CordeSensible

Surrealismo de Renè Magritte bateu recorde na famosa Christie’s

Literalmente surrealismo está em alta  e quem garante é uma das mais famosas casa de leilões do mundo, a Christie’s, em Londres, Inglaterra.

A obra “La corde sensible”, de Renè Magritte, foi vendida por 14 milhões de libras esterlinas (em torno de R$ 54 milhões) no leilão realizado no primeiro dia de março.

Duas vezes mais que o quadro anterior do artista belga vendido em 2014, Magritte era conhecido por pintor cerebral,
“La Do Domaine d’Arnheim” sempre de Magritte, alcançou 10 milhões de libras esterlinas ( em torno de R$ 38 milhões )
“La Do Domaine d’Arnheim” sempre de Magritte, alcançou 10 milhões de libras esterlinas ( em torno de R$ 38 milhões )
O leilão foi realizado no primeiro dia de março e abriu espaço para obras surrealistas na segunda parte. “La Do Domaine d’Arnheim”  sempre de Magritte, alcançou 10 milhões de libras esterlinas ( em torno de R$ 38 milhões ).
As obras surrealistas renderam à casa inglesa cerca de 43 milhões de libras esterlinas, dos quais a metade foi graças ao cerebral Renè Magritte. Outros como de Max Ernst, ou Mirò conseguiram  em torno de 2 milhões.
 O surrealismo foi um movimento criado por André Breton, na França, entre as duas grandes guerras mundias e buscava a liberdade de expressão em todas as áreas de criação do ser humano, literatura, poesia, com destaque maior nas artes plásticas.
Resumindo o jovem e inquieto Breton liderou um movimento que buscava dar asas à imaginação para deixar o inconsciente agir sem a ditadura da razão, cujo objetivo é ainda uma das buscas do homem que vive numa sociedade formatada por instituições e regras.

Renè Magritte

O artista belga, que nasceu  em Lessines, na Bélgica, teve uma infância conturbada. Aos 13 anos perdeu a mãe por suicídio. Ela atirou-se de uma ponte, afogando-se no rio SambreSegundo consta o fato marcou por toda a sua vida, inclusive na produção de suas obras.

As suas telas  possuem uma leitura do mundo além da matéria expressa pelas tintas e cores.

Imagem0076The Castle of the Pyrenees’ representa um castelo situado no alto de uma espécie de montanha em formato de ovo flutuando sobre um mar azul.

A crítica do artista no Castelo nos Pirineus para Magritte, certamente, era de mostrar a realidade trancafiada num mundo de fantasia inserido numa paisagem marítima. Mas atenção, o mar não estava para peixe, ondas turbulentas ameaçavam aquela paz alada.

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“Os Amantes”, uma tela representando o beijo entre um homem e uma mulher encapuzados pontuam sua experiência infantil, provavelmente. O amor entre um casal, cuja face jamais se revela, mesmo numa demonstração intensa de afeto não consegue estabelecer uma ligação de intimidade. Sem dúvida, que o artista faz a leitura de acordo com a sua experiência pessoal de vida.

magritte-ceci-nest-pas-un-pipe-_rene-magritte“Durante os anos 30 aprofundou a sua técnica, pintando imagens perturbantes e desconstruídas que logram desafiar as percepções do público. Em 1928, Magritte já nos tinha deixado uma pista para a leitura da sua obra com “A traição das imagens”, pintado em Cadaqués (Catalunha) na companhia de Dali. Por baixo do cachimbo, podemos ler as palavras “Ceci n’est pas une pipe”, uma aparente contradição. Contudo, se reflectirmos acerca do assunto, trata-se da imagem de um cachimbo que não satisfaz a necessidade do objecto real. O mote estava lançado: não importa o quão fiel possamos representar uma imagem, é sempre impossível capturar a sua essência”. Fonte: Obvious.

As obras de Renè Magritte tornaram-se populares por fazer uma crítica bem elaborada do mundo dos homens e oferecer ao público uma percepção maior sobre o que significou o movimento surrealista na história da arte. O que dizem que é real, na verdade, é uma ilusão.

Um brilhante personagem artístico do passado que continua trazendo para o presente novas interpretações sobre suas obras que, certamente, irão permanecer provocando o espectador também no futuro.

