Imagem via Facebook de Vitor  Pordeus. Creative commons ao autor

Genialità e affeto nel guarimento della follia. Vitor Pordeus usa il teatro come medicina

Essere o non essere, questo è il problema. che cos'è piu' nobile,soffrire nell'animo per i sassi e i dardi che il destino porterà che maneggiare le armi...

Ispirato da Amleto, Shakespeare, il medico psichiatra e attore, Vitor Pordeus, fa della scena teatrale una terapia per curare le malattie legate alla psiche. Ha datto testimonianza al ventiduesimo incontro degli Stati Generali della Cultura ( Estados Gerais da Cultura in Brasile) in una presentazione meravigliosa, unica, da un sguardo affetto e rispetto all’altro, soprattutto di chi soffre la malattia dell’anima.

Questo giovane medico di 40 anni, visionario come professionista, soprattutto artista, che crede nell’arte come mezzo di trasformazione, vibra e coinvolge il pubblico che lo assiste nel raccontare il suo lavoro. Punta molto su “azione culturale per la libertà”, uno dei titoli di Paulo Freire( famoso educadore brasiliano). Un’azione culturale che, secondo lui, è essenziale per la salute mentale

Pordeus svolge da 12 anni nell’attività teatrale come cura psichiatrica. Da quando ha lavorato all’Ospizio Engenho de Dentro (per sette anni), dove ha lavorato per 50 anni la dottoressa Nise da Silveira. Il teatro DyoNises svolge un’attività espressiva e ha documentato e pubblicato effetti terapeutici contro le psicosi croniche. Questa è una continuazione del lavoro di Nise da Silveira, dottoressa della psichiatria che ha rivoluzionato il trattamento della malattia mentale in Brasile.

“Siamo riusciti a produrre il modello scientifico di Nise”, sottolinea Vitor. “Questo è il motivo per cui penso che sia molto importante parlare apertamente della questione perché siamo in una pandemia di salute mentale”, avverte. “Una pandemia infettiva che indiettro c`è sotto c’è una componente neuropsichiatrica molto più pericolosa, molto più mortale, che sta uccidendo molte più persone affette da depressione, suicidio. Covid è ancora più pericoloso uccidire le persone con gravi malattie mentali ”.

Vitor Pordeus è un ammiratore e seguace del lavoro di Nise da Silveira, una dottoressa pioniere nel mondo per la sua esperienza al fare la conessione tra salute mentale e l’arte. I suoi risultati sono documentati nel Museo delle Immagini dell’Inconscio, con oltre 450mila opere.

I medici artisti hanno un’altra impronta sulla salute mentale “, afferma Pordeus.

Ha lavorato molto con Amir Haddad e si è laureato con lui e ha incorporato il modo di produrre teatro, anche molte persone del gruppo DyoNises (un scherzzo in riferimento tra Dionisio e Nise da Silveira). “Amir fa del linguaggio del teatro pubblico, improvvisato, dialogico, carnevalesco, danza del corteo, il teatro epico, Shakespeare, Brechet”.

L’ adesione al DyoNises Theatre stava accadendo rapidamente, da persone che erano state all’Ospice per anni, per morire dentro. Il lavoro, fino alle sue dimissioni per persecuzione politica nel 2016, era in crescita.

Tuttavia, questo medico visionario non si è fermato nella sua ricerca della cura delle malattie mentale con l’appoggio dell’arte, faccendo teatro. Il licenziamento non lo ha fatto mollare e, sì, lo ha dato più stimolo a mostrare questa esperienza all’estero. Vitor Pordeus è andato in Canada, Israele e ha continuato a studiare. Solo un giovane nell’età cronologica, ma nella conoscenza ha la saggezza di molte vite. Vale la pena guardare la sua testimonianza e il contributo che ha offerto al popolo brasiliano nel campo della salute mentale.

“Follia, sì! Ma ha i suoi metodi … Salva Nise da Silveira ”.

 

È un peccato che gli uomini di scienza non ascoltano mai i poeti.”

Come si distingue la differenza tra follia ed espansione della creatività – gli fu posta la domanda.

“Quando si tratta di autosabotaggio e autodistruzione. È qui che entra il nostro lavoro ”.

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Imagem via Facebook de Vitor  Pordeus. Creative commons ao autor. Grupo de Teatro DyoNises, Amir Haddad e Vitor.

Genialidade de Vitor Pordeus ao colocar em cena a loucura. Teatro é cura

"Ser ou não ser, eis a questão. Será mais nobre sofrer na alma as pedradas e flechadas que o destino trará, do que pegar em armas....

