Sommerset House - Foto del Trip Advisor

Somerset House: visita obrigatória quando a Londres turística fica para trás

Sei que Londres tem milhões de galerias de arte, de museus e de coisas para fazer. Se você quiser vir aqui e pensar que vai dar conta de tudo na primeira vez, esquece.

Ou você mora aqui pelo menos dois anos sem fazer nada e se dedica a visitar um lugar diferente por dia, ou você não vai conseguir.

Amo essa cidade.

Para quem sabe, há 12 anos vivi aqui por quase dois anos e desde que deixei Londres volto periodicamente para rever amigos e para fazer coisas que simplesmente não posso fazer em outra cidade.

No meu aniversário do ano passado estive aqui uma semana, infelizmente sem tempo de fazer muita coisa que eu gostaria porque estava acompanhada de gente que não conhecia bem a capital inglesa. Só que esse ano surgiu a oportunidade de voltar sozinha e planejar com cuidado as coisas que há anos que não faço.

Uma delas foi visitar novamente a Somerset House, um dos grandes edifícios históricos do Reino Unido que abriga diversos museus, restaurantes e cafés.

Construído no século XVIII pelo Sir William Chambers, o edifício foi destinado originalmente a ser sede de vários escritórios governamentais, sociedades cientificas e oficinas navais. A Somerset House está bem no centro da cidade, nas margens do Tamisa, mas não é o primeiro destino dos turistas.

Pode ser até engraçado, mas é um dos poucos lugares em que se pode encontrar ingleses em Londres.

Dito e feito, fomos David e eu na Somerset House com a intenção de ver a exposição da Courtland Gallery, que faz pelo menos uns 10 anos que não vou. Acabamos vendo outras duas exposições ali nas outras galerias do edifício.

Fotos da World Illustration Awards - Jaqueline D'Hipólito Dartora
Fotos da World Illustration Awards – Jaqueline D’Hipólito Dartora
World Illustration Awards

Começamos pela exposição “World Illustration Awards” que está situada na entrada principal de frente para o rio Tamisa e que apresentava as melhores ilustrações do ano ganhadoras do prêmio mundial de ilustração pela Association of Illustrators (AOI). É o sexto ano consecutivo que a Somerset House abriga a exposição e posso dizer que estou impressionada pela qualidade dos trabalhos que vi ali.

Com mais de 2300 participantes de 64 países diferentes, este ano a exposição “ Worlds Illustration Awards” apresenta 50 projetos selecionados em oito categorias diferentes, que vai desde a publicidade até design de livros e trabalhos editoriais.

Fotos da World Illustration Awards - Jaqueline D'Hipólito Dartora
Fotos da World Illustration Awards – Jaqueline D’Hipólito Dartora

Os trabalhos originais incluem murais, pôsteres, embalagens e livros infantis desenvolvidos por artistas dos Reino Unido, Estados Unidos, Itália, Holanda, Coreia do Sul, Hong Kong e Israel. Encontramos também trabalhos de outros artistas de outras partes do mundo, todos com o seu toque singular que nos fazem viajar através do desenho.

A exposição é gratuita e vale muito a pena visitar se você quer conhecer algo mais que a típica Londres.
Fotos da World Illustration Awards - Jaqueline D'Hipólito Dartora
Fotos da World Illustration Awards – Jaqueline D’Hipólito Dartora
Fotos da World Illustration Awards - Jaqueline D'Hipólito Dartora
Fotos da World Illustration Awards – Jaqueline D’Hipólito Dartora

No mesmo edifício vimos que tinha uma outra exposição, essa vez mais interativa e quem sabe a que eu mais gostaria dado minhas inclinações pelo mundo dos aromas e do vinho.

O leitor não se equivoque, porque não fui a nenhuma exposição de enologia, mas sim de perfumes.

Uma exposição multissensorial que recorre a história do perfume e do porquê usamos perfume por intermédio dos seus 10 criadores pioneiros e com isso, nossas percepções mudaram radicalmente nos últimos 20 anos.

Decidimos não entrar porque nossa intenção era ir na Courtland Gallery, mas só a parte de souvenir da exposição já chamou a atenção em todos os aspectos. Parecia que em todo momento foi como se eu mergulhasse no mundo dos sentidos, sentidos esses que muitas vezes não prestamos muita atenção. Assim foi como eu descobri que adoro o vinho.

