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Já não vivemos no passado, mas sim no futuro…

 Quantas vezes deixamos de fazer coisas porque não temos tempo?!

Num dia desses em um feriado Madrid despertei com toda calma do mundo e fiz planos para ir ao museu.Como esse feriado apareceu de surpresa na minha agenda, não tinha nada programado e me deixei levar pela calma do dia.

Acordei cedo, li meu livro na cama com meu café, depois tomei meu café da manhã e, finalmente, fiz planos para ir ao museu.

Como a pressa não era a minha companheira pensei em ir de ônibus em vez de pegar o metrô. Geralmente dou um passeio pelo parque do lado da minha casa e ando até uma parada de ônibus um pouco mais longe só para me exercitar um pouco. Trato de observar as crianças, os adultos e os idosos, de ver como cada um desfruta do seu tempo.

Quando cheguei no museu, peguei o mapa e decidi quais as salas eram as mais importantes para mim, qual eu queria passar mais tempo e os quadros que eu queria rever.

O engraçado foi encontrar em todo lugar que eu fui, em todo momento, 90% das pessoas repetindo o mesmo gesto, usando as mesmas ferramentas para fazer exatamente a mesma coisas.

Estamos sucumbidos pela tecnologia: crianças, adultos, idosos, “pós-idosos”. Todos com o celular na mão, todos prontos para não perder um momento que pode ser crucial para eles. Só para mais tarde desfrutar em casa, quando finalmente o momento já passou.

É lamentável, mas assim caminha a humanidade.

Todos aprenderam a tirar fotos e a gravar vídeos, e passam pela vida sem querer perder um momento para recordar… já não se desfruta do momento atual, tudo é feito em vista do futuro.

Temos tantos vídeos e tantas fotos que somos incapazes de rever todas. De finalmente viver o momento que não vivemos porque estávamos muito ocupados fazendo vídeos e tirando fotos.

Antigamente os filósofos diziam que o grande problema das pessoas e o porquê não vivíamos intensamente, era por não passar muito tempo pensando no passado. Hoje eu vejo que as pessoas estão cada vez mais preocupadas no futuro. Queremos paralisar certos momentos para poder revive-los no futuro.

Quando entrei no museu, para rever as obras de pintores que me fascinaram levei uma decepção tão grande com o público. Ninguém mais é capaz de ir no museu e aproveitar o dia, em simplesmente admirar obras e ver de perto a pincelada o traço que tantos anos estudamos e aprendemos. Todos queriam tirar fotos das obras, como se não houvesse fotos suficientes na web, como se as fotos deles fossem melhor que as de um profissional, que das que estão nos livros de arte.

Fotos têm muitas por aí, mas poder ver de perto, ao vivo, e poder estar em contato com artistas que pintaram quadros 5 séculos atrás ainda é privilégio de muito poucos.

Deveríamos proibir o uso do celular em muitas ocasiões.

Deveria haver uma etiqueta, um protocolo para o seu uso.  Já é impossível fazer alguma coisa sem que alguém esteja às voltas com ele. Sinceramente é irritante.

Irritante ver que os teus amigos priorizam o celular, querem conversar com pessoas que não estão com eles no momento, como se fossem mais importante que quem está realmente com você.

Não se trata de demonizar a tecnologia, mas sim de fazer um uso sábio dela.

Estamos perdendo momentos cruciais da nossa vida porque estamos muito ocupados gravando, tirando fotos, respondendo whatsapp, ou verificando no Google se a Traviata foi baseada na obra de Alexander Dumas pai ou Alexander Dumas filho, só para ver quem tem a razão no debate.

Por que fotos?

Estar no museu com tantos vovôs e vovós que repetiam a mesma atitude dos seus filhos, com o celular na mão, me fez pensar: por que essas pessoas tiram fotos dos quadros?

Acaso pensam que amanhã vão desfrutar aquilo que “não” viram hoje. Para uma pessoa de 80/90 anos sinto muito dizer, mas não há muito amanhã para eles… ou começam a desfrutar o momento agora ou vão passar seus últimos anos pensando em rever fotos que nem sabem muito bem porque tiraram.

