1538824_535029656654425_5618133405763763641_n-1

Two surprises in Cortona

It is a town located between the regions of Umbria and Tuscany, perched high on a mountain, stalking the fertile valley of olives and vineyards intermixed by tall cypress trees, typical of the region, forming a green landscape of many hues.

Still in Brazil, I have talked to my nephew Carlo who said had fallen in love with the landscapes shown in the film, and not only him, his son Joao, a twelve years old boy, had also watched the movie twice and also the wonderful images of Tuscany. O promised him to send all photos made in the route and I really did, to his delight.
1513827_535032269987497_8842801895026827765_n

I did not know anything about this city, except that it was the scene of the famous movie.

In Florence, from where we left, me and my friends by train, the first destination was Camucia, city where it gets to go to Cortona, up there in the mountains, that because there is no cars or train in the city, which is closed wih the typical walls of medieval cities.

Total discouragement as it was raining heavily.

What to do, “We are in the rain, we must get wet”.

We have finally arrived in Cortona and, between a peek and another, we began to dazzle with beautiful streets, medieval houses, amazing stairs along the way, flowers falling on the windows, promenades here and there, showing us the most beautiful Tuscan landscapes.

It is like diving into a distant past.

And was walking at this time that the first surprise happened, I came across an Etruscan Museum, indicating that they were there, hence the Etruscan style of the walls I had seen in the beggining  of the way.

Cortona was built by that people I admire very much, you notice they developed a remarkable civilization, both from the political point of view and the artistic, and especially in the recognition of the role of women in society. Avant-garde allowed their active social participation including them in economic activities.

Great with business, the Etruscans held economic power  over other people at the time, with the accumulation of wealth, aroused the greed of neighbors, forcing them to surround their cities with high walls. They left strong marks in several cities of Tucany which were dominated by them.

It was  in the Etruscan Museum in Rome, a few years ago, that I met closer by the pieces exposed, some of  the wonderful civilization they were.

But, continuing on my pilgrimage in Cortona, admiring the small town, I neither imagined to face the second surprise that enraptured me.

1538824_535029656654425_5618133405763763641_n (1)

I saw in front of the little Jesus church, high above the city where you face a great view of Tuscany, the little Diocesan Museum, I decided to go inside, sure that there was only marginal artworks. It was when I faced with a lot of joy, nothing more than the “Annunciaion” (in Italian, Annunciazione) from Fra Angelico – the work of Blessed was one of the most sought in the museums I have visited. There is another “Annunciation” from friar, in the Prado Museum, but this triptych (usually a set of three paintings together united by a triple frame giving the aspect of being only one artwork), tempera on wood, is special, the Prado’s was painted before (1430/32) and from Diocesano (1433/34), in this one, the Blessed highlights more the news of the angel for Mary, and in the left corner diminish the importance of the expulsion of Adam and Eve from paradise), and, below, reports key scenes in the life of the Virgin, both are beautiful.

I get dazzled with the delicacy of the paths in the brush strokes of Fra Angelico, his painting is a harbinger of renaissance with the main concern with the technique, already demonstrating the notion of perspective, giving a certain three-dimensionality to the work, while so far prevailed linearity .In the work we observe a true alliance with the divine.

12004119_535030456654345_4804892416141328125_n (1)

Another important work of Angelico is “Final Judgment”, where there is a certain modernity in revealing the inner state of the characters. I feel and think that seeing the Annunciation was one of the greatest gifts life has given me.

Foto: Jaqueline D'Hipolito

Bélgica

Hoje, regressei de uma viagem que me proporcionou um agradável sabor de boca. Por quê? É difícil explicar o que faz de uma viagem ser melhor que a outra. Fico me perguntando porque gostei tanto de retornar a Bélgica depois de tantas vezes e por quê essa vez teve algo diferente das outras. Sei la, talvez o fato dessa viagem ter me feito pensar e poder planificar melhor a minha vida.

Viajar sozinha quem sabe seja um dos poucos prazeres e aprendizagens que tenho sempre vontade de repetir. Pensar na vida, conhecer gente nova e poder refletir. Quem sou e pra onde estou indo. Voltei cansada, com dor de cabeça mas feliz de tudo aquilo que me deu tempo em fazer, em pensar, em planificar.  

Bélgica foi uma caixa de surpresa: e voltar a revê-la me surpreendeu mais que outras vezes. Conheci bairros, monumentos, historia. Mergulhei na cultura e aprendi mais que as últimas 5 vezes que fui. É… Não importa quantas vezes você regresse a um lugar; ele sempre vai ser diferente.

Infelizmente, toda essa felicidade durou um milésimo de minuto. Hoje de tarde, recebi a noticia que abalou as minhas estruturas. Uma pessoa que eu amo muito padece de um câncer; não um câncer fácil, ou simples, mas daqueles que espanta quando se conta as pessoas a nossa volta. E ainda que exista possibilidade, esse minuto de felicidade foi arrebatado pela complexidade da vida.

É nessas horas que as lembranças mais duras da minha vida voltam de supetão. E penso como ainda estou inteira; sem muita feridas abertas, apenas cicatrizes de guerra.

