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Sii amico del Dandô. Collabora con la più grande rete di musicisti in Brasile

Il sito PanHoramarte inizia una campagna a sostegno della più grande rete di musicisti in Brasile - Dandô.

La nostra pagina speciale Arte in parole Suoni e movimenti sarà aperta per un mese a tutti coloro che sono interessati a diventare Amici del Dandô, con qualunque contributo. La donazione serve per dare forza ai nostri musicisti e incoraggiamento a non rinunciare a cantare e sognare.

E PayPal per i contributi nazionali / internazionali viene utilizzata la e-mail: circuito.dando@gmail.com

Coisa Nossa Uberaba – Dandô – Sol Bueno e Ricardo Rodrigues / É de coco

Il circuito di muscisti mira nelle persone come parte di un tutto.

Il circuito è eloquente nel suo concetto e sua mira è fare le persone vivere alla collettività nel suo insieme. “È risvegliarsi dalla sensibilità come parte della coscienza collettiva, cosa che ci stiamo allontanando con il passare degli anni”, afferma la creatrice del circuito, Katya Teixeira.

Scopri di più sul movimento Dandô e sintonizzati con cantanti provenienti da tutto il Brasile.

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Seja amigo do Dandô. Colabore com a maior rede músicos do Brasil

O PanHoramarte abre espaço para uma campanha de apoio a maior rede de músicos do Brasil, o Dandô.

Nossa página especial Arte em Palavras Sons & Movimentos estará por um mês aberta para todos interessados em tornarem-se Amigos do Dandô, com qualquer que seja a contribuição. A doação é para dar força aos nossos músicos e estímulo para não desistirem de cantar e sonhar.

Para quem quiser contribuir pode entrar na página, cujo link está acima, também utilizar o Pix: circuito.dando@gmail.com  

E o PayPal pra contribuições nacionais/internacionais também é utilizado o mesmo e-mail.

Quem quiser contribuir mensalmente com débito automático no cartão R$ 20,00 pelo sistema PagSeguro
Amigos do Dandô 

 

Coisa Nossa Uberaba – Dandô – Sol Bueno e Ricardo Rodrigues / É de coco

O circuito é eloquente em seu conceito e tem como alvo o despertar as pessoas para o coletivo como um todo.  “É um despertar do sensorial, da consciência coletiva e que estamos nos distanciando com o passar dos anos”, afirma a criadora do circuito, Katya Teixeira.

Conheça mais sobre o movimento Dandô sintoniza-se com cantadores de todo o Brasil.

 

 

 

Cabeça de Medusa, (1578).Caravaggio

Escudo da Medusa de Caravaggio para aterrorizar o inimigo

A deusa Minerva colocou em sua Égide (escudo mágico), a cabeça da Medusa para aterrorizar os inimigos.

Para compor essa analogia simbólica em tempos de Covid 19, nada mais expressivo do que representá-la pela obra  ‘Cabeça de Medusa’ pintada por Michelangelo Merisi de Caravaggio em 1578.  

O ‘escudo’ pintado por Caravaggio que se encontra na Galleria degli Uffizi, em Florença, é magnífica em todo o seu contexto, tanto pela história baseada na mitologia grega como pelo uso de fortes contrastes cromados entre a luz e a sombra.

O rosto da Medusa é apanhado no momento do grito, resultante do corte repentino da cabeça de cuja base jorra sangue. Os olhos arregalados e alucinados pelo horror, a tensão do cenho franzido, a boca aberta, com o espasmo de um grito e o fundo escuro do interior, são realçados pela luz quente e repentina. A luz também destaca o horror produzido pelo cabelo das cobras

Testa di Medusa - 1578 (Galleria degli Uffizi

Caravaggio (1571- 1610) pintor italiano notável da antiguidade, cuja vida foi curta e atribulada, pintou sua Medusa, em óleo sobre tela aplicada num escudo de madeira. A obra foi encomendada  pelo cardeal Francesco del Monte, que representava a casa dos Medici na cúria, para ser presenteada a Ferdinando I – sacro imperador romano (1556).

“O tema da Medusa, caro aos Medici, não parece ter sido acidental. No campo humanístico, a cabeça da Medusa ou Górgona tinha um valor simbólico como alegoria da prudência e da sabedoria. Esta simbologia era bem conhecida e presente em muitos tratados de pintura da época. De fato, no Diálogo das Cores de Ludovico Dolce (1565), lemos que a Medusa representa a prudência adquirida pela sabedoria. O presente da imagem da Medusa, portanto, teve um valor auspicioso (além, é claro, do tradicional apotropaico – de espantar as influências maléficas). Fonte: Wikipédia

Como se sabe, o tema deriva de Hesíodo (Teogonia, 274-284) e, sobretudo, de Ovídio (Metamorfose, IV, 769-803). Medusa ou Górgona era um monstro com a cabeça coberta por uma cabeleira de cobras sibilantes, cujo olhar tinha o poder de petrificar qualquer um que a olhasse. O herói Perseu, graças à ajuda de Minerva e Mercúrio, encontrou Medusa e a matou cortando sua cabeça. Para evitar o olhar aterrorizante, o herói não olhou para o monstro, mas para seu reflexo em um escudo de bronze brilhante. Mais tarde, ele doou a cabeça decepada (que ainda mantinha seu terrível poder) para Minerva, que a colocou em sua égide para aterrorizar os inimigos.