A exposição oferece a oportunidade de interagir com os aromas mais comuns dos perfumes recorrendo aromas florais, especiarias, frutas e verduras. E na loja de souvenir apresentava um leque de fragrâncias em que você cheirava e tentava descobrir o aroma.

Uma pena que nesses 4 dias não foi possível entrar na exposição, mas não podia deixar de citar ela sabendo que ela está ali e que muita gente pode ter essa experiência.

Finalmente chegamos a exposição que fazia anos que não visitava. Se trata da exposição permanente da Courtland Gallery, uma das poucas galerias de Londres que cobra entrada, mas que vale visitar só pelo seu acervo de arte impressionista.

A Bar at the Folies-Bergère (1882) – Édouard Manet

A galeria alberga esculturas de Degas, Rodin e quadros de Renoir, Pisarro, Manet, Montet, Van Gogh e muitos outros expoentes do movimento impressionista, além de pinturas que vão desde os séculos XVI até o século XX. São quatro andares de salas, cada uma dedicada a um século e algumas salas exclusivamente dedicada a um movimento. A entrada custa 8 libras e em média os visitantes levam umas 2 horas para fazer a galeria.

Se você visitar no inverno, pertinho do natal, a Somerset House também tem uma das pistas de patinação no gelo mais famosas de Londres. No verão, no mesmo lugar da pista têm fontes que brotam do asfalto mesmo. O edifício também dispõe de restaurante e cafeteria. Uma boa pedida para um dia chuvoso londrino.

Foto: David del Rio
Foto: David del Rio

Somerset House: visita obrigatória quando a Londres turística fica para trás.

Sei que Londres tem milhões de galerias der arte, de museus e de coisas para fazer. Se você quiser vir aqui e pensar que vai dar conta de tudo na primeira vez, esquece. Ou você mora aqui pelo menos dois anos sem fazer nada e se dedica a visitar um lugar diferente por dia, ou você não vai conseguir.

Amo essa cidade. Para quem sabe, há 12 anos atrás eu vivi aqui por quase dois anos e desde que deixei essa cidade volto periodicamente para rever amigos e para fazer coisas que simplesmente não posso fazer em outra cidade.

No meu aniversário do ano passado estive aqui uma semana, infelizmente sem tempo de fazer muita coisa que eu gostaria porque estava acompanhada de gente que não conhecia essa cidade bem. Só que esse ano surgiu a oportunidade de voltar aqui sozinha e planejar com cuidado as coisas que faz anos que não faço. Uma delas foi visitar novamente a Somerset House, um dos grandes edifícios históricos do Reino Unido que abriga diversos museus, restaurantes de cafés.

Construído no século XVIII pelo Sir William Chambers, o edifício foi destinado originalmente a ser sede de vários escritórios governamentais, sociedades cientificas e oficinas navais. A Somerset House está bem no centro da cidade, nas margens do Tamisa, mas não é o primeiro destino dos turistas. Pode ser até engraçado, mas é um dos poucos lugares em que se pode encontrar ingleses em Londres.

Dito e feito, fomos David e eu na Somerset House com a intenção de ver a exposição da Courtland Gallery, que faz pelo menos uns 10 anos que não vou. Acabamos vendo outras duas exposições ali nas outras galerias do edifício.

Começamos pela exposição “World Illustration Awards” que está situada na entrada principal de frente para o rio Tamisa, e que apresentava as melhores ilustrações do ano ganhadoras do prêmio mundial de ilustração pela Association of Illustrators (AOI). É o sexto ano consecutivo que a Somerset House abriga a exposição e posso dizer que estou impressionada pela qualidade dos trabalhos que vi ali. Com mais de 2300 participantes de 64 países diferentes, este ano a exposição “ Worlds Illustration Awards” apresenta 50 projetos selecionados em 8 categorias diferentes, que vai desde a publicidade até design de livros e trabalhos editoriais.

