DSC01324

Venice Biennale: contemporary art and provocation between physical work and the magic concept

The Probable Trust Registry: The Rules of the Game #1-3, 2013. Installation + Participatory Group Performance: three embossed gold vinyl wall texts on 70% grey walls; three circular gold reception desks, each 1,83 m D x 1,6 m H; contracts; signatories’ contact data registry; three administrators; self-selected members of the public. #13001.1-3. Photo credit: E. Frossard. Courtesy Elizabeth Dee Gallery. Collection of the Adrian Piper Research Archive Foundation Berlin. © APRA Foundation Berlin. – See more at: http://www.artslife.com/2015/05/09/premi-della-56-esposizione-internazionale-darte/#sthash.V4BGhJbm.dpuf

Although the Venice Biennale mobilize contemporary artists of renown and be an international and fascinating event for those who live the daily life of plastic art, the language of the works and installations, some pure metaphors or concepts on a subject, is hard to be understood by the lay public. Maybe that’s the reason why contemporary art is so criticized in a time when is in discussion what is art and what is not.

Often, the poetic of the concept delights far more than the work itself and when the spectator stands in front of it to appreciate, feels the material image do not correspond or is not formatted with the creative journey he made about the proposed meaning based on the artist concept.

Is like reading a fiction book and then watching the movie on the same subject. There are light years of distance between the physical work, material, to the creative conception of the spectator about the artwork. This space between visual reality and the magic of thinking in poetic art will never be filled. The thought and creativity, both from artist as the spectator, travel to infinity and matter is finite.

Japan Pavilion. Biennale, 2013

That is the reason why there are a sort of disappointment felt by the lay visitor to an exhibition of contemporary art and that consequently restricts the interest to a select group. It is a pity! Contemporary art translates, with refinement, the paradigms of modern society. Understand the actuality under the art look is to enhance the senses.

This reflection is necessary to interpretate the content of the curators of Biennials which occurs in every corner of the planet, when conduct the general theme of the exhibition to social, environmental and political topics. In successive Biennial in Venice this posture is visible, especially at the 56th International Exhibition of Art 2015, where the attention is focused to the most urgent geopolitical issues. Read more in the Bienniale site in Italian.

 

Image by the internet. Work of the Brazilian artist Rosana Palazyan

 

In this pavilion, which has as subtitle “Contemporary artists of Armenian diaspora”, are exhibited works of 18 invited artists, among them the Brazilian Rosana Palazyan, born in Rio de Janeiro, in the Engenho de Dentro, which is part of the third generation – the grandchildren of those who survived the massacre perpetrated by the Ottoman Empire in the giant and compulsory march to take Armenian out of the current Turkey.

The best artist of the Exhibition, according to the jury, was Adrian Piper and who won the Gold Lion, whith the work The Probable Trust Registry: The Rules of the Game #1-3 (USA, 1948; Arsenale, Corderie). “Avant-garde artist, Piper has renewed conceptual practice inserting personal subjectivity – of his being, of his audience and the audience in general. His presentations invite to engage in a lifelong practice of personal responsibility and draw attention to the ephemeral and fleeting value systems.”. Original publication here.

O Leão de Prata ficou por conta de uma jovem artista da Coreia do Sul, Im Huen-Soon, com Factory Complex, 1969. “For an exciting video installation that explores the nature of insecurity in relation to the conditions of women’s work in Asia. Factory Complex takes the form of a documentary, but through a direct and mediated slightly with her subjects and their working conditions.”

Three special mentions for Harun Farocki (Germany), Collective Abounaddara (Syria), Massinissa Selmani (Algeria). Harun received for being a fundamental figure in the cinema after the war. The Collective of Syria for its extraordinary courage in documenting the political conflict and struggle for human survival in today’s Syria without sneak. To Massinissa Selmani for work performed through a simple medium but able to focus beyond its dimension. The jury also decided to award the pavilion of the United States for the representation of Joan Jonas, an important artist for his work and his influence – They Come to Us Without a Word.

Brazilians

Image by internet. André Komatsu, Berna Reale and Antonio Manuel, in the 56ª Bienal de Veneza/Image: Patricia Rousseaux published here.

The Brazilian pavilion is represented at the Venice Biennale 2015, entitled “Is so many things that do not fit in here”, with works of the artists André Komatsu, Berna Reale and Antonio Manuel, invited by the curator Luiz Camillo Osorio. Both three built a place of imprisonment as a critical to a false freedon where transits the contemporary individual.

