groger

Evitem a flacidez espiritual

Como jornalista entrevistei muita gente e percebi que existem pessoas que mesmo convivendo por algumas horas, uma única vez, tornam-se inesquecíveis para resto das nossas vidas.

Todos devem ter alguém desse tipo, que estiveram juntos por uma vez ou até duas e o que ela representa permanece na memória afetiva. Assim foi com o montanhista austríaco, naturalizado brasileiro, Erwin Gröeger (1912-2008), de quem ouvi pela primeira vez  o termo “flacidez espiritual”.

dsc02346

Para não ter Flacidez Espiritual é necessário correr atrás dos seus sonhos, segundo professor Gröeger.

Outra entrevista inesquecível foi no interior do Paraná, com Dorothéa Roepnack (também falecida), americana vivendo no Brasil,  que mostrou tenacidade em realizar um de seus sonhos.

dsc02355

Ambas as entrevistas foram feitas na década de 80 e já nesta época estas pessoas tinham mais de 70 anos, muita experiência de vida e uma sabedoria incomum.

Gröeger

O professor Gröeger, como era conhecido pelos amigos por ter ensinado muita gente a escalar montanhas, era um homem culto, engenheiro agrônomo, florestal, conhecia música, pintava e cultivava orquídeas. Era apaixonado pela Serra do Mar.

Tinha o hábito escalar sempre as escarpas do conjunto Marumbi, e confessou na entrevista que tinha até um apartamento lá – como chamava uma pequena gruta escondida no meio da rocha – onde adaptou uma acomodação para pernoitar durante as escaladas.Lá fez amigos roedores que comiam os restos de frutas que deixava no local a propósito.

Gröeger me recebeu em sua casa com um saboroso bolo de mel que tinha acabado de tirar do forno e com a receita “datilografada em papel vegetal” com explicações detalhadas e pitorescas.

Era um homem prático, racional e matemático. Sabia que a solicitação era inevitável depois da degustação do delicioso doce tradicional austríaco.

Estas peculiaridade da sua personalidade permaneceram na minha mente – fatos de uma entrevista feita há décadas – que com poucas horas de conversa enriqueceram minha trajetória profissional e pessoal  como exemplo de vida de um homem saudável, feliz (apesar de estar no momento vivenciando a dor do luto pela morte da esposa) que não perdeu o rumo, que manteve o seu projeto de vida para não  “cair na flacidez espiritual”.

Roepnack

Outra experiência fantástica foi conhecer Dorothéa Roepnack, uma alemã naturalizada americana que viveu os primeiros anos de sua infância em Marechal Mallet, no interior do Paraná.

Ela doou ao Governo do Estado uma área nativa de pinheiros, localizada na Serra do Trigre, nos anos 90, uma área de 33 hectares. Quando morou nesta região durante os primeiros oito anos de sua vida ficava encantada e impressionada com os ruídos dos “bugios”que viviam nas florestas de Cruz Machado.

A vida fez com fosse embora do Brasil e morar nos Estados Unidos com os pais, onde casou e permaneceu por 44 anos. Na primeira volta ao Brasil para visitar os amigos escutou novamente os “bugios”se comunicarem entre si dentro da floresta. Viu também devastação das florestas paranaenses e os perigos que animais corriam de não terem mais o seu habitat.

Foi neste momento que decidiu comprar áreas preservadas e na aposentadoria do marido se instalar perto de seus amados animais. A área da Serra do Tigre foi comprada duas vezes porque na primeira foi enganada por uma pessoa que roubou seu dinheiro, para ao final, com a morte do marido doar maior parte da propriedade ao Estado.

Se área está preservada pelo Governo do Estado não sei, me desliguei do assunto, mas inesquecível foi visitar Dorothéa em sua casa, estilo de campo, cheia de tubulações ligando o quintal aos cômodos, com objetivo de abrir um acesso entre a moradia e os bugios. Segundo ela, os primatas já estavam habituados com a sua presença e entravam na casa. Não vi os bugios que fugiam de olhos estranhos, porém percebi que Dorothéa não era uma mulher solitária e seu olhar era vivaz tinha o brilho de vida. Excêntrica para os vizinhos e autêntica para si mesma.

Aqui fica a minha homenagem aos dois!