Não queria ser radical, más seria ótimo que começassem a proibir o uso do celular em muitos lugares, como fazem nos espetáculos ao vivo de teatro, ópera ou balé. Imagina entrar num restaurante e ademais de guardarem o teu casaco, guardam também o teu celular. Você não tem mais remédio que dar atenção às pessoas que estão comendo com você.

Quando saio para jantar com os meus amigos, ou convido eles a minha casa, geralmente brinco quando vejo que alguém está pegando o celular, que os celulares não estavam convidados para a janta. As pessoas riem e guardam em seguida.

Quem sabe essa seja a solução, fazer as pessoas verem que as tecnologias não foram convidadas a nossa vida. Se intrometeram, entraram sem pedir licença e cabe a nós colocar os limites nela.

Se vocês tiverem tempo essa semana de irem ao museu essa semana, tentem fazer o exercício de aproveitar cada minuto. Não viver no passado, nem viver no futuro, mas aproveitar os teus sentidos para desfrutar de uma obra, de uma instalação, de um happening.

Se puderem, deixem o celular em casa, ou apaguem. Curta o momento e, diga a si mesmo, que esse momento é seu e ninguém deve interromper.

Ilustraçao: Ana Matsusaki

Mudanças são possíveis se você as torna possíveis

Quantas vezes você pensou em mudar de vida, em encarar uma nova etapa, largar a família, o marido, o emprego, a cidade, o país e começar de novo.

Você disse que sim já de início ou pensou, pensou, pensou e desistiu?!

Mudanças são complicadas, mesmo quando parece que mal nenhum vai fazer. Pensa numa das mudanças que você fez na sua vida, que hoje parece tão banal, mas que no momento você teve medo.

Por que acontece isso?!

As pessoas são treinadas para ter medo. Desde de criança temos medo, talvez menos medo que agora. Pensa numa criança aprendendo a andar de bicicleta, a dar cambalhotas, a subir na árvore, a nadar. Geralmente eles se lançam, não ficam com medo e se caem, choram um pouco e depois vão e tentam de novo.

Hoje você fala para um adulto aprender a andar de bicicleta e ele morre de medo. E eu pergunto: medo de que??? De cair, de não aprender, de fazer o ridículo???

Outro típico exemplo é quando você bate o carro pela primeira vez, não sabe estacionar, ou tem um acidente. O medo se apossa da gente de tal forma, que em alguns casos passamos tempo sem tirar o carro da garagem, em dirigir, quando todos sabemos que tudo é questão de prática.

O pior é quando teus próprios amigos perdem a confiança em você, e te metem medo de pegar o carro de novo, não querem que você dirija. Por que isso?

O medo é o pior dos tabus para o desenvolvimento do ser humano.

Crescemos, viramos adultos e em vez de enfrentar a vida com coragem, nos escondemos detrás dos padrões estabelecidos para uma vida perfeita. Estudamos, fazemos faculdade, trabalhamos ou prestamos concurso público, buscamos um parceiro, casamos, temos filhos, compramos carro, casa, casa na praia e passamos férias onde todo mundo passa, e todo domingo vamos comer na casa dos pais e, para completar, alguma vez em cinco anos vamos à Europa extravasar em compras.

Se você não tem isso, nem tem perspectiva de ter ou você ainda é jovem ainda ou tá perdido!! Não tem coisa pior que quando você passa dos 30 e todo mundo quer saber se você vai casar, comprar casa, ter filho…

Se você disser que não, prepare-se para um batalhão de argumentos vindo de todo mundo; claro, claro… quem melhor que os seus pais ou os seus amigos para saberem o que mais tem convém?!

Gostaria de saber se todos os casais que eu conheço que fazem isso, quantos são realmente felizes?!

Nada contra esse modo de vida, e se as pessoas estão contentes com ele; adiante!!! Quem sabe os nossos pais, que viveram em tempos tão diferentes e não enfrentaram tantas mudanças de paradigmas como a gente hoje. Ou quem sabe é mais uma desculpa para resignar-se.

Escuto todos os dias as pessoas dizendo que os seus trabalhos não lhes motivam, mas não fazem nada para mudar. Depois de seis anos da empresa não querem sair sem o seu fundo de garantia na mão.

As pessoas estão realmente dispostas a desperdiçar o seu tempo assim?!

A troco de que? De um salário no fim do mês? Passar a semana inteira esperando chegar o fim de semana não é uma forma de viver – é uma forma de malgastar a vida.

