IMG_3593

As Cores do Sagrado: legado de Carybé para o Brasil

O artista argentino Carybé (1911-1980) deixou um legado precioso para o Brasil: a história do Candomblé da Bahia contada com cores e arte em 128 aquarelas.

Um total de 50 foram selecionadas e fazem parte da mostra ‘As cores do Sagrado’, aberta para público até o dia 27 de julho, em Recife, no prédio também histórico da Caixa Cultural, no marco zero da cidade.

IMG_3655
Sede Caixa Cultural Recife. Marco Zero. Antigo banco inglês. Foto por Mari Weigert

A sugestão é aproveitar as duas oportunidades, visitar a exposição e de conhecer o centro histórico da capital pernambucana, hoje totalmente revitalizado, incluindo a restauração da sede da Caixa, que abrigou uma sociedade bancária inglesa por mais de 60 anos.

IMG_3588
Oxalufã – Opô Afonjá. foto por Mari Weigert
Pintor italiano que amava o Brasil

Pintor, escultor, ilustrador, desenhistas, ceramista, historiador, pesquisador e jornalista Hector Julio Paride Bernabó, viveu e tornou-se conhecido por Carybé. Apaixonou-se pela Bahia num visita que fez em 1938, “ano em que fui definitivamente tarrafeado por sua luz, sua gente, seu mar e sua terra”, como escreveu uma vez.

IMG_3596
Tempo dançando numa perna só. Foto por Mari Weigert

O sonho de voltar para aquele mundo que tanto o fascinava fez Carybé retornar em 1950 para nunca mais sair. Ali começou a documentar todos os deuses africanos que fazem parte do livro “Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia”.É um trabalho de pesquisa de valor inestimável para história brasileira.

IMG_3593
Iansã – Olga do Alaketu. Foto Mari Weigert
“Este trabalho só tem a pretensão de ser um documentário honesto e preciso das coisas do Candomblé.

Há desenhos de 1950 até os deste ano de 1980 mostrando festas, trajes, símbolos e cerimônias por mim vistas e vividas nesse mundo prodigioso que os escravos nos trouxeram e depositaram nas profundas do coração da Bahia. Mundo amorosamente zelado pelas Iyalorixás e pelos Babalorixás, mundo dos deuses modestos e humanos que até hoje enfrentam os dois terríveis e vorazes deuses contemporâneos: a Ciência e o Progresso”.

Esse foi o texto de apresentação escrito pelo próprio artista para apresentar o seu trabalho.

IMG_3600
Oxossi- Opô Afonjá (Logun Edé – divindade da caça)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

nid3

“Nidos” que acolhem e se embaraçam numa pesquisa pictórica vibrante

“Nidos” cativam e acolhem o observador  nesta metamorfose contínua da artista.

A mostra “Nidos” de  Claudia de Lara, no Solar do Rosário, em Curitiba, resume todas as fases da pesquisa pictórica da artista  num só momento: as cores vibrantes e a lã, que lembra costura, o feminino, e remete a outra fase, Retalhos.

bicicletas3
Foto Internet blog Claudia http://www.claudialara.com.br/

As obras de Claudia de Lara, em todas as suas fases, à exceção Cotidiano Desorientado, que é uma série elaborada em preto e branco, são coloridas e essa vibração das cores imprimem movimento às obras, sobretudo em séries como Diversão e Bicicletas.

IMG_3509
Foto por Mari Weigert

Quem acompanha a trajetória artística de Claudia de Lara percebe que em muitos de seus trabalhos ela retoma a linha e o tecido, como fez nas obras que fazem parte do Calendário Cor Púrpura., recentemente.

IMG_3532
Foto por Mari Weigert

“Na verdade, não foi uma fase apenas; Retalhos, a costura, a linha, o tecido são recursos utilizados para a elaboração das minhas obras e sempre fizeram parte de mim. É a mulher presente”, diz ela.

Um documentário curta-metragem (15min), Retalhos que pertencem, dirigido por Thereza Oliveiras conta sua trajetória artística e mostra que o trabalho de Claudia de Lara parte da imagem fotográfica, que é manipulada por meio do computador e, durante este processo, introduz o efeito pictórico.