“Is like if the trio says that to be free, we must be locked in a space surgically clean, fake, set up by our imagination, aesthetics of ‘condominium’, citing Christian Dunker. And there are also the imprisionment of another, in economic poverty, physical violence, social and cultural, which is a way to guarantee our own and mean survival”, from the website Brazilians.

Another Brazilian who were present in Venice isSonia Gomes, born in Minas Gerais, who is among the 136 selected by the curator of the Biennale, the Nigerian Okwui Enwezor. Sonia works with fabrics, embroidery, twisted and torn. “The material comes asking for help. ‘Don’t let me die. Let me live in another body’. Read more about Sonia Gomes.

sabugo

O Sabugo

 

Penso que fui professor (hoje aposentado) por vocação. Nesta profissão, além de transmitir os conteúdos procurei sempre ter a melhor relação com meus alunos, geralmente os adolescentes de nível médio. Mas quando hoje me contam causos daqueles tempos fico arrepiado, já que – me parece – essa relação mudou e os professores de hoje em dia precisam tratar seus alunos com a máxima diplomacia. Se derem uma ‘escorregadela’ são alvos de reclamações e às vezes, até agressões. Mas como nem tudo é perfeito, este ‘causo’ é de uma ocasião que me dei mal.

Era professor de ensino médio acostumado a lidar com adolescentes. Por isso, fiquei desapontado quando a diretora do novo colégio que eu tinha sido nomeado entregou-me uma turma de crianças de quinta série, todas acostumadas a rodearem a professorinha e a chamarem de tia. Mas como eu era novo na escola, tive que me vestir de humildade e aceitar sem pestanejar a função.

Decorridos mais ou menos dois meses de aulas, a zelosa diretora convocou uma reunião de pais e professores para estabelecer as normas da escola e algumas mudanças para o restante do ano letivo.

Era um sábado. Chateado com a obrigação cheguei atrasado e coloquei-me lá no fundão do auditório, de pé porque naquela altura todas as cadeiras estavam ocupadas. Lá na frente a chefia discorria sobre itens comuns como a necessária disciplina dos alunos, pedindo o devido apoio para os pais. Eis que no meio da monotonia, levanta-se um senhor pedindo para falar. Enquanto a diretora esperava curiosa, ele desabafa:

“ – Senhora diretora, que absurdo! Tenho que fazer um denúncia grave: um professor chamou meu filho de ‘sabugo’!

Quase cai sentado. A palavra ‘sabugo’ varou a sala como uma flecha me atingindo no coração. Esta era minha expressão favorita quando brincava com meus alunos adolescentes, com os colegas professores e até usava-a comigo mesmo. Mais ou menos assim: quando os alunos me pediam algo fora do meu alcance, dizia, ‘Não posso fazer porque sou sabugo’ (subordinado).

Com a reclamação do pai, toda a sala me pareceu escura. E eu devo ter ficado vermelho ou a cor que valha. Que vergonha! Constrangido, olhei com o rabo dos olhos e lá estavam os colegas com os rostos virados no meu sentido. Todos continham seus risinhos cínicos!

A diretora tomou as dores do pai. Indignada gritou aos quatro ventos:

“– Sempre oriento meus professores para respeitarem nossas crianças!”

Com os olhos fixos nos tacos do chão vi um vão entre duas peças mal colocadas. Desejei me enfiar naquele espaço mínimo.

O tempo parou. A diretora aproveitou para engatar um sermão geral:

“ – Por estarem em formação é que temos que ter todo o cuidado com que falamos. Devemos tratar nossos alunos de maneira digna!”

E ainda arriscou uma ‘pérola’:

“ – Não somos nós, adultos, os espelhos das crianças?”

Assim por diante. A diretora deixou a marcha na banguela e falava, falava… Seu discurso não tinha fim.

Finalmente fui me recompondo. Por instinto de autopreservação procurei dentro do mim alguma coisa que pudesse – pelo menos – minimizar minha falha. Afinal, se os pirralhões podiam me chamar indevidamente de ‘tio’ porque eu não teria direito de nomeá-los com uma expressão jocosa?

Remoendo-me por dentro procurei na memória a origem do fato e lembrei-me que sim, tinha pedido delicadamente a um aluno ‘Sabugo, por favor, me mostre seu exercício!”

