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Um jeito de resgatar o que foi destruído pelo Estado Islâmico

Um grupo de artistas, incluindo a iraniana Morehshin Allahyari, está trabalhando para recriar em formato digital as obras de arte destruídas pelo Estado Islâmico no Iraque.

“A especulação Material: ISIS / Download”, lançado em fevereiro, por Rhizoma, uma organização que lida com arte digital afiliada com o New Museum, em Nova York, e que deseja reviver objetos arqueológicos, como a estátua do rei Uthal Hatra ou Assírio representado o Lamassu, ambos supostamente severamente danificados pelo Estado Islâmico no ano passado.

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foto do site http://rhizome.org/editorial/2016/feb/16/morehshin-allahyari/

Quem pode esquecer as imagens de jihadistas armados de martelos no museu Mosul?

Morehshin Allahyari recolheu todas as informações possíveis sobre estes trabalhos com a intenção de criar uma espécie de cápsula do tempo digital. O resultado é um arquivo de 570 MB, incluindo documentos, pesquisas científicas, imagens de alta resolução e uma versão para impressão em três dimensões das esculturas. O arquivo é visto e baixado por qualquer pessoa no site do Rhizoma. A esperança é a de preservar a memória desses bens, não apenas com foco na reconstrução física das obras, mas acima de tudo preservar a informação histórica que lhes dizem respeito.

“Não é uma maneira de substituir esses artefatos”, disse Allahyari. O projeto, explicou, é de cerca de “reconstruir não apenas o artefato, mas a história e informação.”

Ms. Allahyari também baixou seu projeto para um disco rígido e instalado dentro de um impresso em 3D, réplica da estátua de resina plástica do Rei Uther. A estátua, juntamente com onze outros artefatos reconstruídos destruídas pelo EI, incluindo uma estátua assíria da divindade alada Lamassu-está em exibição em Toronto no Trinity Square vídeo até 19 de março.

Fontes: Exibart, The Observer

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Quando l’arte non accettava le donne

La Giornata Internazionale della Donna mette nell’ordine del giorno il tema ” le donne” nel mondo dell’arte.

Il ruolo femminile nell’ambito della produzione e fruizione artistica era quasi niente nei secoli precedenti al settecento. Poco si trova di opere fermati per le donne. Era territorio esclusivo degli uomini.

L’italiano Tony Kospan, parla sulla pittura nel femminili e cita fatti interessanti a volte tristi  della storia delle pittrici  che hanno raggiunto un certo nome tra 500 a 900.

Dal XVIII secolo le donne hanno certamente goduto di opportunità maggiori.

Le donne coraggiose come l’artista veneziana Rosalba Carriera (1673-1757), ad esempio, nel bellissimo e provocatorio autoritratto, nel quale l’artista si è celebrata vecchia, contra i costumi dell’epoca, spogliata della parrucca tradizionale, esponendo i capelli grigi. Anche mettendo luce vicino alla testa da significare la forza dell’intelletto nelle donne. Questo autoritratto è conservato dell’Accademia di Venezia.

Rosalba ha vissuto nel settecento – il secolo della Luce(Illuminismo)

Questa informazione  è stata passata a me in una lezione di critica d’arte, nella classe della professoressa e dra, Orietta Rossi Pinelli, alla Sapienza di Roma.

Nella sua tesi, trasformata in un libro, “Le Arti nel Settecento Europeo” (senza traduzione in portoghese), la ricercatrice si rammarica dalla mancanza di dati per l’analisi,sulle produzioni artistiche delle donne negli anni precedenti al settecento.

Le donne nell’arte

Al di là di Rosalba Carriera, Orietta cita anche Giulia Lama, MmeVigée-Lebrun, Angelika Kauffamann, alcuni delle pittori che hanno raggiunto “un certo successo personale, quando non la ricchezza, guadagnando la stima degli intellettuali del tempo”, scrive.

Secondo la ricercatrice italiana, non era facile le donne artiste accedere alle accademie se non erano moglie,figlie o sorelle di artisti uomini. ” E quando riuscivano a entrare, la loro sarebbe stata comunque una carriera dimezzata in partenza, scontrandosi con il divieto di assistere alle lezioni di nudo, esperienza indispensabile per poter attingere le vette della pittura di storia, e quindi ottenere le grandi commissioni pubbliche”.

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Angelika Kauffamnn, foto internet wikipedia
Angelika Kauffmann

Angelika Kauffmann (1741-1807), ad esempio, ebbe il coraggio di opporsi a questa limitazione. “Nel corso del secolo, alcune donne seppero inoltre interpretare ruoli di primo piano; alcune ‘all’ombra della corona, come Mme Pompadour (1721-1764) o Madame du Barry (1743-1793), altre protagoniste assolute della scena europea, come le imperatrice Caterina di Russia (1729-1796) e Maria Teresa d’Austria (1717-1780), tutte hanno vissuto nel secolo dei Lumi. Queste donne hanno usato il loro potere a favore dell’arte e della cultura”.

Così, al visitare il passato si può vedere che non è stata vana la lotta delle donne, a quale sono stati le prime femminista dell’storia dell’arte nell’Occidente.

Loro hanno rotto i tabù di una società esclusivamente maschile. Le donne che si ribellarono contra un destino che aveva come bersaglio: il matrimonio, la maternità, il convento, o una vita inutile nella corte dei nobile.

