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Oscar marrom faz crítica ao racismo

A  artista mexicana, que vive em Chigado (EUA), Linda Vallejo,com o seu projeto “For Your Consideration: Make Em /all Mexican”, conseguiu aquecer o debate sobre o racismo da indústria cinematográfica na entrega do Oscar.

 A denúncia permanece na sua obra que apresenta a estatueta e os ícones clássicos americanos – Elvis Presley, Marilyn Monroe, retratados em tom marrom, mesmo depois da festa ter passado sem qualquer boicote.
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Foto internet, cedidas pela artista ao site Artnews
Criticar com ironia

É um jeito de criticar com ironia, com uma provocação sutil. “O objetivo do Make Em all Mexican é criar um jeito amigável de tratar um tema difícil”, afirma Vallejo. Para ela as pessoas estão cansadas da violência e agressividade e o projeto faz uma crítica de um ponto de vista totalmente diferente.

O idealizador do projeto foi Chon Noriega, diretor do Chicano Studies Research Center  e Linda Vallejo a executora. Os dois explicam que para criar o projeto foram buscar  temas que são onipresentes no universo dos americanos, dia de ação de graças de Norman Rockwell, Elvis, Marilyn, ou Dick e Jane.”Eles têm sido parte da fundação de nossa cultura, não importa quão trivial você pode pensar que eles são”.

Vallejo e Noriega acreditam que por intermédio do humor é possível mudar comportamentos. ” Recentemente me peguei lendo os créditos no final do filme e procurando nomes latinos na relação”, contou a artista.

Fontes: Exibart e Artnews
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Professor afirma que existe vida além da Terra

Para tornar o texto mais didático simulei uma entrevista:

“ Luiz Ernesto Wanke foi professor de Física e Matemática (hoje aposentado). Boa parte de sua vida trabalhou numa teoria (que diz ter provado) que pretende colocar o fundamento ‘VIDA’ como integrante dos chamados ‘constituintes fundamentais do Universo’ e com isto, renovar as esperanças que haja outras vidas no espaço sideral. O professor foi entrevistado em sua casa em Curitiba, onde hoje em dia se dedica a escrever. Perto dos 80 anos, diz ter pressa em divulgar suas ideias até agora engavetadas.

Explique melhor sua teoria

Não apreendemos na escola que o Universo é formado por matéria e energia, o enerma? Eles são intercambiáveis pela equação de Einsten (energia é igual a massa vezes o quadrado da velocidade da luz). O que modestamente pretendo é incluir aí mais uma variável, a ‘vida’. Teríamos então simbolicamente a matéria, a energia e a vida – o bioenerma – cada um desses fundamentos básicos ocupando um vértice de um triângulo dos ‘constituintes universais do Universo’. A diferença está no intercambio entre eles, já que para formar e desenvolver a vida há necessidade da cessão conjunta do enerma pelo meio. E quando um ser vivo morre, este devolve toda a matéria e energia que consumiu ao formar ‘vida’.

Então a vida é formada de matéria e energia?

Evidentemente. Neste sentido os vegetais são os seres vivos primários mais importantes. São os únicos que a partir da matéria (sais minerais e água) e da energia (luz solar) produzem o seu próprio alimento. Portanto, todos os animais ‘parasitam’ os vegetais. Por não sabermos produzir diretamente nossa comida, dependemos dos vegetais para a nossa sobrevivência. Definitivamente, sem os vegetais não haveria vida animal no Universo!

E os carnívoros

Invariavelmente, os herbívoros estão também na ponta da cadeia alimentar. Em outras palavras, por mais que animais se alimentem de outros animais, o último desta sucessão será sempre um herbívoro.

Não lhe parece que sua afirmação de que a vida necessite de matéria e energia, não acontece por causa da alimentação?

Estamos falando de coisas diferentes. Você se refere ao aumento e diminuição da massa corpórea que cresce ou diminuem com a metabolização dos alimentos consumidos. É sobre esta massa que se instala a ‘vida’. A ‘vida’ na qual me refiro é um fundamento indefinível, diferente e abstrato, inerente ao ser vivente. Nós a adquirimos ao nascer e a perdemos ao morrer.

Há alguma possibilidade algum dia sua teoria ser comprovada?

Sim, eu mesmo a comprovei em laboratório.

Como assim?

Em 1991, coloquei alguns grãos de feijão dentro de uma ampola transparente e selada, juntamente com água e nutrientes embebidos em algodão, para que, sob essas condições eles se desenvolvessem por certo tempo. Depois pedi a um professor universitário amigo – também colega de ensino médio – que pesasse (ou determinasse a massa) deste conjunto numa balança de precisão, na PUC de Curitiba, periodicamente, deixando-a nos intervalos sob a ação da luz solar para que as plantinhas de feijão se desenvolvessem. Isto foi feito alguns dias sempre acompanhando a germinação. Agindo desta forma constatamos surpreendentemente que a massa do sistema em vez de crescer, cada vez diminuía mais! Apesar de entrar constantemente a luz solar!

Deixa ver se entendi: a ampola com as plantinhas crescendo dentro cada vez pesava menos por que?

Só tem uma explicação: a ‘vida’ ao se formar rouba matéria e energia do sistema!

Não entendi: a massa total não deveria pesar mais, afinal a planta está se desenvolvendo?

É um pouco complicado: Na realidade a massa total cresce, mas a massa perdida em vida é maior e mascara este aumento inicial. Quer dizer, a massa medida é resultado da massa aumentada pelo desenvolvimento da planta, menos a massa que se transforma em vida. Nos momentos iniciais depois do nascimento da plantinha, esta última – a massa que se transforma em vida – é maior que a primeira.

Se a ‘vida’ pode ser medida, o que acontece na morte?