Olhar Crítico

As histórias de Dorothéa Roepnack e Erwin Gröeger mostram a importância de não perder o foco e ir em busca dos projetos de vida. Gröeger fez muito pela preservação da Floresta Atlântica criando, com a ajuda de outros ecologistas, o Clube Paranaense de Montanhismo. Dorothéa fez sua parte para manutenção da vida selvagem neste planeta.

O tônus espiritual destes dois seres humanos, com certeza, nunca soube o que era flacidez. Que suas atitudes em relação à vida não permaneçam somente na minha mente, sejam estímulos para que as pessoas acreditem em seus sonhos, se reinventem a todo o momento com projetos impossíveis, sem medo de errar e sem pudores de serem verdadeiros!

Kate Durbin, Hello Selfie, performance a PULSE Miami Beach. Courtesy Sarah Cascone.

Selfies e o descontrole das fotos

Um levantamento feito pelo Google revelou que 24 bilhões de fotos foram enviadas para internet em 2015. Calculem mais cinco anos e imaginem quantas fotos estão na nuvem!

O aplicativo acumulou 200 milhões de usuários em um ano de funcionamento. “Uma pessoa levaria 424 anos para olhar por um segundo cada uma das fotos”, disse em 2015, Anil Sabharwal,  que dirigia a Google Fotos.

A maioria das fotos está destinada a nunca mais ser vista. E quantos desses 24 bilhões de fotos são selfies? Muitos. O número exato ainda não foi calculado. Sabe-se, com certeza, que existe uma enorme preferência em fazer selfies perto de obras de arte, de tal modo que algumas foram danificadas.

Vale lembrar o episódio do brasileiro que  derrubou a estátua do rei D. Sebastião, em Lisboa, Portugal, na frente do Comboio do Rocio, por tentar fazer uma selfie junto dela. Também sem noção e muito azar do moço! 

Hello Selfie (foto) é uma nova performance de arte inspirada pela cultura de vigilância.

Kate Durbin vive em Los Angeles, é artista conceitual e escritora. Ela se tornou um ícone no mundo da arte americana por explorar a importância da arte feminista como um todo.

Fonte: Exibart

 na fre

foto via site Kate Durbin
foto via site Hello Selfies
main

Caridade passa pela arte

Atualmente a finalidade de ajudar uma causa e ao próximo não depende só de doações ou disposição de alguém de bom coração. Caridade hoje também passa pela arte. Cada vez mais leilões começam a ser feitos a partir da web.

Uma das plataformas mais ativas é do grupo italiano CharityStars, que depois das vendas bem sucedidas em abril e maio, continua a oferecer aos seus aficionados usuários, leilões inteiramente dedicados ao mundo da arte, com um novo lote de 42 obras que podem ser comprados on-line. O leilão apresenta o trabalho de  artistas de diferentes gerações e origens, usando diferentes técnicas, da fotografia ao desenho.

Para envolver o maior número possível de pessoas o preço de partida de muitas obras não excede algumas centenas de euros, mas as primeiras ofertas têm elevado a estimativa de pré-venda de duas ou três vezes. Parte da renda do leilão é destinada para organizações sem fins lucrativos como, Associação de Amigos do Centro Dino Ferrari e Terre des Hommes, a primeira de apoio à investigação científica de doenças neuromuscular e neurodegenerativas, a segunda empenhada em proteger as crianças de todo o mundo da violência, do abuso e exploração.

CharityStars foi criado com uma abordagem inovadora e independente.

Com a ideia de cuidar de si mesmo e do outro, assim como amar a humanidade.

“Aqui estamos nós. Com o sonho de revolucionar a forma de arrecadar dinheiro para instituições de caridade, formamos uma equipe de pessoas que são apaixonadas pelo impacto social, tecnologia e desafiar o status quo. Nosso objetivo é fazer caridade e ao mesmo executar algo divertido e gratificante….Junte-se a nossa nova comunidade social onde VIPs, as empresas e os fãs se reúnem para o bem maior”.

Vale a dica para quem se interessar e  reunir um grupo multidisciplinar que possa criar algo semelhante em terras brasileiras.

Fonte:Exibart

imagem34

Professor says that there is life beyond Earth

To make the text more didactic I faked an interview:

“Luiz Ernesto Wanke was professor of physics and mathematics (now retired). Much of his life he spent working on a theory (which he says he proved) that intends to put the fundament ‘LIFE’ as part of the known as ‘fundamental constituents of the Universe’ and thus renew the hopes that there are other lives in outer space. The teacher was interviewed at his home in Curitiba, where nowadays he dedicates to writing. Close to his 80 years, says to have a hurry to disclose his ideas until now filed.