D’altra parte, in Brasile, l’arte prendeva i primi passi con la corte portoghese installata al Rio de Janeiro. Nessun nome femminile si è distinto in un periodo in cui il paese stava importando artisti dall’Europa per diffondere l’arte.

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Quando as mulheres não tinham espaço na arte

Para comentar sobre o papel da mulher no passado durante a semana próxima ao  Dia Internacional da Mulher , o PanHoramarte  coloca em pauta a conquista das mulheres no mundo das artes, que historicamente, em períodos anteriores ao século X VIII, no Ocidente, era território exclusivo dos homens.

Mulheres corajosas em suas posturas diante da sociedade hostil às suas produções artísticas, como a artista veneziana, Rosalba Carriera (1673-1757), que contrariando os costumes da época, se retrata despojada da peruca tradicional, expondo seus cabelos grisalhos e estabelecendo uma áurea de luz próximo à cabeça significando a força do intelecto nas mulheres.

Rosalba

Rosalba viveu  em pleno florescer do século das Luzes na Europa, Iluminismo – 1.700.

Essas informações fizeram parte de minha aula de crítica de arte da professora Orietta Rossi Pinelli, na Universidade Sapienza, em Roma.

Em sua tese, transformada em livro, “Le Arti nel Settecento Europeo”(sem tradução  para o português), a professora lamenta a falta de dados, para análise, sobre as produções artísticas das mulheres em anos precedentes a 1700.

Tão somente a partir do século XVIII que as mulheres começaram a ter oportunidades maiores com suas obras e criações.

Orieta cita além de Rosalba Carriera, também  Giulia Lama, MmeVigée-Lebrun, Angelika Kauffamann, algumas das pintoras que alcançaram “um certo sucesso pessoal quando não a riqueza, obtendo a estima dos intelectuais da época”, escreve.

Segundo a pesquisadora italiana, não era fácil ser aceita na academia,salvo se eram mulheres, filhas ou irmãs de artistas homens.

“Quando conseguiam entrar, tinham que aceitar restrições, como a de ser proibida a frequentar as aulas de nu artístico, indispensáveis para formação artística e para em seguida conseguir encomendas públicas.

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Angelica Kauffmann – foto wikipédia.

Angelica Kauffmann(1741-1807), por exemplo, teve coragem de se opor a esta limitação. ” No decorrer do século, algumas mulheres  foram capazes de interpretar ainda mais os seus papéis em primeiro plano, algumas à sombra da coroa, como Mme Pompadour (1721-1764) ou Mme du Barry (1743-1793), outras foram protagonistas absolutas da cena europeia, como a imperatriz Catarina da Rússia (1729-1796)ou Maria Teresa da Áustria  (1717-1780), todas vivendo no século das Luzes. Essas mulheres usaram de seu poder em favor da arte e da cultura”.

Luta

Desse modo, ao visitar o passado é possível observar que não foi em vão a luta das primeiras feministas da história da arte no Ocidente, que quebraram tabus de uma sociedade exclusivamente masculina. Mulheres que se rebelaram ao destino imposto: casamento,maternidade ou convento, ou uma vida fútil de cortesã da corte.

O italiano Tony Kospan, em seu blog, escreve sobre a pintura no feminino e cita histórias interessantes e às vezes tristes de pintoras que conquistaram um certo nome entre 500 a 900.Vale a leitura por ser didática e fácil.

Por outro lado, no Brasil, a arte estava dando os primeiros passos com a corte portuguesa instalada no Rio de Janeiro.  Nenhum nome feminino se destacou num período em que o país importava artistas da Europa para suas produções artísticas.

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Oscar marrom faz crítica ao racismo

A  artista mexicana, que vive em Chigado (EUA), Linda Vallejo,com o seu projeto “For Your Consideration: Make Em /all Mexican”, conseguiu aquecer o debate sobre o racismo da indústria cinematográfica na entrega do Oscar.

 A denúncia permanece na sua obra que apresenta a estatueta e os ícones clássicos americanos – Elvis Presley, Marilyn Monroe, retratados em tom marrom, mesmo depois da festa ter passado sem qualquer boicote.
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Foto internet, cedidas pela artista ao site Artnews
Criticar com ironia

É um jeito de criticar com ironia, com uma provocação sutil. “O objetivo do Make Em all Mexican é criar um jeito amigável de tratar um tema difícil”, afirma Vallejo. Para ela as pessoas estão cansadas da violência e agressividade e o projeto faz uma crítica de um ponto de vista totalmente diferente.

O idealizador do projeto foi Chon Noriega, diretor do Chicano Studies Research Center  e Linda Vallejo a executora. Os dois explicam que para criar o projeto foram buscar  temas que são onipresentes no universo dos americanos, dia de ação de graças de Norman Rockwell, Elvis, Marilyn, ou Dick e Jane.”Eles têm sido parte da fundação de nossa cultura, não importa quão trivial você pode pensar que eles são”.

Vallejo e Noriega acreditam que por intermédio do humor é possível mudar comportamentos. ” Recentemente me peguei lendo os créditos no final do filme e procurando nomes latinos na relação”, contou a artista.

Fontes: Exibart e Artnews