Olhar Crítico

“Nidos” é a criação que engloba todos os trabalhos de Claudia de Lara, artista brasileira que se expressa pelas cores, acima de tudo, por traduzir um habitat…. uma energia de vida. Incansável pesquisadora de uma poética, seja  ela capaz de transmitir a linguagem do mundo contemporâneo ou de suas próprias raízes.

solarnidos2 (3)
Foto Internet. Claudia http://www.claudialara.com.br/

“Todas minhas obras provocam o espectador e o inserem no ‘ninho contemporâneo’. O ninho contemporâneo vem com os elementos do exagero, do movimento, da diversidade”, explica.

Série:Diversão

Graci
Foto Internet. Blog Claudia http://www.claudialara.com.br/

“Recorte do cotidiano para aprisionar o movimento. Nesse ato de fragmentar e congelar a realidade, a artista discute não só a arte, mas também se posiciona para olhar a contemporaneidade”, fonte blog de Claudia.

Série: Bicicletas

lambretas006
Foto Internet. Blog Claudia http://www.claudialara.com.br/

“Porque não ficar então só com a imagem digital? Pelo exercício, pelo trabalho, pela experiência, porque minha pesquisa é na pintura! Cor, claro/ escuro, dentro e fora, cheio e vazio, côncavo e convexo, volume, tensão, direção…

E a bicicleta é o ícone lúdico da independência, do ganhar velocidade e ganhar o mundo… Além de ser um desenho que se movimenta”.

Série:Cotidiano Desorientado

i
Foto Internet. Blog Claudia http://www.claudialara.com.br/

“Esta serie é de 2006. Se caracteriza pela sobreposição de desenhos em carvão, giz pastel e pintura em acrílico, sempre nas cores preto, branco e outra monocromia de algum tom. A sobreposição de varias imagens se refere a um cotidiano contemporâneo decadente”. Fonte Claudia de Lara.

 

 

 

 

 

 


 
 
images

Culture and media are the weapons of a war already declared

frederic
air jordan Denmark
The French journalist Frédéric Martel in his book “Mainstream” presents to the contemporary world a new kind of war – the one from the cultural and recreational content. An extraordinary work of research that summarizes the power relations of economic globalization between countries “dominant and dominated”, which focus is the merchandise “culture and entertainment”.

images
ray ban sunglasses Italy
Is a fascinating book that opens wide the backstage of the powerful creative industries from Hollywood to Bollywood, from Japan to sub-Saharan Africa, from Al Jazeera in Qatar to giant televisa in Mexico. Makes interesting revelations about how the majestic cinemas from yesterday passed from drive-in to multiplex, from popcorn to Coke in United States, country that leads the culture “mainstream” – to please everyone, the dominant.

Martel treats, in almost half of the pages of his book, about the American strategies used to achieve mass culture. True marketing pitches without suppressing the sordid details of how the U.S. inserted in people’s minds the habit of watching a movie consuming popcorn and drinking Coke, even with the aggravating of stimulate thirst with products like Morton salt, “golden flavored butter”, to induce the consumption of soft drinks.

images2

The impressive track of the Disney studio, that passed from a cramped independent venture to the greater international media conglomerate, dedicated to entertainment. The author tells the whole history and reveals that his transformer, Michel Eisner, drove Disney like a fairy tale in which pumpkins became options of purchase shares. This kind of genius of marketing only felt because he did not know how to manage creative egos, which are menacing when mistreated and prevented to exercise their artistic freedom.

bollywood_2_
air jordan 3 retro
This way, the French journalist began his research from the heart of the dominant culture – North America – and went to the main capitals of entertainment, interviewing over 1,250 protagonists of these creative industries from China to Bollywood, in India, from Qatar, Saudi Arabia and Mexico and in the conclusion, expresses his concern about this fascinating movement, which today receives reinforcement from internet and unabashedly talks about the arrogant position of Europe, antimainstream, about India as a giant Asian that draws the most attention and confesses his admiration for Brazil, “that of all the emerging countries, is one of the most passionate, by the number of people, the economy and position in history”.

