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Mídia americana falhou diz jornalista da Nieman Lab, em Havard

“A mídia americana falhou espetacularmente neste ciclo eleitoral”.

A frase é de  Joshua Benton, diretor do Nieman Journalism Lab, de Havard, EUA. No artigo publicado na manhã após a vitória de Donald Trump, no Nieman LabBenton admite o quão ruim foi o trabalho dos jornalistas americanos pela surpresa dos resultados.

Atribui que as estruturas do ecossistema da mídia de hoje estimulam a desconexão entre duas realidades e o primeiro na lista dos culpados é o Facebook.

Uma análise interessante que serve para refletir sobre situações que ocorrem também aqui no Brasil.

“Para todas as suas maravilhas – alcançando quase 2 bilhões de pessoas por mês, dirigindo mais tráfego e atenção às notícias do que para qualquer outra coisa na terra. O Facebook também se tornou um ponto único de falha para a informação cívica. Nossa democracia tem muitos problemas, mas há pouca coisa que poderia impactá-la para melhor . Para tal o Facebook  precisa  cuidar – realmente ter cuidado – sobre a veracidade das notícias que seus usuários compartilham e assimilam”, escreve Benton.

Olhar Crítico

O interessante que ao ler o artigo do jornalista americano percebi que ele relatava algo em relação a um comportamento social igual ao que ocorre aqui. Isto é, muda apenas o nome das pessoas, o lugar,o idioma, mas a estratégia é a mesma. A falha, como ele diz, no funcionamento do processo de informações seguramente  provocada por um único ponto.

Vejam o texto:

“Como Craig Silverman da BuzzFeed documentou repetidamente – e como qualquer um que passou muito tempo nas páginas de perfil de seus parentes, amigos. Provavelmente pode atestar – que o Facebook se tornou um esgoto de desinformação.

Parte disso é impulsionado pela ideologia, mas muito é impulsionado puramente pela estrutura de incentivo econômico que o Facebook criou. O material falso, quando se conecta com as noções preconcebidas ou o senso de identidade de um usuário do Facebook, se espalha como um incêndio. (E é muito mais barato fazer esse material do que notícias reais.)

Um exemplo: eu sou de uma pequena cidade no sul da Louisiana. Um dia antes da eleição olhei a página de Facebook do prefeito atual. Entre os itens que ele postou lá, nas últimas 48 horas da campanha: Hillary Clinton chamando para uma Guerra Civil caso Trump fosse eleito.

O papa Francisco choca o mundo ao aprovar Donald Trump para o presidente. Barack Obama admite que era nascido no Quênia. Agente do FBI que era suspeito de estar envolvido no caso de corrupção de Hillary está morto.

Estas não são legítimas histórias anti-Hillary. (Havia muitos delas, com certeza, tanto em sua página como neste ciclo eleitoral.) Essas são fraudes imaginárias, inventadas. No entanto, o Facebook construiu uma plataforma para a dispersão ativa dessas mentiras – em parte porque essas mentiras circulam realmente, muito bem.

(O “endosso” do papa tem mais de 868 mil ações do Facebook). 

Em uma coluna pouco antes da eleição, Jim Rutenberg do New York Times argumentou que ‘a cura para o jornalismo falso é uma dose esmagadora de bom jornalismo.’ Eu gostaria que fosse verdade, mas acho que as evidências mostram que não é.

Houve uma enorme quantidade de jornalismo bem feito em Trump e em todo esse ciclo eleitoral, dos antigos gigantes como o Times e The Washington Post. Nativos digitais como BuzzFeed e The Daily Beast. (Havia uma abundância de repórteres e boa transmissão sobre a eleição, bem, embora o que apareceu no ar deixou muito a desejar.) 

O problema é que a pessoas buscavam e aqueles que o fizeram, não foi o bastantes para confiar nela e para informar suas decisões políticas. E mesmo para muitos deles, o bom jornalismo foi dominado pelos vislumbres fragmentários de bobagens. (…)

Existem ideias lá fora, muitas delas problemáticas em seus próprios caminhos.

Simples seria contratar editores para gerenciar o que aparece na sua seção de tendências – uma maneira de evitar a  desinformação se espalhar.

O Facebook preparou seus editores de tendências depois que ele obteve o empurrão dos conservadores; Que foi um ato de covardia, e desde então, histórias de notícias falsas foram algoritmicamente empurradas para milhões com freqüência alarmante.

Outra ideia seria contratar uma equipe de jornalistas para separar pelo menos a pior das notícias falsas do fluxo. Não as polêmicas (de ambos os lados) que às vezes torcem fatos – eu estou falando sobre a farsa pura e simples.

Histórias conhecidas por serem falsas podem ser reduzidas no algoritmo do Facebook, e os usuários que tentam compartilhá-las podem receber uma notificação dizendo que a história é falsa.

Os sites que publicam material fraudulento demais podem ser reduzidos ou ser expulso totalmente. (..). Eu não sei qual seria a solução correta – mas eu sei que a preocupação de  Mark Zuckerberg  com o problema é absolutamente fundamental para a saúde do nosso ecossistema de informação.”