Eu e um milhão de pessoas; que muitas vezes passam por momentos piores e mais complicados.

Não sei, mas como dizia Sheakespeare, não importa em quanto pedaços seu coração foi quebrantado, a vida não para para que você o concerte.

E diante da realidade você tem que continuar,  tentando responder a eterna pergunta: Como se sobrevive a dor da ausência? Não sei, mas continuar andando é a única coisa que sei fazer. E ainda que chorar é um remédio que alivia a alma, tem dores que não passam. O tempo apenas te ensina a conviver com ela.

Não sei como concluir essa crônica. Nem pensava em escrever sobre coisas tristes, senão sobre a viagem mais maravilhosa dos últimos tempos. Mas o segundo de alegria foi desvanecido e, pouco a pouco, substituindo pela esperança.

Foi então que nesse exato momento lembrei de uma pessoa que já me respondeu essa pergunta em outra altura da minha vida. Clovis de Barros Filho, Professor Catedrático da USP em ética, dizia que “sem fórmula nenhuma, estamos num mundo extraordinariamente competente para nos entristecer, mas aqui e ali também capaz de nos proporcionar grandes alegrias, grandes surpresas, momentos que nunca mais gostaríamos que acabasse. São esse momentos que a gente percebe e que farão da vida sempre alguma coisa digníssima de ser buscada e fantástica de ser vivida”.

Amanhã é outro dia.

Fonte Google

Casa de palavras

Certa vez empapelei as pernas da mesa, fazendo paredes.

Vazei porta e janela, e tive longos papos de comadre com minha mãe, que no andar de cima passava roupas.

Improvisei uma casinha no paiol, meio espremida entre as ferramentas do meu pai. A proximidade com a horta possibilitava grande variedade de verdinhos, para as panelas. Os brinquedos, tão lindos quanto o aparelho de chá de verdade, da minha mãe, abrilhantaram as festas das bonecas.

A humilde casinha do porão, era na terra de debaixo da casa, as panelinhas improvisadas com tampinhas de lata de leite e pauzinhos como talheres para a comida de grama.
Na casinha do sótão, a mais rica, podia-se descer as escadas com os sapatos de salto da mãe, fazendo pose para fotos.

Mas foi numas férias, na casa da avó materna, que criei uma bem bonita, com as capas duras dos velhos livros de contabilidade do meu avô. Empilhados e sem uso, pediam para virar brinquedo e a avó permitiu. As capas duras devem ter se tornado mais felizes, com a nova utilidade: paredes decoradas da casinha de papel. Recortei propagandas das revistas Seleções de Reader Digest e compus os cômodos. Aquela revista fornecia cozinhas, eletrodomésticos, quartos, banheiros, carros e uma infinidade de objetos de decoração para tornar as horas de brincar, as mais felizes da infância.

Essa casinha, portátil, era disparadora de sonhos, de romance, num universo de possibilidades de felicidade. Uma casa para meus afetos de menina. Uma casa de palavras!
Imagem de casa é distinta para cada um de nós. É composta da nossa experiência relativa a casa: o cheiro, o calor do lar, a segurança, o jardim, uma saudade e os segredos.

DSC_0365

“Malandra”, um espetáculo circense numa linguagem contemporânea

Eles são jovens e talentosos e parte da história do circo contemporâneo no Paraná. A companhia TripCirco que atua desde 1998, em Curitiba,  estará neste sábado (19) apresentando o espetáculo Malandra, um show que mistura técnicas circenses em ritmo de tango, dessa forma formando um circo de Milonga.

Malandra é a lembrança que ficou no passado, na vida de um velho boêmio e em seu último suspiro antes de fechar sua Milonga relembra as aventuras vividas dentro daquele lugar. A direção é de Carlos Adrian Pagliano, coreógrafo de tango, Jorge Nicolas Ferreyra, no elenco: Alessandro Ribeiro, Camila Mara Cequinel, Caroline de Vaz Lima,Jorge Nicolas e Thiago Barbosa.

As artes circenses estão entre as mais antigas técnicas artísticas da humanidade. Começou talvez quando o homem se reunia em círculo para contar causos e ao mesmo tempo descobrir que o universo é cheio de magia.

O circo moderno trouxe o personagem do palhaço “clown” que é, na verdade, um ator completo, mais voltado ao conceito do teatro, aquele não só atua sob uma lona de circo, mas também nas ruas, em espaços culturais e até em empresas.

Este novo palhaço é eclético em seus números e nas suas performances, improvisa, dança, faz mímica, malabarismo, usa todas as técnicas circenses como meio de entretenimento para o público num espetáculo.

Serviço:

Malandra

Data: Sábado 19/09  as 20:00 hs e no Domingo 20/09  as 18:30 na TripCirco 

Compre ingresso antecipado no espaço TripCirco  e pague meia.

Ingresso R$ 30,00 ( meia R$ 15,00 )

Informações : (41) 30188430

Local: TripCirco (Curitiba)

Endereço: Av sete de Setembro 2618.