Os trabalhos originais incluem murais, pôsteres, embalagens e livros infantis desenvolvidos por artistas dos Reino Unido, Estados Unidos, Itália, Holanda, Coreia do Sul, Hong Kong e Israel. Encontramos também trabalhos de outros artistas de outras partes do mundo, todos com o seu toque singular que nos fazem viajar a través do desenho. A exposição é gratuita e vale muito a pena visitar se você quer conhecer algo mais que a típica Londres.

No mesmo edifício vimos que tinha uma outra exposição, essa vez mais interativa e quem sabe a que eu mais gostaria dado minhas inclinações pelo mundo dos aromas e do vinho. O leitor não se equivoque, porque não fui a nenhuma exposição de enologia, mas sim de perfumes.

Uma exposição multissensorial que recorre a história do perfume e do porquê usamos perfume a través dos seus 10 criadores pioneiros, no qual mudaram nossas percepções radicalmente nos últimos 20 anos.

Decidimos não entrar porque nossa intenção era ir na Courtland Gallery, mas só a parte de souvenir da exposição já chamou a atenção em todos os aspectos. Parecia que em todo momento foi como se eu mergulhasse no mundo dos sentidos, sentidos que muitas vezes não prestamos muita atenção. Assim foi como eu descobri como eu adoro o vinho.

A exposição oferece a oportunidade de interagir com os aromas mais comuns dos perfumes recorrendo aromas florais, especiados e de frutas e verduras. E na loja de souvenir apresentava um leque de fragrâncias em que você cheirava e tentava descobrir o aroma.

Uma pena que nesses 4 dias não foi possível entrar na exposição, mas não podia deixar de citar ela sabendo que ela está ali e que muita gente pode ter essa experiência.

Finalmente chegamos a exposição que fazia anos que não visitava. Se trata da exposição permanente da Courtland Gallery, uma das poucas galerias de Londres que cobra entrada, mas que vale visitar só pelo seu acervo de arte impressionista.

A galeria alberga esculturas de Degas, Rodin e quadros de Renoir, Pisarro, Manet, Montet, Van Gogh e muitos outros expoentes do movimento impressionista, além de pinturas que vão desde os séculos XVI até o século XX. São quatro andares de salas, cada uma dedicada a um século e algumas salas exclusivamente dedicada a um movimento. A entrada custa 8 libras e em média os visitantes levam umas 2 horas para fazer a galeria.

Se você visitar no inverno, pertinho do natal, a Somerset House também tem uma das pistas de patinação no gelo mais famosas de Londres. No verão, no mesmo lugar da pista tem umas fontes que brotam do asfalto mesmo. O edifício também dispõe de restaurante e cafeteria. Uma boa pedida para um dia chuvoso londrino.

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Consumo, universo feminino e aculturação no Salão Paranaense

O 66o. Salão Paranaense  mostra um mundo conturbado, mas ainda amparado pela fantasia e delicadeza do universo feminino. O Museu Oscar Niemeyer abriga esse ano o Salão que é um dos prêmios mais tradicionais do Paraná e importante do Brasil.

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As obras do artista paulista Beto Shwafaty, Aculturação (não) é integração I (Vale do Rio Doce/Mariana) nos lembra o caso de Mariana e a impunidade existente nesse país.

Nova linguagem sobre velhos problemas

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Os objetos do Museu Impossível das Coisas Vivas também acusam silenciosamente e de forma conceitual  a falta de sensibilidade do homem. Efigênia Rolim, com seu sapato de papel, Anna Israel, na Estante de Concreto, Jan M. O, na série EGO, entre outras, juntas denunciam a ação destruidora da sociedade de consumo.

É uma leitura artística da atualidade que se permeia com a delicadeza do universo feminino.

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A mulher marca território no Salão e estimula um encontro com os sonhos, a fantasia, com a construção  de algo esteticamente belo pelo tecer à mão, fio a fio, ponto por ponto, os segredos que habitam na mente de todas elas. O caminho ao santuário particular é ladeado por pedras carregadas de símbolos e lembranças.

A instalação Segredos Que Habito, de Claudia Lara, Giovana Casagrande, Leila Alberti, tem a fantasia e beleza feminina em meio ao caos. Duas Meninas, de Eduardo Custódio, também nos remetem ao lado lúdico da vida.