O que eu quero dizer é que a vida não tem porque ser aquilo que eu, seus amigos, seus pais ou avós a definem. As escolhas, os gostos, os prazerem são individuais, sobretudo as escolhas.

De repente as pessoas percebem que tomaram a decisão errada, o caminho errado, e pensam que já é muito tarde para voltar. Não é não!!! Tarde é só se você estiver morto. Aí realmente não tem volta atrás.

Mas hoje: hoje você ainda tem tempo. E enquanto você não faz nada, você só está desperdiçando. Você é o protagonista da sua própria história: Se você não decide por ela, ela decidirá por você.

Acho que um dos exemplos de mudança que seguem comigo em minha vida é o da minha avó.

Meu avô morreu em 1997 e desde então minha vó pensou que nunca mais ia conhecer ninguém. Com setenta e muitos anos se apaixonou. Era seu primeiro amor. Se casou com 16 anos e sempre dizia que não sabia o que era sentir isso.

Levou uma vida plasmada nas regras do seu tempo que exigiam-lhe comportamentos e padrões completamente diferente do atual. E ela, melhor que muito jovem que tem por aí, soube se adaptar a essa mudança de paradigma, de costumes e soube buscar a sua felicidade.

Começou viajando por todo Brasil, aproveitando tudo o que podia fazer nesses anos.

Frequentava os bailes da terceira idade e tinha um monte de pretendentes na sua porta. Um dia, quando a estava visitando de passagem pelo Brasil me disse que tinha namorado. E não parou por aí: 6 anos mais jovem que ela.

Muita gente pensou que era muito velha para ter namorado, que o coração não podia resistir, que era complicado nessa idade. Muitos dos seus netos torceram a cara, mas não disseram nada: era a avó, e tinham que respeitá-la.

Dito e feito. Bastou ver a cara de satisfação que tinha ao encontrar aquilo que a fazia feliz que todos aplaudiram o mais novo membro da família. Em pouco tempo, os dois foram morar juntos. E eu passei a ter um “Vôdrasto”.

Minha vó morreu faz um par de anos e fico muito feliz e orgulhosa em ver que foi uma mulher à frente do seu tempo, soube enfrentar preconceitos em prol da sua felicidade.  Hoje quando vejo tanta gente querendo mudar de vida e sem coragem, sempre falo sobre ela, porque de uma forma ou outra ela mudou o destino que os outros traçaram para ela.

Tenho certeza que em algum momento ela vacilou, ficou com medo, teve ciúmes ou até mesmo se arrependeu momentaneamente. Mudanças requerem também muita dose de pragmatismo e cabeça no lugar: saber que nem tudo vai ser um mar de rosas, e que o caminho é longo e muitas vezes duro.

E se não der certo? Eu pergunto sempre, e se der certo?!

Se não der certo você pode simplesmente mudar de novo. A estrada da vida está cheia de bifurcações. Se o caminho não é o certo, vira a direita ou a esquerda. O que você tem a perder?! Já não estava dando certo mesmo!

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A aldeia medieval de Ribeauvillé

 Ribeauvillé é uma pequena cidade localizada na região da Alsácia, ao Leste da França, com ares de uma antiga aldeia medieval.

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Para quem percorre as ruelas estreitas do vilarejo a sensação é de encantamento, seja por sentir-se dentro dos contos mágicos dos irmãos Grimm ou porque nos remete a um mundo aparentemente perfeito, limpo e organizado. Tudo parece como casa de bonecas, cortininhas de rendas, enfeites na janela de crochê, rostinhos felizes e bruxinhas penduradas nas varandas para dar boa sorte!

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Casas pitorescas e floridas que são cuidadosamente preservadas e oferecem uma foto maravilhosa para o turista empolgado. Acolhedor! Confiram a beleza!

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Ribeauvillé é parte de um conjunto de pequenas cidades, entre   Estrasburgo e Mulhouse, com mais ou menos 5000 habitantes que combinou o seu patrimônio histórico com a modernidade. A região é campestre cheia de vinhedos e rodeada pelo “Massif des Vosges” e do Castelo de Haut – Koenisgsbourg.