Inspirado em Hamlet, Shakespeare, o médico psiquiatra e ator, Vitor Pordeus, apropria-se do teatro e faz da cena uma terapia para cura de enfermidades relacionadas com a psique. Seu depoimento no vigésimo segundo encontro dos Estados Gerais da Cultura foi maravilhoso, único, de alguém que lança seu olhar para o outro com afeto e respeito, especialmente aos que sofrem com as dores da alma.

Este jovem médico de 40 anos, visionário como profissional, sobretudo artista, que acredita na arte como um meio de transformação, vibra e envolve o público que o assiste ao falar do  seu trabalho. Ele aposta muito na “ação cultural para liberdade”, um dos títulos do Paulo Freire. Uma ação cultural que segundo ele, é essencial para saúde mental. 

Apresentação do grupo de Teatro DyoNises no Jardim de Alah, Rio de Janeiro

Pordeus realiza a atividade teatral como tratamento psiquiátrico há 12 anos. Desde o tempo em que trabalhava no  Hospício do Engenho de Dentro (durante sete anos), onde a médica Nise da Silveira trabalhou 50 anos.   O teatro de DyoNises realiza uma atividade expressiva e tem documentado e publicado efeitos terapêuticos contra  psicoses crônicas. Isso é uma continuidade do trabalho de Nise da Silveira, médica psiquiatra que revolucionou o tratamento da doença mental no Brasil.

 “A gente conseguiu produzir o modelo científico dela”, frisa Vitor. “Por isso acho muito importante discutir isso e querer falar abertamente sobre a questão porque estamos numa pandemia de saúde mental”, alerta.  “Uma pandemia infecciosa que por baixo existe um componente neuropsiquiátrico muito mais perigoso, muito mais mortal, que está matando muito mais gente de depressão, suicídio. Inclusive, o Covid é de maior risco em pessoas com doença mental grave”. 

Vitor Pordeus é admirador e seguidor da obra de Nise da Silveira, pioneira no mundo pela experiência que realizou sobre loucura e arte. Seus resultados estão documentados no Museu de Imagens do Inconsciente, com mais de 450 mil obras.

Os médicos artistas têm outra pegada com saúde mental”, afirma Pordeus. 

 

Foto via wikipédia. Creative Commons ao site.

 Trabalhou muito com Amir Haddad e formou-se com ele e incorpou a maneira de produzir teatro, assim muito muitas pessoas do grupo DyoNises ( brincadeira em referência entre Dionisio e Nise da Silveira). “O Amir faz esta linguagem de teatro improvisado, dialógico, carnavalizado, público, o cortejo a dança o teatro épico, Shakespeare, Brechet”.

O engajamento ao Teatro DyoNises foi acontecendo rapidamente, de pessoas que estavam no Hospício há anos, para morrer lá dentro. O trabalho, até sua demissão por perseguição política em 2016, foi crescendo.

No entanto, este médico visionário não parou em sua busca da cura pela cena. A demissão não o fez desistir e, sim, conseguiu ganhar mais combustível e mostrar lá fora esta experiência. Vitor Pordeus foi ao Canadá, a Israel e continuou estudando.  É jovem na idade cronológica, porém em conhecimento tem sabedoria de muitas vidas. Vale a pena assistir o seu depoimento e a contribuição que tem oferecido ao povo brasileiro na área de saúde mental.

“Loucura sim! Mas tem seus métodos… Salve Nise da Silveira”.

foto via Facebook de Vitor Pordeus

“É uma pena que os homens de ciência nunca escutam os poetas”.

Como se distingue a diferença entre a loucura e a expansão da criatividade  – foi a pergunta feita a ele.

“Quando chega na marca da  autossabotagem, autodestruição. Aí que entra nosso trabalho”.

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‘Quebrando o teto de vidro’ obra que celebra a primeira mulher, negra, vice-presidente dos EUA

Com a obra Shattering the Glass Ceiling/ 2020 (Quebrando o teto de vidro) mulheres artistas celebram a posse de Kamala Harris. A primeira mulher, negra, asiática, a tornar-se vice-presidente dos EUA.

Optamos em dar destaque à obra elaborada pelas artistas do Corning Museum of Glass de Nova York pela força simbólica, pela beleza do conceito e poética artística  impregnadas no significativo movimento das artistas americanas.  Um pequeno pedaço de vidro, moldado em temperatura inimaginável, mais mil graus e transformando-se num recado singelo: “Congratulation Madam Vice President.  Não é isso mesmo? 

Parabéns vice-presidente por estilhaçar… quebrar o teto de vidro construído por uma sociedade intransigente, conservadora e ultrapassada.  