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Outras, tanto geniais, dizem muito em seu silêncio nas formas, nas cores, nas fotos, na mensagem como M(USE)U, na fachada do MAC/Paraná, ou na escultura de Simone Fontana Reis, Seios da Amazonia, na impressão fotografica de Constance Pinheiro, em Refúgio X.

Olhar Crítico

O Salão Paranaense é a história da arte no Paraná. O trabalho do pesquisador paranaense, Artur Freitas,  professor-doutor em arte paranaense da Universidade Federal do Paraná, relata como se consolidou o moderno na arte em nosso estado, nas  décadas de 50 e 60.

Tudo começou quando um grupo de artistas, entre eles Fernando Vellozo, Ennio Marques, Garfunkel,  se posiciona contra o academicismo em nosso estado. Os dados mostram que o Salão Paranaense está  presente nesta trajetória de transformação.

Saiba mais sobre o trabalho de Artur 

Um dos primeiros fatos ocorridos dentro do Salão  foi o incidente de 1957 que ganhou notoriedade nacional.  Um grupo de artistas de tendência moderna ficou inconformado com a premiação dada pelo Salão Paranaense que valorizou a arte acadêmica. O grupo retirou suas obras do local e criou um evento paralelo chamado o Salão dos Pré-julgados.

Este resumo histórico é para dar a dimensão da importância do Salão como evento de arte,  ao longo de seus 72 anos de existência.

O seminário. 2004

La inquietudine estetica di Botero e lo sguardo vuoto

“La deformazione nei miei quadri deriva da inquietudine estetica, ha una ragione stilistica”. Fernando Botero.

Visitare una mostra dell’artista colombiano è un invito a riflettere sulle norme sociali.

Anche se lui nega la satira dietro i suoi temi, il dialogo con la poetica con l’opere hanno sempre un pizzico di ironia nascosta e suoi personaggi portano uno sguardo vuoto.

“Qualche volte nella mia pittura i temi sono deformati e questo può dare l’impressione che io fornisco un commentario della vita o che faccio della satira”.

Nuncio - 2004
Nuncio – 2004

Per il visitatore più attento, tuttavia, è difficile non essere coinvolti con l’ironia espressa, soprattutto nella scena rappresentata e nel viso.

La Fornarina - 2008 repaginando Raffaello
La Fornarina – 2005 rivisitando Raffaello

Ciò che attira più attenzione è lo sguardo dei personaggi, soprattutto quando lui tratta di temi come la politica e la religione.

Botero è nato in Colombia, dove ha vissuto fino all’adolescenza. Poi andò in Europa e dove ha sviluppato la sua arte con ispirazione da maestri della pittura rivisitando molte pitture famosi, ad esempio, Rubens e sua moglie (2005), Dopo Velasquez, (1959).

Le donne boteriana
Il bagno 2001
Il bagno 2001

Quando rappresenta la donna con volume lo fa di un modo che trasferisce allo spettatore tutta la sensualità femminile tanto nello sguardo come nei gesti.

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“Il problema è  di determinare la forma del piacere quando guarda un dipinto. Per me il piacere viene dall’esaltazione della vita, che esprime la sensualità delle forme. Per questo ragione il mio problema formale è creare la sensualità attraverso le forme”.

Nella mostra Botero, ospitata nel Complesso del Vittoriano, Roma, che rimarrà fino al 27 agosto, ha percorso è istruttivo.

IMG_2645Si inizia con le sculture, tra cui, Ballerina (2013), Leda e il cigno (2006), segue con la fase in cui rivisita i grandi maestri come la pittura  After Velasquez (1959), tratta di temi come religione, la politica, il circo e nudo artistico, in particolare femminile.

Depois de Velasquez - 1959
Depois de Velasquez – 1959

Fernando Botero (1932), pittore, e Gabriel Garcia Marquez (1927-2014), scrittore, entrambi colombiani, sono così attuale quando ci trasportano nel mondo dei sogni ispirati dalla triste e ironica realtà dal continente sudamericano.

O presidente e sua mulher.
Il presidente e sua famiglia
Il presidente e la first lady. 1959
Il presidente e la first lady. 1959
Il presidente . 2004
Il presidente . 1987