quando chegava perto, uma ou duas semanas antes, a etapa era de colorir os ovos com ‘papel crepon’.
As cascas eram fervidas junto com o papel colorido par tingir de acordo com a cor escolhida. Com outro pedaço do papel se fazia recortes em fru-fru para servir de tampa e fechá-las depois de recheadas com amendoim achocolatado feito em casa, bala de goma e outras guloseimas pequenas.
Minhas memórias coincidiram com as lembranças de Yedo, que escreveu sobre sua Páscoa em família, no contato que fiz pedindo permissão para usar as fotos pelo messenger.
“Desde criança (hoje estou com 71 anos), sempre se fazia as cestinhas de Páscoa, decoradas com cascas de ovos, coloridos, recheados com amendoim achocolatado ou confeitos e balinhas coloridas. No início, tingimento com papel crepon, casca de cebola, flores, beterraba, etc. As cestinhas eram bem coloridas. Colocavam os nomes, escondiam e as crianças acordavam bem cedo e iam no jardim e quintal procurar. Mais recentemente, quando Pomerode começou a fazer a tanenbaum, seguiram os passos. Minha mãe, minhas tias, vizinhas, se reuniam para preparar quando a gente dormia. Nos ficávamos na expectativa. Eram bons momentos e boas lembranças”, contou Yedo.