Riposo nella fuga in Egito

O espírito de Caravaggio sob a luz e a sombra

 Na mostra multimídia ‘The Spirit of Caravaggio’ o espectador poderá apreciar, a partir dos recursos tecnológicos, a excepcional interpretação da realidade expressa nas famosas telas do grande mestre italiano do século V.

IMG_20170823_180324837O que importa no entanto, não é a mostra em si, que se encontra aberta em Roma até novembro, na Sala del Bramante, na Piazza del Popolo. O importante é falar de Caravaggio (1571-1610) e de suas magníficas obras, um legado artístico inestimável.

san matteo

Os fortes contrastes cromados entre a luz e a sombra e os fundos escuros espalhados em feixes de luz transparentes diretas e teatrais, fizeram de Michelangelo Merisi, conhecido como Caravaggio, notável.

Depois dele surgiu um movimento chamado “caravaggeschi”, no qual pintores buscavam o mesmo estilo do mestre, como Orazio Gentilischi, Carlo Sellitto, Battistelo Caracciolo, Jose Ribera (Spagnholeto).

IMG_20170823_180704335_HDRA mostra multimídia é um percurso sensorial, em que se apresenta em vídeos projeções os detalhes das telas. Como se elas estivessem em movimento. O espaço na penumbra, com música, faz com que o espectador sinta seu espírito e o sentimento dado às pinceladas.

IMG_20170823_183157223A cena igual a A vocação de São Mateus foi simulada num espaço e convida o visitante a entrar  e sentir a intensidade dos contrastes.

300px-Caravaggio_-_La_vocazione_di_San_Matteo

Florença
IMG_5399
Cabeça da Medusa. Caravaggio Galleria D’Uffizi. 1597

Em Florença, na Galeria Dell’Uffuzi, é possível apreciar algumas das telas verdadeiras do mestre italiano, assim como em algumas igrejas em Roma, San Luigi dei Francesi, Santa Maria del Popolo, Sant’Agostinho.

Caravaggio nasceu em Milão, em 1571, perdeu cedo o pai na epidemia de peste bubônica e teve uma infância pobre. A mãe o ajudou a custear seus estudos em arte. Aprendeu com outros mestres da antiguidade como Tintoretto.

Viveu entre Roma, Veneza e Napoli. Conseguiu alcançar a fama pelo proteção e amizade com o Cardeal Del Monte. Era um homem irrequieto e sempre tinha problemas com a justiça pelas brigas que provocava, que o obrigava a fugir constantemente. Algumas versões contam que ele foi preso erroneamente e até que conseguir provar sua inocência pegou malária e morreu pela febre em 1610.

Caravaggio foi um pintor da antiguidade que não só quis representar o corpo na sua realidade total, reentrâncias, músculos, sobretudo transmitir ao público a verdadeira expressão fisionômica que compunha a cena.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Persistencia da memoria - Salvador Dali

A ignorância

É engraçado ver como o tempo passa e o pouco que a gente assimila sobre isso.

Nesse último feriado aqui da Espanha comprei um bilhete pra Londres, só para ver uma das minhas melhores amiga da infância. A gente estudou juntas até os 15 anos e depois cada uma foi para um lado.

Ela foi estudar em outro colégio e eu também troquei. Anos mais tarde mudou-se para São Paulo e eu fui viver na Europa.

Mantivemos algum contato e até encontrávamos de vez em quando; mas não como antes. Acho que até os 15 eu dormi mais na casa dela que qualquer namorado que teve por toda a sua vida até casar. Só não dá para competir com o marido porque ele dorme com ela todos os dias.

Essência

O curioso dessa época de criança é que eu conheci minha amiga na sua essência e o seu desenvolvimento até a adolescência.  O que aconteceu depois ficou de certa forma no limbo. Ver ela novamente, uma mulher feita e direita, é possível dizer que foi um choque.

Não ver o desenvolvimento de alguém que foi muito próximo nosso, faz a gente olhar a vida com perspectiva, e nos dá a condição de analisar a nossa própria evolução.

Camila criança e moleca

Eu ainda tenho a impressão de ver aquela Camila criança, moleca, que me pedia sempre ajuda nas provas de matemáticas. Também acho que ela me via como a Jaqueline tagarela e cara de pau, que não tinha vergonha de dizer o que vinha na cabeça.

Com certeza a gente mudou: bom, nem tanto… mas com certeza o fato de você apreciar essa mudança no rosto da tua amiga foi como um choque. Sim, nós estudamos juntas, saímos juntas, comíamos juntas e fazíamos quase tudo juntas… a separação não foi traumática.

Mas revê-la foi quem sabe um trauma – foi a vida acariciando um lado da tua cara mostrando o bonito da nossa amizade e na outra face, dando um tapa traiçoeiro do tempo que vocês não viveram.

Não que isso seja ruim, na verdade é maravilhoso. Dos olhos da minha amiga pude reviver meus melhores anos e perceber o passo do tempo como algo irreversível. Ali estávamos ela e eu, sentadas, contando as coisas que passaram e lembrando, ou tentando lembrar de todas as pessoas que passaram pela nossa vida nessa época.