Imagem via internet.“Il Peccato Originale e Cacciata dal Paradiso Terrestre” — BUONARROTI, Michelangelo (circa 1510) Domínio Público

Eva na contemporaneidade acusaria Adão de espalhar ‘fake news’

Na era da pós-verdade, um jeito elegante de definir a mentira descarada, colocamos para reflexão como Eva enfrentaria os relatos sobre ela.

A provocação sobre o que pensaria Eva foi inspirada na frase de Eduardo Galeano que circula pela Web: se Eva pudesse rescrever o Gêneses acusaria Adão de contar mentiras à imprensa.

No entanto,  a viagem no tempo  é feita exatamente neste Dia Internacional da Mulher para acompanhar como foi construída a  imagem do feminino ao longo da história, à parte os ensinamentos religiosos. Hoje, Eva seria militante pelos direitos da mulher e certamente acusaria Adão de espalhar notícias falsas sobre ela – ‘fake news’.

É interessante percorrer a História da Arte e verificar como os artistas interpretavam Eva em suas telas. Observar as expressões na fisionomia e no corpo e situar a obra no momento em que foi criada.  A primeira trata-se da Expulsão do Paraíso (Capela Sistina), do pintor renascentista italiano, Michelangelo (1475-1564). Em plena Idade Média, idade das trevas, dos castigos e temor a Deus. Eva de Michelangelo aparece envergonhada….

O também italiano Tiziano, da mesma  época, retrata Eva curiosa, buscando a maçã e Adão tentando dete-la com a mão no ombro. Será? Talvez seja pura viagem criativa…

Adão e Eva - Tiziano (1490- 1573). Foto internet

A tela abaixo é de Paul Gauguim, do início do século XX – 1902. Eva nesta representação está enfrentando sua própria solidão, considerando que Adão, por sua vez, virado de costas demonstra que não é nada companheiro dela. Mais interessante ainda é o personagem feminino colocado no alto. Será Deus feminino, para ele?

Esta litogravura de Salvador Dalí, o gênio da surrealismo na arte, é uma interpretação de Eva um pouco mais leve, apesar da nuvem negra que paira sobre ela.  O diálogo fálico da serpente com os dois e a borboleta em tamanho maior para o homem, talvez propõem a força da sexualidade masculina em relação a feminina. Muito instigante este símbolo cobrindo as genitálias.

Adão e Eva, de Ismael Nery, o único considerado surrealista no Brasil, revela nossa brasilidade.  Também é do início do século XX. A negritude do casal e a descontração de Eva. Sinceramente, Nery em sua criação, representou um Adão, aparvalhado, como podemos dizer anestesiado. Eva com uma certa vergonha ao cobrir-se timidamente., embora firme carregando o seu homem.

Ahhh… Aqui apreciamos o colombiano, Fernando Botero, com seus personagens gordos. Fantástico em suas interpretações, Botero revela que algumas vezes na sua pintura os temas são deformados e parece dar a impressão que faz uma sátira. “Isso não é verdade. As deformações em minha obras, tem fundamento numa inquietude estética por razões estilísticas”. 

 Cá pra nós, as obras de Botero são consideradas críticas sociais, políticas e de costumes. Observem atentamente esta obra e constatem que tanto Adão como Eva estão com o olhar no mesmo nível, cada qual com sua maçã e a serpente tentando alcança-las e um detalhe: Eva está com a maçã mordida. Ousada mulher! 

Botero fez esta obra em 2005, em pleno século XXI, com toda a transformação e o grau de igualdade da mulher em relação ao homem. A maçã foi uma escolha dos dois e a cumplicidade no olhar revela que estão muito juntos nesta história. Legal não acham?

Adão e Eva (2005) - Fernando Botero

Para encerrar este percurso buscando a imagem de Eva na História da Arte, colocamos intencionalmente a escultura do casal etrusco, em terracota, que hoje encontra-se no Museu de Vila Júlia de Roma. Não refere-se ao tema Adão e Eva, embora tenha o sentido de significar o papel da mulher na arte e na história.. A mulher etrusca ,segundo relatos dos filósofos e historiadores da antiguidade, Teopombo de Chio e Aristóteles,  era culta, independente e livre.

 O misterioso povo etrusco viveu ao sul do rio Amo e ao norte doTibre, mais ou menos nas áreas equivalentes a Toscana, Lácio, Campana e Umbria, na Itália,  em torno do século VI a. C.  Isso mesmo, antes de Cristo, na mais remota antiguidade, as mulheres tinham voz nos votos, ao lado dos companheiros nas festas, escolhiam seus parceiros para ter filhos. Uma civilização que foi praticamente apagada da história e as mulheres, por sua vez, interpretadas pelos arqueólogos como libertinas e promíscuas pelas figuras encontradas nas tumbas.

Mas é assunto para o próximo artigo!