Que os bons ventos soprem nos Estados Unidos da América (EUA) e que Joe Biden governe com a paz no coração e amor pela humanidade.

A informação a seguir foi publicada originalmente no site The Artnewspape 

 

Foto via internet: Kevin Lamarque/Reuters

 “Para comemorar a posse do presidente dos Estados Unidos Joseph R. Biden Jr e da vice-presidente Kamala Harris, mulheres artistas de vidro em colaboração com o Corning Museum of Glass em Nova York criaram uma homenagem a Harris, que fez história como a primeira mulher, negra americana,  a servir no segundo posto eleito mais alto do país.

Em um vídeo compartilhado com o The Art Newspaper, as artistas Helen Tegeler, Catherine Ayers e Christa Westbrook podem ser vistas criando a obra Shattering the Glass Ceiling (2020) usando os pedaços quebrados de uma lâmina de vidro de segurança que caiu do teto da oficina do Museu.  A escultura resultante, que apresenta o nome do vice-presidente, oferece uma “representação visual convincente” das barreiras que foram quebradas com a nomeação de Harris, diz Karol Wight, a presidente e diretora executiva do museu.

“A partir dos cacos quebrados, nossa equipe de fabricantes de vidro cria algo novo, simbolizando o momento histórico que chegou”, diz Wight. “O vídeo celebra o importante trabalho de gerações de mulheres que abriram caminho para que possamos dizer: Parabéns, Senhora Vice-presidente.”

“Estamos ansiosos por assistir a posse e  testemunhar o momento histórico em que um teto de vidro é quebrado e a primeira mulher vice-presidente assume o cargo. Criamos uma representação visual da frase “quebrando o teto de vidro” para marcar este marco significativo na história de nossa nação.”

É a citação colocada abaixo do vídeo no Youtube momentos antes da cerimônia de posse de Kamala Harris.

foto via site Exibart. Diva. 2020 Juliana Notari

“Diva” vai além do fato de ser uma vulva. É uma ferida

O conceito que está por trás é o grande mote de uma obra de arte contemporânea. E 'Diva', uma ferida, associada a vulva gigante, já atingiu seu climax conceitual ao difundir ao mundo o lado obscuro do Brasil

A obra da artista pernambucana, Juliana Notari, instalada na Usina de Arte, na zona da mata no sul do estado, associada a uma vulva sangrando, de 33 metros em cimento e resina, cavada nas terras de coronéis, de senhores de engenho, está atravessando fronteiras. Sua fama é reconhecida não só pela obra e seu significado, mas pela reação que vem provocando em falsos moralistas, fundamentalistas religiosos, e expondo um governo que não se sensibiliza com os números de mortos pelo Covid- 19.

Em seu Instagram a artista pernambucana, por intermédio de sua curadora e professora de arte, Claudia Diniz, registra que a instalação artística vai além de o fato de representar uma vagina. “Diva é uma ferida”. 

Uma das fotos que Juliana publicou no Instagram, com os profissionais contratados, gerou repercussão negativa

Diva já está presente em manchete no renomado site italiano Exibart: “In Brasile, a escultura de uma vulva enfureceu a extrema-direita de Bolsonaro. A matéria se atém muito mais ao comportamento do governo brasileiro em relação a moral, do que a própria obra, que representa o sofrimento de um grande número de mulheres brasileiras e a desigualdade social. 

 

Comenta o site: (…)”Mas a obra, além de simbolizar o sofrimento, é carregada de uma responsabilidade política, considerando que foi apresentada poucos dias depois da declaração de Jair Bolsonaro, sobre o aborto que jamais será legalizado no Brasil”. (…)

Os apoiadores de Bolsonaro condenaram duramente Diva, definindo-a com uma obra obscena e de mera propaganda de esquerda nas mídias sociais. Um dos comentários muito interessante foi registrado pelo produtor brasileiro, o cineasta Kleber Mendonça Filho, que destacou como “as reações a uma obra como a de Notari são um espelho da sociedade, enfim, um sucesso

 

 

Mas não há nada de novo nos ataques de Bolsonaro e seus seguidores. De fato, o presidente brasileiro é o primeiro a promover uma campanha na mídia contra a arte e os artistas, descrevendo-os como parasitas decadentes, sempre em busca de fundos públicos – que Bolsonaro cortou em todos os sentidos – apenas para aumentar o lixo comunista. 

Seu silêncio diante da morte de tantos artistas causada por Covid-19 é de fato profundamente significativo. A ponto de aprofundar a ferida que a Diva quer simbolizar”.