Fontes: Exibart e The Artnewspaper

 

Desconstrução da pintura O Grito do Ipiranga de Pedro Américo

Por Maria Marlene Redkva Wanke (apresentação no livroO Grito do Ipiranga Segundo Pedro Américo– Sou do tempo que nas escolas existia uma professora de canto e ensaiávamos todos os hinos possíveis sob o estridente som do velho piano. Toda manhã a bandeira nacional era hasteada e em posição solene e respeitosa entoávamos o hino nacional.

Por ocasião do aniversário da independência éramos obrigadas pela escola a pedir a nossa mãe e para engomar a túnica branca que servia de uniforme e eu mesma tinha que passar alvaiada no tênis que naqueles tempos só eram usados nas aulas de educação física. Então desfilávamos garbosas na principal avenida da cidade.

No começo, nem entendíamos aquele contato com as festas da independência e marcava muito a longa espera nas ruas laterais da avenida aguardando a nossa hora de marchar diante do palanque das autoridades. Como participante, minha preocupação era não errar o passo.

O efeito do quadro “Independência ou Morte

No início do segundo ano da minha vida escolar fomos conduzidas para nossa nova sala de aulas e a primeira coisa que vi foi uma grande gravura do quadro “Independência ou Morte” fixada na parede ao lado do crucifixo.

Como naquele primeiro ano não nos explicaram o significado daquela imagem, nos momentos de desconcentração eu ficava olhando aquela gravura imaginando ser uma cena tirada dos livros de contos de fada, com um príncipe ao centro incentivando os soldados a salvar uma suposta princesa num castelo qualquer.

Com o tempo fui me dando conta do real significado da gravura. Mas a desconstrução daquela imagem de criança levou mais tempo que a própria pintura feita pelo artista.

No colegial, soube daquela história da dor de barriga do príncipe, o que de certa maneira embaralhou a minha visão da cena certinha que tinha do quadro famoso.

 

Ora, se o príncipe estava com esse mal estar não poderia exibir toda aquela exuberância contida na sua imagem épica. Depois aprendi que num passe de mágica, Pedro Américo tinha transformado burros e mulas em exuberantes cavalos.

Talvez minha principal decepção a respeito foi, quando já na faculdade, descobri que existem três relatos de testemunhas oculares do episódio do “grito” que os autores dos livros didáticos da época ignoraram.

Esses compêndios de história eram fantasiosos e baseados sempre no relato pictórico do pintor.
Ora, que educação é essa que privilegia a fantasia em relação a uma ação documentada descrita por pessoas que viram o episódio?

 

Mas foi no dia a dia de professora de história que aprendi muito com o questionamento da criançada. Vendo atentamente a gravura, estranhavam, por exemplo, que aqueles soldados da comitiva estivessem de uniformes limpos – aparentando terem saídos do alfaiate – depois de uma penosa viagem na poeira de uma estrada rústica. Queriam saber porque esses mesmos soldados não portavam armas de fogo, exibindo suas espadas desembainhadas para o céu. E aquele gaiato que erguia seu guarda chuva em vez de uma espada? Ora, o céu estava limpo sem indicação de chuvas.

A dúvida mais interessante surgiu de um pré adolescente, e portanto, com imagem do quadro já fixada na sua memória.

Queria saber se “o cara” que tinha pintado a cena fazia parte da comitiva do príncipe. Por que? Ora, ela sabia todos os detalhes numa época que ainda não existia a fotografia.

Todas as respostas são óbvias, isto é, que o quadro poderia se chamar, tal como este livro, de “O Grito do Ipiranga segundo Pedro Américo”. Toda esta abordagem contida no quadro saiu da cabeça do pintor, mais de 60 anos depois do ato, e só.

Esta história permite uma reflexão sobre a qualidade das informações que o professor repassa a seus alunos.

 

Numa ponta está a dificuldade de absorção das informações e sua fixação na memória dos estudantes. Na outra, para um bom professor, existe o perigo do conteúdo acabar num exagero – ou auto sugestão – que o aluno possa  deformar um a informação.

Passando por cima dos delírios, o quadro não deixa de ser uma lembrança inestimável. É como a imagem dos santos: estão ali para lembrar sua presença.