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Cegonhas

Nessa região da Alsácia é típico encontrar ninhos de cegonha no telhado das casas. A população mantém a estrutura na maioria dos telhados para pousada das aves que se acomodam  para ter seus filhotes, considerando que a localização faz parte da rota migratória delas. As aves vêm da África depois do inverno, chegando a voar até 400 km. por dia, aproveitando as correntes de ar ascendentes, que são formadas com o aquecimento do solo.

Assim, passam o verão na Europa que vai de junho a agosto. Os ninhos são utilizados anos após anos, mas a cada temporada as próprias cegonhas reciclam acrescentando material novo. Os ovos são chocados por 32 dias e após dois meses os filhotes conseguem voar.

Vinhedos

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As vinhas existentes desde a Idade Média, permitem aos viticultores uma visita às adegas e degustações. A gama de serviços disponíveis e variedade de lojas fazem Ribeauvillé um excelente ponto de atração turística. A sua vida cultural é dinâmica com eventos internacionalmente reconhecidos como o Mercado da Primavera, o Festival Kougelhopf (no início de Maio), a Feira do Vinho (final de Julho), a Feira dos Violinistas (primeiro domingo de Setembro), o Festival da Música Antiga , O Mercado Medieval do Natal, etc.

 

 

 

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Riflessioni sulla società del futuro

I film di fantascienze  presentano la società del futuro in modo negativo, per esempio, ha il fuoco nelle strade, i ferri contorti, le persone con i vestiti vecchi e miserabili, hanno guerre contro le macchine, alieni e robot.

In questo panorama c’è un solo dittatore nel comando di tutta la terra. Il film Matrix ha avuto un messaggio filosofico diverso, ma ha lo stesso tema. Nel film, gli esseri umani sono in guerra contro le macchine che sembrano umane, ma non lo sono.

Se pensiamo in un vero e proprio riferimento a ciò che potrà accadere in futuro: il riscaldamento globale, l’acqua avrà più valore rispetto al petrolio, guerre accadrà più perché l’acqua, la differenza tra il povero e il ricco sarà ancora superiore a quello attualmente, eccetera…Come sarà una società che vive all’ombra di questi problemi?

Il filosofo francese Michel Foucault ha detto: ” Il sistema coinvolge le persone in un tipo invisibile di formaldeide che le rende modellabile, il sistema fa questo ed organizza la società in quel modo. ” Secondo Foucault, i computer sono parte del sistema di controllo, come ad esempio la supervisione delle torri in una prigione, e lui dice che i computer esistono perché aiutano il sistema a mantenere la sua forza.

I computer e Internet sono stati la migliore scoperta del secolo e utilizzato correttamente offre molte opportunità per le persone.

Tuttavia, gli stessi hanno impressionato tanto la società e così rapidamente, ad esempio, i rapporti hanno deteriorato con l’influenza di Internet, le persone semplicemente usano chat e hanno dimenticato del rapporto sociale con tutti, stesso quelle che non si incontrano nel mondo virtuale. Le forme tradizionali di comportamenti stanno cambiando, per esempio, un sito nella web in Inghilterra offre 24 ore di servizi alle persone e offre  come possibilità una visita virtuale al cimitero.

Internet oggi ha migliaia di pagine di conoscenze diverse, ma come una immondizia della conoscenza.

Quello che la gente fa su Internet in generale: chat, visitano siti sulle sport, porno e giochi d’azzardo, la maggior parte fa soltanto questo, secondo i sondaggi. Quindi, se queste persone non usano i siti di conoscenza, che cosa è importante?

Ma se qualcuno voglia  utilizzare internet per ampliare la sua conoscenze, dovrà fare un grande sforzo perché saranno milioni di pagine su un singolo tema.

Alvin Toffler ha detto che in futuro, il concetto analfabeti non sarà per chi non lo sa leggere o scrivere,  ma a chi non potrà si guidare nelle ricerche su Internet.

Ci sono 8 miliardi di pagine solo nel motore di ricerca ‘Google’ e ogni giorno appaiono più nuove pagine ancora, nessuno può sfuggire della  ‘google’. La Google sarà la nuova torre di avvistamento a supervisionare nella nuova era. Il sistema può anche utilizzare Google e altri strumenti di ricerca per la vita intima delle persone! Vita privata in futuro saranno estinti come in Matrix!