panoramica

Você conhece a “nossa” Dubai?

O título é apenas uma provocação para falar da "nossa" Dubai, na praia de Ponta Negra, em Natal. Fique claro que não tem nenhuma semelhança com a Dubai, dos Emirados Árabes.

Dubai de Ponta Negra recebeu este nome porque os nadadores inspiraram-se na original árabe por ser no mar e  ser  grande, certeza. Mas a “nossa”, plataforma flutuante a 500 metros da praia e próximo ao Morro do Careca, é sinônimo de reunião, descanso temporário e comunhão com natureza e está  perto de um incrível santuário ecológico – o Morro do Careca, que é hoje o cartão de visita da capital potiguar.  Um local com uma energia incrível, uma enseada tranquila capaz  de purificar corpo  e alma. 

Agora Dubai é nossa queridinha. Ela faz parte da gente  e nós fazemos parte dela e ela já virou ‘point’ e vai ser ponto turístico daqui a pouco.” Madalena Nunes  –  que representa  nadadores  de  Ponta Negra (ANPN)

“O sucesso plataforma dá-se pelo tipo de mar de Ponta Negra, tranquilo, muito pacífico. No pé do Morro, então, é uma piscina”, explica a nadadora que coleciona troféus como campeã de natação ao longo de sua carreira. À parte ao seu trabalho como corretora imobiliária, Madalena ainda encontra tempo para agitar e mobilizar a turma de diversos grupos de nadadores de Ponta Negra  para realizar eventos, inclusive festas e até brincar no carnaval.  

Madalena Nunes - foto ANPN
Foto cedida pelo nadador e idealizador da TV NPN, Humberto Maurício.

Além de Madalena, muita gente que gosta de interagir mostra o que de melhor o grupo faz. Humberto Maurício , nadador movimenta agita a galera com a  TV NPN que tem canal no Youtube. 

TV NPN cobriu a entrega de prêmios para quem nadou de  7 e 14 km por mês.

Madalena também conta a história como começou e não foi de agora. Começou com um  grupo chamado  Poseidon. Nadadores sempre foram motivados a realizarem percurso nas praias de Natal já há décadas. Mas o  movimento intensificou-se com o WhatsApp, no qual a interação serviu para criação de  diversos outros grupos. O trabalho é coletivo e  cada qual busca o grupo que  se afina mais sempre  com  o objetivo de nadar. Antes da Dubai tinham jangadas ancoradas a 500 metros, cada grupo com a sua e a dos nadadores chamava-se Catamarã. O problema que era de madeira e tinha problemas de manutenção e a “gente se ralava nela”, conta Madalena. A solução era construir uma base de plástico, blocos como lego. A ideia quem teve e apresentou foi o Cézar, que dirige o CTF – Centro de Treinamento de Esporte, em Ponta Negra, para quem tem interesse de aprender a nadar e outros  esportes.  Da ideia para concretizar foi um vapt-vupt, uma vaquinha para angariar grana e comprar os bloco ( como legos). Na época custou 12 mil reais e foi suado e conquistado a partir das doações de nadadores e interessados. 

Turma de nadadores que participaram do aniversário da Dubai
Turma das mulheres nadadoras - Madalena de azul

No dia 18 de fevereiro a Dubai completou cinco aninhos de instalação. A festa foi com direito a bolo  e um relax. 

Os nadadores e amigos de Ponta Negra, Cosimo, Adilson Costa e Humberto Mauricio gentilmente cederam as imagens e vídeos para ilustrar o artigo e mostrar aos leitores a dimensão  desse movimento em prol da saúde e do bem estar.

Os  grupos de nadadores, de stand up e as escolas instaladas nas próximidades da praia são, sobretudo guardiãs dessa enseada maravilhosa.

Agora vou contar um segredo a vocês: eu ainda não conheço a Dubai. Fiz duas tentativas e me percebi com braçadas desordenadas, fôlego de dar dó e medo do mar. Estou num processo terapêutico , ops … de aprendizado de técnicas naquela escola pertinho do Morro. Isso porque tudo começou com Talita Smith, a osteopata que, entre um toque e outro numa dor insana no pescoço, simplesmente me colocou no grupo dos nadadores. Me senti poderosa e lá fui me aventurar a chegar na Dubai, achei que nadando cachorrinho e boiando ia a qualquer lugar neste mar pacífico. 

Mas o meu corpo não foi pacífico comigo.. rsss. Aí lembrei do meu amigo Flávio Cunha na Olímpica Piscina que tornou hilária a forma como aprendeu a  nadar.Assim, numa boa rindo das minhas limitações  tratei de resolver os entraves sem acanhamento. Eu chego lá na Dubai porque já me apropriei do “nossa”. Ora vejam só! 

E você?

Não se acanhe…

Se ainda  não conhece a “nossa” Dubai e  curte nadar e desfrutar do balanço das ondas do mar, achegue-se…….. A Dubai te espera!

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