Hoje se sabe que quando uma pessoa morre, existe uma diferença de peso entre ela viva (antes de morrer) e ela morta (logo depois). Até se estabeleceu o peso médio de 21 gramas. Essa é a quantidade de massa que uma pessoa restitui ao meio pela quantidade de ‘vida’ perdida. Portanto, a ‘vida’ devolve toda a quantidade de matéria e energia que consumiu ao se formar.

Tem mais?

Ora, se isto é uma verdade podemos ampliar nossa ‘teoria’. A matéria tem como unidade, o átomo. E a energia, o quantum, não é? Podemos com muita honra nomear a unidade de ‘vida’ já que ninguém pensou nisto. Minha sugestão é que se chame ‘sopro’. Tá aí: o último pedacinho de ‘vida’ que ainda é ‘vida’, chama-se ‘sopro’ porque não existe aquela expressão popular: “só lhe resta um sopro de ‘vida’?”

No início você nos afirmou que sua ideia nos leva a uma conclusão da existência da vida além da nossa terra?

Sim, porque admitindo ser a ‘vida’ um constituinte universal, podemos pensar que neste Universo infinito deve haver outros lugares cujas condições sejam favoráveis a transformação do enerma em ‘vida’. Só não se pode afirmar que essas vidas serão idênticas às do nosso mundo.

 

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Il Brasile è un paese dei contrasti sociali

Il modo pittoresco dei venditori ambulanti che camminano sulla sabbia calda nel mare del nord-est brasiliano personificano l`immagine di un Brasile con molti contrasti.

Se a certa forma l`immagine invita a sognare per la  bellezza del paesaggio paradisiaco, inoltre stupisce a causa delle differenze sociali tra l`osservatore – che è il turista in vacanze – e il lavoratore informale che lascia visibile nell’immagine fisica personale la sua condizione di povertà e umiltà

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Questa foto esotica , senza dubbio,farà parte dell`album di souvenir.  Però chi la vede, specialmente un brasiliano, una persona sensibile alle cause sociali è sicuro che sentirà un dolore  nel cuore o una sensazione di incompetenza per non riuscire a trasformare il Brasile in un paese migliore. Secondo informazioni dell’Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  nella sua sintesi  degli indicatori sociali – Un` analisi  della condizione di vita  del popolo brasiliano 2012, il contingente  della  forza lavorativa informale  ammonta 44,2  milioni di  persone, circa  22 % sul numero degli abitanti in Brasile, calcolato in circa  193 milioni.

img_0022Le donne, i giovani e gli anziani sono quelli che lavorano come venditori ambulanti e molti di loro usano un marketing  creativo per vendere i loto prodotti e tutto che possa essere comprato dal turista di fronte al mare. Anche camminano come robot sotto il sole cocente e in questo insano camminare senza fine loro cercano di  guadagnare un poco di soldi per complementare il salario o per vivere in un paese come Brasile.

La musica “Gente Humilde”,de Garoto (Aníbal Augusto Sardinha), con il testo di Vinicius de Moraes e Chico Buarque de Holanda è un bel poema cantato che traduce l`immagine del brasiliano umile. Ascoltare la musica mentre gli occhi seguono l`immagine della  gente semplice  camminando  sulla riva del mare si sente una voglia incontrollata di piangere. …. ” “Chiedo a Dio per la mia gente… È  gente umile…. Che voglia di piangere”.

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Poética de um Brasil de contrastes sociais

 

A figura típica dos vendedores ambulantes que caminham pelas areias quentes das praias do nordeste brasileiro  personalizam a imagem de um Brasil de contrastes sociais. Um observador mais atento, com um olhar poético, enxerga  a beleza estética da paisagem como um todo. De um lado a praia paradisíaca, de outro o colorido dos ambulantes, criativos em suas mirabolantes formas de fazer o marketing de seu produto, dentro de uma concepção que vale tudo.

É o vendedor de chapéu que coloca dezenas deles na cabeça se equilibrando com a sua torre chapeleira e mais kangas em cada ombro, é o ambulante que vende crepe, camarão no espeto, água de coco que improvisa um carrinho próprio para andar na areia, com guarda sol e tudo que precisa para preparar os quitutes…

img_0025 Um quadro único, que rende uma foto original de lembrança de viagem! 

A foto, sem dúvida, tem um estética diferente para o álbum de lembranças de viagem. mas dará um aperto no coração ao reconhecer que o país tem contrastes culturais e sociais que não apresentam soluções a curto prazo.

O site do IBG ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) oferece uma análise do crescimento desse setor na economia brasileira e suas tendências ao que parece nada otimistas, pois em 2012 o contingente de mão de obra informal somava 44,2 milhões de pessoas, em torno de 22% do total da população brasileira, estimada em 192 milhões na época, e hoje ultrapassa a 200 milhões pelas estimativas. Dentro de um raciocínio lógico, com a crise e com o desemprego, a tendência pela ocupação informal certamente aumentou.img_0027Mas voltando à  poética da informalidade nas areias nordestinas, é visível que são as mulheres, os jovens e os idosos os que  mais realizam trabalhos informais com suas criativas estratégias de marketing.

img_0022Quase sempre caminham alheios como se fossem robôs sob o sol escaldante num insano ir e vir para ganhar uns trocados a mais seja para complementar sua renda mensal, ou para conseguir se sustentar neste país.

A música (chorinho) Gente Humilde, de Garoto ( Aníbal Augusto Sardinha), com letra de Vinicius de Moraes e Chico Buarque de Holanda é um belíssimo poema cantado que traduz a imagem do brasileiro humilde. Escutá-la enquanto os olhos acompanham a imagem destas figuras tão singelas caminhando à beira-mar dá vontade de chorar. ..  “Peço a Deus por minha gente, É gente humilde, Que vontade de chorar”….