Nenhum país pode exibir um quadro de um ato que supostamente divide sua soberania: antes, uma colônia e depois, um país livre.

Sempre acreditei e preguei para meus alunos que a independência política só é completa para cidadãos com cidadania plena, gozando das liberdades e respeitando as leis do país soberano. Deve sempre estar acompanhada da justiça social, econômica e cultural de seus cidadões.

Nada mau para quem começou esta história como num conto de fadas.

 

(Marlene é esp

 

 

Foco no Amor. A melhor escolha

Em tempos de crise como esta em que vivemos, podemos observar o aumento do pessimismo no discurso de muita gente. Mesmo sabendo que a realidade socioeconômica do Brasil está crítica, verificamos que existem algumas pessoas que possuem um discurso mais crítico ainda.

Por outro lado, quando nos deparamos com o AMOR, que pode ser por qualquer um ou de qualquer jeito, a vida se torna melhor.

O que é o amor

Para ilustrar o que quero expressar, convido você a pensar neste momento, no amor por um filho ou por seus pais ou mesmo por seu cônjuge.

Quando este “seu amor” precisa de você por estar passando por algo crítico como uma doença grave, não há crise no mundo que sobreviva em sua mente. Desta forma, focamos nossas energias e pensamentos só no cuidado da pessoa amada. E isso acontece, porque o AMOR é o mais forte de todos os sentimentos. O AMOR é algo aparentemente simples, porém cheio de mistérios que por mais que se tente, é complexo de se explicar.

Em minha vida profissional, o que mais escutei de pacientes no consultório, em palestras que dei, treinamentos que ministrei ou processos de seleções que realizei, foram frases das pessoas dizendo:

“Estou aqui pela minha família.”(Que são seus amores).
“Necessito deste emprego, pois preciso sustentar meus filhos.”(Que são seus amores).
Estou aqui, pois quero ser amado, valorizado e aceito pelas pessoas que amo.”

O AMOR está em todos os lugares, em todas as pessoas e em todas as tarefas que realizamos (mesmo que as atividades sejam chatas, a razão final se for analisar, resulta no amor). Aprendemos amar de acordo com nossa cultura e valores.

Amor está na vida

Certo ou errado, de forma sofrida ou serena, o amor está na vida de todos. O amor é um sentimento impossível de ser controlado.Ele é interpretado com inúmeras palavras, olhares, por diversos teóricos, filósofos ou pensadores. Cada um tem seu jeito de amar e pensar sobre. A vida é um ponto de vista. Trilhamo-la, por caminhos que escolhemos, apesar de existirem pessoas que dizem não terem escolhas. Escolher o caminho do AMOR é acessível para todos.

Foque no Amor!

Contudo deixo uma sugestão: FOQUE NO AMOR! Todos querem ter um FOCO no que fazem. Ouvimos muito: “Tenha FOCO NO RESULTADO!, Tenha FOCO NAS METAS!, Tenha FOCO NAS VENDAS!, Tenha FOCO NOS ESTUDOS, etc.”

O melhor que você pode ter é FOCO NO AMOR. Garanto que esta será a melhor escolha. E com um exemplo, te explico o motivo pelo qual esta é a melhor opção:

“Quando o oftalmologista, em um exame de visão, te pede para FOCAR na letra “A”…pense o que acontece quando faz isso… Você foca na letra solicitada e as demais letras se desfocam. Você não enxerga as demais. A palavra FOCO vem da ótica. Exclui tudo que está fora do foco que você escolheu.”Contudo, qualquer coisa que você escolher FOCAR na sua vida, excluíra o que tiver em volta e focando no AMOR terá o melhor da vida.

Então…faça sua escolha!

 

 

Publicação original: AMA Psicologia Clínica

Como é visitar famosos museus em diferentes partes do mundo

Imagem Uffizi. Vista externa da Galleria degli Uffizi
Galleria degli Uffizi em Florença, na Itália. Vista externa.

Em 2015 não só completei 10 anos na Europa como também consegui completar um objetivo quando cheguei em território europeu: conhecer alguns dos mais famosos museus do mundo. Sempre adorei arte e estar no coração de onde tudo começou, não só é um privilégio, mas também um grande gosto pra mim.