 

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Obra de Raffaello descoberta numa pequena cidade da Escócia

Que tal  visitar Haddo House, em Aberdeenshire para ver a obra

Imagine um quadro  comprado no século XIX por uma ninharia, atribuído a um pintor pouco conhecido e depois de quase um século se descobre que ele é obra de um mestre da antiguidade, Raffaello. Aconteceu na pequena cidade de Aberdeenshire, na Escócia.

Uma pintura da Virgem Maria foi comprada por George Hamilton-Gordon, um ex-primeiro ministro britânico e o quarto conde Aberdeen, por U$ 25,00 no final do ‘seculo XIX. Na época, achavam que era um seguidor de Raffaello.

Há pouco dias, o historiador e apresentador de um programa da BBC, da Grã Bretanha, Britain’s Lost Masterpieces, Bendor Grosvenor, e uma equipe de especialistas surpreenderam a todos durante uma pesquisa na National Trust para a coleção de Haddo House, da Escócia, sobre a pintura datada entre 1505 e 1510. A obra já tinha sido atribuída ao italiano Innocenzo da Imola. Brosvenor pediu permissão para realizar uma limpeza na pintura e começou a descobrir mais e mais que se aproximava a identificação do verdadeiro artista atrás da obra: Raffaello.

O que antes valia 25 dólares(mais ou menos 2 mil e 500 dólares convertidos a hoje) até o final do século XIX saltou para um valor real de 26 milhões de dólares. A obra irá permanecer nessa parte remota da Escócia, a única obra de Raffaello nas mãos de uma instituição pública. Que tal  visitar Haddo House, em Aberdeenshire!

Fonte:  Exibart

 

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Você sabe quem é Jean-Joseph Raboud

É mais provável que a resposta será não!  Mas algumas das crianças que pertencem a escola Crescer, na comunidade Mãe Luiza e à Adic, em Passo da Pátria, ambas na periferia de Natal, Rio Grande do Norte, saberão responder  quem é o suíço Jean-Joseph Raboud (1937).

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Além de lançar recentemente um livro na capital potiguar – Nossas Vidas! Arriscar…, esse europeu de bom coração já desenvolveu diversos projetos sociais no nordeste do Brasil.

Com suas escolas ajuda mais de 500 crianças a sair da marginalidade e propôs a homens do campo (Aaccrn) uma  agricultura familiar com mais sustentabilidade.

Seu primeiro livro nada mais é do que uma forma de contar sua incrível história de vida. A saga de duas pessoas, ele e a mulher Elisabeth (1935-2014) que passaram pelas agruras das guerras, não perderam a fé e a vontade de melhorar o mundo.

Uma das escolas, a Crescer tem 20 anos de fundação e atua com atividades de contraturno em uma das comunidades mais carentes de Natal, Mãe Luiza.

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A Associação para Desenvolvimento de Iniciativas de Cidadania (Adic), também é outra escola que funciona com atividades extra-curriculares para dar apoio ao ensino regular.

 

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A Adic está entre as 30 melhores instituições de contribuição social do Brasil selecionadas pela UNESCO. Fundada há 12 anos, atende 305 crianças que vivem no Passo da Pátria, também periferia de Natal.

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De acordo com a co-fundadora e gestora, Andréa Varela Leite, o trabalho desenvolvido pela Adic amplia o conhecimento a partir da transdisciplinaridade. Isto é, promove a educação pela arte. As crianças têm aulas de balé, música, teatro, esportes, informática. “Dessa forma, saem do horror da violência e do tráfico”, afirma.

A Adic conta com o apoio financeiro da Fundação Suiça, AMEROPA, e da Criança Esperança, além de doadores individuais e parcerias com empresas e universidades.

Dinâmica e objetiva,Andréa resolve pendências aqui e acolá. É solicitada a todo momento e tem sempre uma solução para os problemas que aparecem.  Percebe-se que a equipe trabalha em sintonia.

 

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Não esconde seu orgulho em mostrar um projeto que está dando certo na comunidade.

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“A Charrete do Saber”, uma biblioteca adaptada dentro de uma pequena charrete que leva atividades culturais pelo bairro uma vez por mês.

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Em meio ao bate-papo teve tempo de encerrar o curso de artes desenvolvido pela artista plástica, Maria Eneida Ferreira, com algumas mães de alunos. O grupo aprendeu a construir banquetas com garrafas PET e papel machê. O resultado foi surpreendente!

Em pouco mais de uma hora foi possível vislumbrar o mundo corriqueiro e regional da Adic, com muitos desafios, pequeno em comparação aos problemas de um Brasil complexo, mas que se agiganta pelo conteúdo do trabalho: oferecer qualidade de vida para as crianças que vivem em famílias de baixa renda.

Olhar Crítico

Conhecer pessoas como Jean-Joseph Raboud é acreditar no impossível e ter certeza que a transformação começa a partir de iniciativas e vontade de cada um. O suíço e a esposa fizeram a diferença nesse Brasil carente de boas intenções.  A receita, segundo ele, é “doar-se e arriscar-se sempre”.