EXPLAIN BETTER YOUR THEORY

We do not learn at school that the universe is composed by matter and energy, the enerma? They are interchangeable by Einstein equation (energy equals mass times the square of light speed). What I modestly intend is to include one more variable, the ‘life’. Then we would symbolically have the matter, the energy and the life – the bioenerma – each one of these basics fundaments occupying a vertex of a triangle of ‘universal constituent of the universe’. The difference is the exchange between them, as to form and develop life is needed to cease the joint of enerma by the manner. And when a living thing dies, it returns all matter and energy that consumed to form ‘life’.

SO LIFE IS FORMED BY MATTER AND ENERGY?

Evidently. In this sense, vegetables are the most important primary living beings. They are the only ones which from matter (minerals and water) and energy (sunlight) produces their own food. Therefore, all animals ‘parasites’ the vegetables. Because we do not know how to produce directly our own food, we rely on vegetables to our survival. Definitely, without vegetables would not exist animal life in Universe!

WHAT ABOUT    CARNIVORE?

Invariably, herbivores are also at the end of the food chain. In other words, even with animals feeding from others, the last of this series will always be a herbivore.

DON’T YOU FEEL YOUR CLAIM THAT LIFE NEEDS MATTER AND ENERGY DOES NOT HAPPEN BECAUSE OF FEEDING?

We are talking about different things. You refer to the increase and decrease of body mass that grows or decline with metabolization of consumed food. It is about that mass that settles ‘life’. The ‘life’ to which I refer is an indefinable fundament, different and abstract, inherent to living being. We acquire it at birth and lose it at death.

IS THERE ANY  POSSIBILITY THAT SOME DAY YOUR THEORY WILL BE PROVED?

Yes, I proved myself in laboratory.

HOW COME?

In 1991 I put some beans seeds within a transparent and sealed ampoule, along with water and nutrients soaked in cotton, so under these conditions they would develop for a certain time. Then I asked a friend of mine, a university professor and also high school colleague, to weigh (or determine the mass) of this set in a precision scale, in PUC University from Curitiba, periodically, leaving it in the intervals under the action of sunlight so the bean seeds could grow out. That was done for some days always following the germination. At the end what we surprisingly realized was that the system instead of grow, kept diminished more! Although in constant sunlight.

LET ME SEE IF I UNDERSTOOD: THE AMPOULE WITH LITTLE PLANTS GROWING MORE EVERY DAY KEPT WEIGHTING LIGHTER? WHY?

There is only one explanation: the “life” when generated steals matter and energy from the system!

I DON’T THINK I UNDERSOOD: SHOULD NOT THE TOTAL MASS WEIGHT MORE BECAUSE THE PLANT WAS DEVELOPING?

It is a little complicated: Actually, the total mass increased, but the mass lost in life is bigger and hides this initial grown. This means that the measured mass is a result of the mass increased by the development of the plant, less the mass that became a life. In the initial moment after the plant starts to grow, the mass that became a life is bigger than the first.

IF ‘LIFE’ CAN BE MEASURED, WHAT HAPPENS AT DEATH?

Today is known that when someone dies, there is a difference between their weight alive (before death) and dead (just after). It is even stablished the average of 21 grams. This is the amount of mass that a person loses to the universe due to the amount of ‘life’ lost. Therefore, ‘life’ returns all matter and energy consumed to be created.

IS THERE SOMETHING ELSE?

Well, if this is a true we can enlarge our ‘theory’. Matter has as unit the atom. And the energy, the quantum, isn’t it? We can honorably call the unit ‘life’ as nobody thought much about it. My suggestion is that we call it ‘blow’. There it is: the last piece of ‘life’ that is still ‘life’ could be called ‘blow’ because of this popular wording: ‘He only has left a breath of life’ (the expression in Portuguese would use the same word for breath and blow).

AT THE BEGINNING YOU SAID THAT YOUR IDEA TAKES US TO THE CONCLUSION OF EXISTENCE OF LIFE BEYOND EARTH?

Yes, because assuming that ‘life’ is a universal constituent, we can think that in this endless universe must have other places in which conditions are favorable to the transformation of enerma into ‘life’. You only cannot to say that these lives will be identical to our world.