tipos de círculos achados no litoral deste estado.

A explicação da profusão deste tipo de registro é a de que o sul do Brasil teve uma ocupação inca durante certo tempo.

Dois comentários

1º) Na China: Existe um relato oficial do historiador chinês Yoa Silian nos anais dos arquivos chineses , onde ele relata a viagem do monge budista Hui Shen num continente chamado Fusang que ficava a cerca de mil li a leste da China. Essa descrição aponta para uma espécie de Marco Polo às avessas, e, talvez, o verdadeiro descobridor documentado da América, considerado que as informações foram inscritas nos arquivos chineses em 499 d.C, e publicadas em 600 d.C. As descrições de Fusang coincidem que esta terra seja a América. A situação política, os motivos de uma grande expedição chinesa pelo Pacífico no século V d.C. estão no livro.

2º) No livro ‘1421 – O Ano que a China Descobriu o Mundo’, mr. Gavin Mensies descreve uma suposta viagem que o almirante Zheng He fez contornando a América. No meu ponto de vista, uma viagem de circum-navegação ao Continente não justificaria o fato da chinesação de todos os índios americanos, e ainda por cima, esta sexta viagem não consta dos arquivos chineses. Convenhamos que 1421 é muito perto da chegada dos europeus à América sem tempo para a transformação genética dos índios americanos.

 

 

 

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Qual é a voz para arte de Cuba?

 

“Ni pan sin liberdad ni libertad sin pan”(Não há pão sem liberdade e nem liberdade sem pão)

Essa semana a amiga e psicóloga, Mara Anar, que me socorre nas horas incertas, falou sobre o  anarquismo, a sociedade sem hierarquias, dominação política, econômica, social e cultural. A conexão feita entre anarquismo e Cuba, no momento da morte de seu grande líder Fidel Castro, tem um ponto em comum: a liberdade.

Artista cubano preso

Fidel disse no Rio de Janeiro (1959), “Ni pan sin liberdad ni libertad sin pan”(Não há pão sem liberdade e nem liberdade sem pão).

Ao ler o artigo publicado no  Exibart sobre os artistas cubanos  Danilo Maldonado Machado, mais conhecido como  El Sexto, Tania Bruguera, que são interpretados como agitadores e estão presos, me pergunto que liberdade o homem está preparado para defender na conquista de seus ideais?

“Quem sabe qual será a sorte agora dos artistas dissidentes e que nestes anos têm frequentemente ‘quebrado os ovos dentro dos cestos’ da fabulosa Cuba da liberdade negada. Depois da morte de Fidel, de fato, talvez algo vai mudar, embora pareça tudo estacionado: Danilo Maldonado Machado, mais conhecido como El Sexto, que se fez ‘reconhecer’ como agitador, assim como a sua colega Tania Bruguera, foi preso novamente.

Cúmplice? Ou será a vontade de se fazer notar, visto que no silêncio surreal de sábado passado andou por Havana gritando, de tempos em tempos, ‘Abaixo Fidel, Abaixo Raul’.

O rapaz que em 2014 foi colocado no xadrez por ‘falta de respeito ao líder da revolução’, resumindo,  é mais uma das suas. E talvez também isto é um sintoma do fato que, ainda, estamos longe da normalidade. Embora pareça que agora, Maldonado, foi colocado na Vila Marista, prisão conhecida por recolher os prisioneiros políticos. Será que também El Sexto foi tentar sair de Cuba para ir a ‘Art Basel Miami”, onde expõe na galeria dinamarquesa, Agerled? Também aqui o regime não aceitou e ele foi obrigado a permanecer na pátria. ‘A roupa suja se lava em família'”. 

 

 

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‘Vai pra Cuba’

 

Não é insulto não! São dicas a partir da experiência de dois casais que circularam pela Ilha do Caribe

A dimensão histórica da morte de Fidel Castro nesse fim de semana colocou Cuba na pauta dos noticiários no mundo inteiro e aguçou a curiosidade de muitos que adoram viajar a conhecer essa paradisíaca ilha do Caribe.

‘Vai pra Cuba’, sugere PanHoramarte, sem a conotação de insulto dada pela turma da histeria ideológica, e sim, com dicas a partir da experiência de dois casais de curitibanos que circularam por ela, durante 14 dias, em novembro de 2015.

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Claudia e Leandro, Mario e Juliana decidiram conhecer a Ilha de Cuba logo depois da notícia da suspensão do embargo econômico, comercial e financeiro feita pelos EUA em 2015. “Para encontrá-la ainda em estado genuíno. O que Cuba é de fato, sem interferências do que surgirá a partir dessa decisão”, contou Claudia.

Casas de família

O primeiro passo, depois de  comprar a passagem, foi o de buscar uma acomodação sem que fosse um hotel. Segundo ela, os hotéis lá são caros e existem muitos sites que oferecem quartos em casas de família, com uma diária em torno de 30 euros o casal. Funcionam como pousadas e oferecem café da manhã, que por sinal é delicioso. O site BelisimaCuba foi recomendado por uma blogueira e foi por ele que os quatro fizeram suas reservas.

Havana, Cienfuegos, Cayo Coco, Trinidade e Holguin, foram as cidades que fizeram parte do roteiro turístico percorrido com um carro alugado em Cuba e cuja intermediação foi feita por Irina, administradora do site, que também dava sugestões sobre os passeios. É importante lembrar que na Ilha não circula cartão de crédito e o pagamento das pousadas é feito no momento da chegada dos hóspedes, em dinheiro, não antecipado.

 

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A alegria e a preservação da tradição cultural na música e na dança é forte e evidente. Em Havana existem bandas cubanas em grande número nos bares espalhados pela cidade e algumas orquestras.  Em geral, o ritmo cubano está presente em todos os lugares e o povo adora dançar e cantar.

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Mas a pergunta está sempre na ponta da língua: Será que deu certo?

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A ambiguidade existe sim, de um lado a satisfação de uma camada da sociedade pela oferta de saúde, educação e segurança gratuita, de outro, uma parcela da população achando que a revolução foi um atraso na vida deles.

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Percebe-se as dificuldades provocadas pelo embargo nas construções antigas, sem a devida manutenção e a falta de produtos de consumo do quotidiano de países capitalistas.

As famílias recebem uma quota de alimentação mensal por parte do governo, que nem sempre é o suficiente. “Uma pobreza limitada”, como diz Leandro.

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Para Claudia, Cuba é um paradoxo.

“A pobreza existe, mas não é miserável, sem dignidade e cidadania”. As cidades são seguras. Nas ruas é possível circular à noite, de madrugada tranquilamente sem medo de ser assaltado.

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Ônus e Bônus

Cuba, pequena, bela, com suas praias paradisíacas mostrou ao mundo que é possível viver isolada. Pagou um preço por isso. Para alguns foi muito alto por deixar de acompanhar de forma acelerada a modernidade tecnológica, e para outros não foi alto, sobretudo por ter preservado o que é mais precioso para eles, a tradição cultural, a música, a dança, enfim a alma do povo cubano.