Critical look

Mainstream is a must reading for the twenty-first century men and especially young professionals from communication. If Marshall McLuhan was the “Pope of communication” in the past, Frédéric Marguel, who besides a journalist is doctorate in Sociology, broadcaster and teacher, is the new “guru” of the contemporary world in the study of “medium and the message.”
air jordan Poland
His research is valuable in the sense of provoking a reflection on the indomitable economic interests in the cultural segment and the strength of the media. The people, the mass, these mere mortals are only puppets in this history. “New countries emerge with its media and mass entertainment. The internet multiplies its power by 10. You accelerates. In India, in Brazil, Saudi Arabia, fights for dominance of the web and for the victory in the battle of “soft power.” Everyone wants to control the words, images and dreams.”

images

Cultura e media sono le armi di una guerra già dichiarata

 

Il  giornalista francese Frédéric Martel, nel suo libro “Mainstream”, presenta al mondo contemporaneo  una nuova modalità di  guerra – quella dei contenuti culturali e dell’ intrattenimento.

Uno straordinario documento di  ricerca che riassume i rapporti del potere tra i paesi della globalizzazione economica “dominanti e dominati”, che si concentra sul  mercato “ della cultura e dello spettacolo”.

images

Si tratta di un libro affascinante che spalanca la retroscena delle potenti industrie creative da Hollywood a Bollywood, dal Giappone verso l’Africa sub-sahariana, Al Jazeera in Qatar alla gigante televisa in Messico.

Rende rivelazioni interessanti sulle come le maestose sale cinematografiche da ieri sono diventati in “drive-in”, dopo multiplex  e dal popcorn alla Coca-Cola  negli Stati Uniti, un paese leader  della cultura “mainstream”  – quella di soddisfare a tutti o la dominante.

Martel descrive le strategie americane usate per controllare la cultura di massa in grande parte del libro, quasi  la metà. Rivela i giochi di marketing senza sopperire i sordidi dettagli di come loro gli hanno sacramentati nella mente delle persone l’abitudine di guardare un film mangiando popcorn  e a bere Coca Cola, anche con l’aggravante di stimolare la sete con prodotti come il sale Morton o il famoso burro dorato per indurre il consumo di bibite.

images2

Scalata dello studio Disney

L’impressionante scalata dello studio Disney  che  è diventato da una negozio indipendente, piccolo, in un maggior conglomerato di media internazionale dedicato al divertimento. L’autore racconta la storia e rivela che l`uomo chiave di questa trasformazione, Michel Eisner,  ha  comandato la Disney come una favola in  che  le zucche  sono diventate in opzione di acquisto di azioni. Questo genio del marketing è caduto perché  non ha saputo  gestire gli  ego creativi che sono minaccianti quando sono maltrattati e quando sono impediti dell’esercizio della loro libertà artistica.

bollywood_2_

Cultura dominante

Insomma, il giornalista francese ha iniziato la sua ricerca dal cuore della cultura dominante – Nord America – a dopo arrivare alle principali capitali del divertimento intervistando oltre 1.250 di questi protagonisti delle industrie creative dalla Cina a Bollywood, India, da Qatar, Arabia Saudita al Messico, e nella conclusione esprime la propria preoccupazione per questo movimento affascinante che riceve oggi il rinforzo dall’ internet, anche senza pudore parla della  posizione arrogante dell’ Europa – antimainstream,  sull’ India come un gigante asiatico che più prende l’attenzione e confessa la sua ammirazione al Brasile, “che di tutti i paesi emergenti, è uno dei più appassionanti, dal numero di persone, dall’economia e dalla posizione nella storia.

Sguardo critico
Mainstream è una lettura indispensabile agli uomini del XXI secolo  soprattutto i giovani e i professionisti della comunicazione. Se Marshall McLuhan è stato il “Papa della comunicazione” in passato, Frédéric Marguel, che oltre ad un dottorato di ricerca in Sociologia è giornalista, broadcaster e insegnante, è il nuovo “guru” del mondo contemporaneo nello studio di “della media e il messaggio.”

La sua ricerca è preziosa perché provoca una riflessione sugli interessi economici senza limiti nel segmento culturale e la forza dei mezzi di comunicazione. Il popolo, le masse, questi semplici mortali sono solo burattini in questa storia. “I nuovi  paesi emergono con suoi mezzi di comunicazioni e intrattenimento di massa. L’Internet moltiplica questo potere  per  dieci. Tutto si accelera.  inIndia, In Brasile, nell’Arabia Saudita, si lotta per il dominio della web e per la vittoria nella battaglia di ‘soft power’ .Tutti vogliono controllare le parole, immagini e sogni “.
I