Um programa de TV apresentou seis museus mais famosos

 

Faz muito tempo, assisti um programa na TV que falava sobre os seis maiores museus do mundo: o Louvre, em Paris, na França; o Prado, em Madri, na Espanha;  o Ufizzi, em Florença, na Itália;  a National Galery, em Londres, Inglaterra;  o Hermitage, em São Petesburgo, na Rússia; e o Metropolitan, em Nova York, EUA.

 Cada museu está localizado em um país diferente, e cada país guarda nesses lugares, séculos e séculos de historia, de beleza, de estética… enfim, de arte. 

 

A possibilidade de estar em cada um desses lugares se revelou surpreendente. Alguns deles eu conheço cada sala e cada cantinho e outros ainda tenho a esperança de voltar e ver de perto, de novo, por horas e horas a sua coleção.

National Gallery - Londres
National Gallery – Londres

National Gallery

Tem várias em cada país da Europa, mas essa que eu me refiro é a de Londres, na Inglaterra. Morei em Londres de 2005 a 2007 e tenho um conhecimento profundo dos seus museus.

Acredito que a Inglaterra é o país mais capitalista da Europa, mas o país mais socialista em relação a cultura. Os museus são todos gratuitos; e acredite ou não, uma entrada para a ópera, ou balé ou teatro custa mais barato que muitos países da Europa.

Sendo de graça, tive a oportunidade de visitar esse museu muitas vezes durante a minha estadia. Era um dos meus lugares preferidos. Todos meus dias livres, fazia uma excursão a um museu que não conhecia ou voltava ali. Cada dia provando um recorrido diferente.

Aconselho muito as pinturas flamencas e o grande quadro de Jan Van Eyck, “O casamento dos Arnolfini”, um marco no século XV da pintura flamenca e a colação de Canaleto e os seus quadros de Veneza.  Outra parte que, na minha opinião, é imperdível é a sala com quadros dos séculos  XIX e XX, que marcam o começo de uma novo tipo de arte. Entre Monets, Manets, Renoirs, Serrats, Van Gogh, a coleção não tem fim.

Quem gosta de arte deve guardar um dia inteiro para conseguir pelo menos ver o museu inteiro. Agora, se você quiser ver com bastante atenção eu aconselho pelo menos uns três dias, um em cada andar da galeria.

Louvre dentro - Paris
Louvre dentro- Paris

Louvre

Esse é um museu que tenho que voltar com certeza. Estive no Louvre em 2008 com meu irmão. Nunca tinha ido a Paris, e justamente naquele inverno, tivemos problemas com as nevadas na região que impedia as pessoas se moverem a outro país.

Minha experiência no Louvre foi contraditória: por um lado estava no museu mais famoso do mundo, que albergava as obras mais famosas e valorizadas do mundo; por outro lado senti que todas as pessoas que entravam ali não tinham nenhum interesse em estar ali. 

O museu é fantástico, chega a ser um genocídio artístico aos olhos do espectador.

 

As salas estão superlotadas de obras, umas em cima das outras; não há espaço para respirar entre um quadro e outro. Quem gosta de arte, acaba supersaturado de tanta informação nas primeiras horas de visitas.

Fiquei cinco horas ali dentro, não consegui ver tudo e minha cabeça explodia. Precisava de pelo menos um mês inteiro visitando esse museu diariamente, para começar a entender a dinâmica do seu acervo.
A Venus de Milo - Louvre
A Venus de Milo – Louvre

A grande quadro do mestre Leonardo da Vinci, a Monalisa, é pequeno em dimensão, mas também é revelador. Ver a obra de perto te permite ver matizes que a fotografia não alcança.

Pra falar a verdade, chegar perto dela foi complicado. Na minha frente só via japoneses, chineses, europeus, americanos, etc. tomando coca-cola e fotografando a Gioconda sem o menor respeito. Parecia um monte de paparazzi.

 

Aconselho aos mais exigentes, que façam a visita ao museu em um dia especial, no horário da noite, ou com visita programada.

Museu Hermitage - San Petesburgo
Museu Hermitage – San Petesburgo

Hermitage

Esse museu corresponde a minha viagem a Russia em 2010. Moscou e São Petersburgo eram os destinos. E um dia inteiro reservado ao Hermitage, o maior museu do mundo.