Levantei os olhos e a diretora continuava sua ladainha. Quem sabe não seria uma boa ir lá na frente pedir desculpas ao pai ofendido? Não, meus pés ficaram colados no chão!

Fui um covardão e fiquei calado até o final do blá blá blá da diretora. Quando finalmente ela terminou seu longo ‘sabão’, respirei aliviado. Mais ainda quando o assunto virou para a necessidade da escola exigir os uniformes obrigatórios… Suspirei, seria a luz voltando naquele salão?

Não, porque o tal pai estava indignado e continuava a reclamar aos brados com seus vizinhos de cadeira!

Até que na terceira fila, uma mulher se levantou e pediu a palavra:

“- Senhora diretora, assim não pode! A senhora fica se esgoelando aí na frente, mas o ‘pai do sabugo’ não presta a atenção nas suas ordens, fica falando a toa e ainda atrapalha o nosso entendimento!”

(do livro inédito, ‘Pobrete mas alegrete’)

Pós ‘causo’:

Através do Facebook hoje em dia tenho contato com meus ex-alunos e deles tenho recebido um retorno positivo deste estranho convívio escolar. Cada um tem uma história para contar daqueles tempos, como o dia que cumprimentei todos pelo dia das mães, ou que ‘eu dava aulas no corredor da escola’ ou ainda – neste caso negativamente – quando chamei um pirralho de ‘peixe’, no sentido de protegido. Ele explicou-me que por isto foi alvo de brincadeiras dos colegas e sofreu. Mas, mesmo assim, não sei se me arrependo e muito menos, se hoje faria diferente.

Um dos últimos que conversei contou-me que numa determinada aula ele pediu licença, levantou-se e disse que não tinha entendido o assunto. Então eu o respondi mais ou menos assim:

– Não diga deste jeito. Você tem que fazer uma cara de ignorante, babar, largar o lápis na carteira e pedir distorcendo a voz: ‘me pega na mão que eu não chei fazer!’

Graças a Deus ele também disse que depois de toda a classe rir conosco eu fui lá e o ajudei.

Renata-061

Rimani con Dio! La benedizione affettuosa dei brasiliani!

 

Non ho mai pensato che un saluto fosse in grado di identificare un popolo.

Infatti,  è possibile. In Brasile è un`abitudine dire di forma affettuosa “Dio sia con te”, per un padre,  una madre, fratello, amico, vicino di casa, che vuole dare un addio accompagnato da un fortissimo abbraccio!

“Dio sia con te” è l’identità brasiliana.
E’ già brevettato nella nazionalità verde-giallo. Si tratta di una questione culturale, non solo spirituale.

Ho capito il fatto quando sono entrata in una farmacia in Italia, al momento in che studiavo a Roma e a chiacchierare con la ragazza che vendeva i prodotti, ho raccontato a lei che eravamo brasiliane –  mia cugina era con me.

Amo i brasiliani

– Oh! Ha esclamato  la ragazza a me: “Amo i brasiliani”, ha detto con gli occhi lucenti e poi disse con un sorriso “Dio sia con voi”, così, in una forma che non era portoghese neanche italiano, si, un italianese, orgogliosa di dimostrare alcuna cosa che identificava il popolo brasiliano.

La versione con accento “Dio sia con te” è stato il dolce ricordo dell` amore brasiliano, che è finito a causa della distanza, però lo ricordava con tenerezza  del suo arrivederci desiderando a lei protezione.

Resta con Dio, o Dio sia con te, andare con Dio, sono espressioni che fanno parte della nostra vita quotidiana e del vocabolario brasiliano. Un’amica che è molto divertente dice che a lei non piace la benedizione Dio sia con te perché, secondo la sua opinione, il ‘Dio sia con te, sempre faceva ricordare che doveva andare in cielo.

– Noooo! Si prega di dire Dio sia con te. Non voglio salire ora, diceva ridendo divertita.

Beh, è solo un modo di interpretare che non pregiudica il vero signicante dell`affetto di quelli che vogliono bene a noi. La cosa fantastica di questo è rendersi conto che ogni nazione ha una forma carina di dire arrivederci. Dolce, amorevole, spirituale, qualunque sia il messaggio, è il linguaggio dell’inconscio collettivo di una comunità.