Apresentar Jean-Joseph é uma homenagem singela do PanHoramarte, a alguém que implantou práticas sociais que mudam comportamentos e constroem uma sociedade mais justa.O olhar dele dirigido às crianças  tem passagem para o futuro.

A  Jean e Elisabeth muito obrigada! Agradecemos também a Cleide Tomé de Lima e Silva, com o Lar Bom Pastor, em Nísia Floresta, que ampara 20 crianças abandonadas; e no outro extremo, sul do Brasil, precisamente em Curitiba, no Paraná, também obrigada a Lucia Helena Fernandes Stall, que orienta seus afilhados, ex-meninos de rua, e  à família de Belmiro Valverde Jobim Castor (1942-2014), que mantém com garra o Centro de Educação João Paulo II, em Piraquara.

São histórias quase iguais de pessoas que não se conformam com a desigualdade e a injustiça social e arregaçaram as mangas sem medo de arriscar. Vão à luta! Sabemos que devem existir muitos delas espalhados pelo Brasil afora. Vamos divulgar e homenagear sempre, basta nos mandar a história….

É o mínimo que um site de cultura e entretenimento pode fazer, na posição de difusor de boas ideias. O que nos interessa é destacar o trabalho desses heróis anônimos, não num patamar de celebridades, sim como vencedores.Divulgar é o lema. Seguramente, o prêmio deles encontra-se no futuro!

 

 

 

 

 

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Sagrada arte de curar sintonizando o corpo com o universo

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Uma sabedoria que traduz o corpo como energia.

O fato de os chineses conquistarem espaço no Ocidente e imprimirem sua marca “made in China” como sinônimo de baixa qualidade e imitação não significa que anula sua cultura milenar. Esse comportamento cultural não anula o conhecimento único no mundo desse povo  sobre sua medicina tradicional.

Uma sabedoria que traduz o corpo como energia. Trata dele como uma obra de arte elaborada em sintonia com o universo.

Sim, seguramente, é possível denominar arte, a técnica da acupuntura, ou a massagem milenar do Oriente. “O olhar da medicina tradicional chinesa para o corpo é diferente da medicina comum desenvolvida no Ocidente”, explica a doutora Linda He.

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A doutora chinesa pode falar tranquilamente sobre os dois extremos porque estudou as duas medicinas. Vive hoje em Londres, trabalha num hospital na cidade inglesa com a medicina normal e possui uma pequena clínica “Yin- Yang, no acolhedor bairro de East Finchey.

“Me formei em uma das mais importantes universidades de China, em Beijing, e se não fosse por isso, e por ser uma aluna aplicada jamais poderia ser aceita para estudar em Londres, cuja a sociedade nesta área é muito fechada”.

Linda He tem as mãos leves e ao mesmo tempo firmes quando realiza a massagem e vai diretamente nos pontos dos meridianos que precisam ser tratados. A massagem é feita com a ponta de um chifre de boi ou em alguns casos de carneiro para ajudar pressionar os meridianos afetados.

Neste arsenal exótico, a doutora chinesa ainda tem óleos especiais feitos à base de ervas – cânforas,  flores, menta, canela – que faz um efeito relaxante.

Simples, tradicionalmente formal como todo o chinês, porém preocupada com o bem-estar das pessoas que a procuram, doutora Linda He tem 50 anos, com uma estrutura física e fisionomia de 30.

A qualquer momento está disponível para fazer o tratamento adequado a quem a procura em sua clínica, inclusive de muitos brasileiros que estão vivendo em Londres. A clínica está localizada no seguinte endereço: 110 High Road, East Finchey, London, N2 9ED. Fone – 020. 8444 4488, e-mail: yinyangmedicine@yahoo.co.uk

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Woosen Ur

Em outra parte do planeta, precisamente em Curitiba o coreano Woosen Ur dissemina também os segredos da sagrada medicina tradicional chinesa. Ensina profissionais de saúde a utilizarem as técnicas da medicina oriental, em workshop por todo o Brasil. O médico coreano já está há alguns anos no Brasil, além dos cursos aplica acupuntura  no consultório particular e assina o blog Lotus e outro inglês sobre holymedicine. Nestes espaços online ele coloca um pouco da filosofia de seu trabalho.

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foto via facebook de Woosen Ur

O lotus centro foi Fundado em janeiro de 2008 em Curitiba pelo Dr. Woosen Ur. LOTUS significa “Luz do Tao para Saúde Universal”.

O Centro de LOTUS tem por finalidade a evolução do corpo, espírito e da sociedade .Terá como meta somente caminhos naturais para tratar, prevenir doenças ,orientar e preservar a saúde ,sendo que este é o resultado de hábitos de vida.

O centro de LOTUS tenta fazer todas as pessoas saudáveis, através do reequilíbrio energético, fazendo com que , o número do internações hospitalares ou Consultas medicas diminuam.

O LOTUS centro também faz a comunicação cultural das pessoas para elevar o nível de conhecimento ,um fator , importante para evolução mental e da paz mundial”.