Russia é um tópico aparte. E o Hermitage o museu mais atípico que eu já vi. Assim como o Louvre, o Hermitage foi um palácio, onde viviam os reis da Rússia. Quando falo em atípico, não me refiro somente a arquitetura mas também ao acervo que possui.

Na sua maioria são mobiliários, antiguidades e poucos quadros. Dizem ter mais de 5 milhões de peças no seu acervo, mas só 1 milhão são mostradas ao público. As outras estão guardadas num armazém.

 

Museu Hermitage - San Petesburgo
Museu Hermitage – San Petesburgo

Quanto a parte artística, o museu tem om coleção interessante de Matisse, além de outros de arte moderna. Claro que essa parte é a ultima do palácio quando você já está com dor no pé de tanto andar. Fiquei oito horas dentro do museu e sei que ainda perdi bastante coisa.

Um dado importante, estudantes não pagam entrada.

Ufizzi - Florença
Ufizzi – Florença

Ufizzi

imagem Uffizi. Galleria degli Uffizi reúne arte, história e coleções
Galleria degli Uffizi reúne arte, história e coleções.

As galerias  Ufizzi estão localizadas em Florença, na Itália, uma das cidades mais renomadas na época do Renascimento. Estive ali em 2013, na minha segunda visita a cidade. Como ia ficar só um dia em Florença e já tinha a conhecido antes, decidi passar meu dia dentro da galeria, apreciando os grandes quadros de Botticelli.

Ufizzi - Florença
Ufizzi – Florença

O museu não é tao grande, acho que pode ter uma boa perspectiva com três horas de visita. E vale muito a pena ver O Nascimento da Vênus e Alegoria a Primavera.

Prado

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Museu do Prado em Madri.

Eis o museu que conheço cada detalhe. Vivendo mais de seis anos em Madrid,na Espanha, não tem como eu não visitar constantemente esse museu.

Tenho que confessar que é um dos meus preferidos. Não é o maior, nem o mais imponente, mas é o mais organizado e com um grande acervo. São 27000 obras, num lindo palácio localizado no centro de Madrid, ao lado do Jardim Botânico da cidade. 

Entre Velazquez, Goya, El Greco, Ticiano, Rubens e El Bosco o museu logra concentrar “la crème de la crème” ( expressão muito utilizada que significa mais ou menos o melhor dos melhores, o top) em um único lugar.

Esse museu tive o privilegio de visitar todas as semanas do ano, principalmente quando era estudante. Como “Amiga do Museu do Prado” tinha acesso exclusivo a todas as horas do dia, todas as exposições privadas e todas as conferências e visitas guiadas que o museu oferecia. Todas as semanas dedicava meu tempo a uma sala diferente, em que podia apreciar diferenças de pintores, épocas, pinceladas e correntes artísticas.

Esse museu está no meu coração; e quem vier a Madrid e não visitar o Prado considere que nunca esteve aqui. Esse museu é o coração da cidade. As duas últimas horas do dia o museu é grátis.

Metropilitan - NY
Metropilitan – NY

Metropolitan

Finalmente chegamos ao ultimo museu desse artigo, não o menos importante, e tampouco o mais importante. Como esse museu não está em terras europeias, demorei muito a conhecê-lo. Mas foi em 2015, quando encontrei ofertas de voos super baratos a Nova York e disse a mim mesma que não podia perder essa oportunidade.

Foram 10 dias na Big Apple, e o Metropolitan só deu pra “molhar o bico”. Também é um museu tão grande que tive que selecionar o trajeto da visita, as salas que eu queria conhecer porque seria impossível ver tudo. E ali, solicitando conselhos para apreciar o melhor do museu me indicaram diretamente as salas de pinturas e esculturas europeias. Pude apreciar Rodin, Degas, Van Gogh e muitos outros em apenas poucas horas.

Esse museu me deu vontade que “quero mais” e assim como a Louvre, voltarei e dedicarei dias e dias em explorar o seu acervo.

 

Geralmente os museus estatais em NY são todos grátis, no entanto, há uma tarifa que eles consideram que seria o ideal para pagar, em forma de contribuição ao trabalho e manutenção das obras. Geralmente todo mundo paga, mas se você está com pouco orçamento no bolso e não quer perder a oportunidade é só falar com eles.