Salisburgo

Vent’anni fa, ho fatto un viaggio in Austria, precisamente a Salisburgo, mi ricordo fino oggi la forma di saluto del popolo di quella città. La traduzione era qualcosa più o meno come “Salve Dio, o salvare il Signore”. Anche se non capisco il tedesco Gott, è Dio in questa lingua, ed esattamente la parola che ho percepito chiaramente in conformità.

Poi ho chiesto cosa volesse dire, ad una persona che parlava portoghese, quel saluto in lingua tedesca lei mi ha confermato che si trattava di un arrivederci comune tra loro. Non lo so se si continua a salutare di questo modo o se è un’abitudine in alcune regioni in campagna, insomma è sempre buono  e accogliente  essere ricevuto con delle parole spirituali in una città straniera.

Capisco anche la mia amica italiana che ha memorizzato con tanta carezza il saluto dell’amore brasiliano. Qualcosa di benedire i nostri amici e anche sconosciuti è un bene per entrambe le parti. E’ facile, semplice e molto significativo!

Anzi, non c’è nulla di banale, no!

Le persone che salutano con una riverenza a  Dio o un essere superiore insegna l`umiltà. Essere umili non è quello di essere piccola e insignificante, per me. La  parola “umiltà”, secondo dizionario italiano Devoto, deriva dal latino, humilitàs, e significa una virtù con la quale l’uomo riconosce i propri limiti. Secondo Aurelio, il dizionario brasiliano, è una virtù che ci dà la sensazione della nostra debolezza. Inoltre, sia Aurelio che il Devoto definiscono altri significati, come la deprivazione sociale e sottomissione.

Da parte mia preferisco rimanere con la definizione della virtù. E’ forse il significato più poetico e vero della radice latina. Quello che ci mette giù, è una corruzione della società moderna … .

In Tai Chi Chuam c’è un movimento molto interessante che ci fa scendere, abbassare – al massimo, facendo flessione con le gambe, senza piegare la spina dorsale e abbassare la testa. Il mio consulente ha detto, scendere a terra senza abbassare la testa perché si può perdere o si può tagliare in senso figurato la testa. “La cosa importante è arrivare a terra senza perdere la sua dignità”.

Dunque, l’espressione “Dio sia con te” è un bel modo come possiamo emanare al nostro prossimo, dal fondo del nostro cuore, l’energia di protezione messa nelle mani del potere sopra di noi, soprattutto perché riconosciamo la nostra piccolezza, la nostra insignificanza in questo pianeta e nella conduzione degli eventi.

“Dio sia con te” caro lettore, che è stato coinvolto nella trama sentimentale di questo testo.

unnamed-14

Sabores da Turquia aguçam o paladar brasileiro

A gastronomia turca é uma mistura de sabores, textura, aromas e cores. Por demais inspiradora !

 Tão atraente e saborosa que foi tema de um dos mais belos e sensíveis filme sobre arte culinária – O Tempero da Vida – do cineasta turco Tassos Boulmetis. Uma história que  começa lembrando que tanto a comida quanto a vida precisam de sal para dar sabor.
A gastronomia turca, considerando que a definição de gastronomia é a “arte de cozinhar de modo a que se dê o maior prazer a quem come”, tem respaldo numa cultura milenar que, sobretudo aguça os sentidos.
Rica e variada
 “A alimentação rica e variada  que experimentamos ao visitar a Turquia é  devido a sua localização geográfica, a extensão do território, as condições climáticas  que propiciam uma variedade de frutas, legumes , verduras  e peixes.Estes alimentos somados à  diversidade cultural dos povos que ali viveram e ainda vivem como os otomanos e dos povos por eles conquistados em cinco séculos, entre eles, gregos e romanos, nos propiciam degustar uma culinária diversificada nos ingredientes e nas combinações dos temperos”, fundamenta Janine Malanski, gestora cultural brasileira que esteve na Turquia duas vezes no último ano. Uma delas a convite do Centro Cultural Brasil Turquia.
Este artigo sobre gastronomia será o primeiro de uma série de considerações que ela fará com base nas semanas que passou naquele país, o qual admira pela história e por seus mistérios.
DSC08737
Janine adora fotografar e como podemos perceber, os seus comentários serão sempre acompanhados por imagens carregadas de sensações e sensibilidade, que se comunicam no silêncio da luz e da cor.
DSC04003
Vitalidade
A alimentação é a base da saúde de um povo e a Turquia certamente mostra a vitalidade da sua gente aos olhos do turista.
Assim como, o convite a um jantar ou a um almoço é demonstração de boas vindas ao visitante estrangeiro. Portanto,a nossa narradora foi convidada a experimentar o que existe de mais saboroso neste país que se configurou como berço das civilizações.
unnamed (15)
Carne de Cordeiro
Nesta trajetória de degustação, lembra do prato da carne de cordeiro( Tuzda kuzu) envolto numa crosta de sal (como se fosse um ovo), que é flambado aos olhos dos comensais, como num ritual sagrado. Depois do fogo, a casca dura do sal é quebrada para que todos se deliciem da iguaria contida dentro dela. “Foi a melhor carne de cordeiro que já provei”, confidencia.
  Mas a sua lembrança sobre gastronomia turca não se restringe apenas à carne de cordeiro. Recorda com saudades do café da manhã farto, com legumes, azeitonas, mel (bal), manteiga (kaymak – que mais parece uma nata), e as rosquinhas de gergelim (simit). O mel é consumido com o favo e por incrível que pareça é o favo mais tenro que existe no mundo, que de tão macio é possível mastigar e engolir.
“Só de lembrar dá água na boca”, resume ela.
 Co--pia de P1130607
gözleme
Como se não bastasse um café saudável, encontramos mulheres turcas, em restaurantes, barracas, barcos, preparando com desenvoltura o gözleme (um pão, semelhante a uma panqueca, feito numa chapa), que não lhe davam paz e eram apelos diretos para que ela não pecasse em vão e se entregasse aos prazeres da gula.
unnamed (20)
Assim, num piscar de olhos Janine estava provando o tradicional gözleme recheado com alguns destes ingredientes – queijo, espinafre, carne,nutella, entre outros. Um ou outro eram sempre saborosos recheios daquela massa fininha, quentinha,saindo direto da chapa.
DSC08686
Caminhar pelas ruas ensolaradas em período de primavera e verão é se encantar e apreciar o colorido e a abundância de frutas e legumes expostos em pequenos negócios ou em barraquinhas de feiras. Saborear tâmaras, damascos, cerejas, figos frescos  e  tomar suco de romã faz parte do passeio.
unnamed (1)
Yabrak
Isso sem falar dos charutos (Yabrak), feitos de folha de parreira, recheados com arroz  e carne ou vegetais e temperos. Uma curiosidade: existem máquinas  para enrolar o charuto à venda no Bazar de Especiarias”.
share 
Tudo é muito colorido!
DSC03677
Bazar das Especiarias
Mas nada se compara ao Bazar de Especiarias, também conhecido como Bazar Egipcio, que é um conjunto de pequenas lojas em Istambul. “O edifício faz parte do külliye (complexo) da Mesquita Yeni (Mesquita Nova). A estrutura foi projetada pelo arquiteto-chefe da corte otomana Koca Kasım Ağa, discípulo de Mimar Sinan, mas foi completada por um arquiteto de nome Mustafa em 1660″. Fonte Wikipédia.
unnamed (6)7
Nenhuma foto ou vídeo poderá reproduzir o que significa o Bazar de Especiarias. Entrar nele é embrenhar-se no magnífico mundo dos aromas, sabores e cores da comida turca. Somente este passeio já justifica a viagem à Turquia.
O que falar sobre os doces….
unnamed (14)

unnamed (5)

unnamed (7)

Água na boca
Agora que você já está com água na boca vamos deixá-lo com os seus sonhos a esta terra longínqua. Quem sabe um dia poderá conhecer este lugar, onde a arte culinária é tão antiga que, voltando no tempo, podemos imaginar os primeiros gourmets,cozinheiros, fazendo milagres para conservar alimentos e tentando serem os mais criativos possíveis ao transitar num ambiente em que as panelas eram caldeirões de ferro pendurados em cima do fogo.

unnamed (12)

Nos gigantescos palácios otomanos ou nas tendas dos guerreiros, mesmo nas modestas e humildes casas, se processavam verdadeiras alquimias em ervas e alimentos para garantir sabor e qualidade.Alquimias que resultaram em saborosos pratos que foram passados de pai para filho e que jamais serão esquecidos.
“Tanto a vida quanto a comida precisam de temperos para dar sabor”.
unnamed (18)

*(Todas as fotos publicadas na matéria são de Janine Malanski)