A ignorância – Milan Kundera

Dizia Milan Kundera no seu livro “A Ignorância”, que a palavra nostalgia se revela como a dor da ignorância.

No nosso português mais singelo, a saudade.

Saudades daquilo que não vivi. Esse sentimento tão profundo e sincero nos revela de muitas formas no decorrer da nossa vida; o da mãe que não sabe o que se passa com o filho quando ele sai de casa, o do filho em relação ao pai ou a família, os nossos amigos que vão e vem no decorrer da nossa vida, os lugares que a gente vive, os países, os continentes.

Queremos viver tudo e sempre parece que algo nos escapa: e daí as saudades.

Somos saudosos por natureza. Porque nunca vamos conseguir alcançar esse estado de plenitude de estar em todos os lugares, em todas as horas. É preciso saber deixar as coisas pra trás: deixar que cada um tome seu rumo. E no dia que você as retoma, saber que elas nunca vão ser as mesmas. 

Vida de imigrante tem muito disso: a gente aprende a deixar a coisas para trás. Se desapegar e tomar decisões que seriam ‘superdifíceis’ para outros tomarem. Não porque possuímos ‘superpoderes’: mas porque os sentimentos também se domam.

Para sofrer menos, precisamos deixar que as coisas vão-se. Um dia quem sabe nos reencontramos, em outro nível: como a Camila e eu nos reencontramos naquele dia.Fico feliz que essa parte da vida dela que eu ignorei por tantos anos a tenha feito mais bonita por dentro e por fora.

Do fundo do meu coração desejo a você Camila, muitos anos de ignorância feliz, para que quando nos encontrarmos de novo tudo seja mais bonito e florido como foi no Royal Albert Hall, daquele 14 de agosto de 2017.

E daí, que a ignorância que eu e você vivemos possa ser apreciada na forma mais transcendental da nossa amizade.

________________________________________________________________________

“En griego, «regreso» se dice nostos.

Algos significa “sufrimiento”. La nostalgia es, pues, el sufrimiento causado por el deseo incumplido de regresar. La mayoría de los europeos puede emplear para esta noción fundamental una palabra de origen griego (nostalgia) y, además, otras palabras con raíces en la lengua nacional: en español decimos “añoranza”; en portugués, saudade. En cada lengua estas palabras poseen un matiz semántico distinto.

Con frecuencia tan sólo significan la tristeza causada por la imposibilidad de regresar a la propia tierra.

Morriña del terruño. Morriña del hogar. En inglés sería homesickness, o en alemán Heimweh, o en holandés heimwee. Pero es una reducción espacial de esa gran noción. El islandés, una de las lenguas europeas más antiguas, distingue claramente dos términos: söknudur: nostalgia en su sentido general; y heimfra: morriña del terruño.

Los checos, al lado de la palabra “nostalgia” tomada del griego, tienen para la misma noción su propio sustantivo: stesk, y su propio verbo; una de las frases de amor checas más conmovedoras es styska se mi po tobe: “te añoro; ya no puedo soportar el dolor de tu ausencia”.

En español, “añoranza” proviene del verbo “añorar”, que proviene a su vez del catalán enyorar, derivado del verbo latino ignorare (ignorar, no saber de algo). A la luz de esta etimología, la nostalgia se nos revela como el dolor de la ignorancia.

Estás lejos, y no sé qué es de ti. Mi país queda lejos, y no sé qué ocurre en él.

Algunas lenguas tienen alguna dificultad con la añoranza: los franceses sólo pueden expresarla mediante la palabra de origen griego (nostalgie) y no tienen verbo; pueden decir: je m’ennuie de toi (equivalente a «te echo de menos» o “en falta”), pero esta expresión es endeble, fría, en todo caso demasiado leve para un sentimiento tan grave.

Los alemanes emplean pocas veces la palabra “nostalgia” en su forma griega y prefieren decir Sehnsucht: deseo de lo que está ausente; pero Sehnsucht puede aludir tanto a lo que fue como a lo que nunca ha sido (una nueva aventura), por lo que no implica necesariamente la idea de un nostos; para incluir en la Sehnsucht la obsesión del regreso, habría que añadir un complemento: Senhsucht nach der Vergangenheit, nach der verlorenen Kindheit, o nach der ersten Liebe (deseo del pasado, de la infancia perdida o del primer amor).”

Sommerset House - Foto del Trip Advisor

Somerset House: visita obrigatória quando a Londres turística fica para trás

Sei que Londres tem milhões de galerias de arte, de museus e de coisas para fazer. Se você quiser vir aqui e pensar que vai dar conta de tudo na primeira vez, esquece.

Ou você mora aqui pelo menos dois anos sem fazer nada e se dedica a visitar um lugar diferente por dia, ou você não vai conseguir.

Amo essa cidade.

Para quem sabe, há 12 anos vivi aqui por quase dois anos e desde que deixei Londres volto periodicamente para rever amigos e para fazer coisas que simplesmente não posso fazer em outra cidade.

No meu aniversário do ano passado estive aqui uma semana, infelizmente sem tempo de fazer muita coisa que eu gostaria porque estava acompanhada de gente que não conhecia bem a capital inglesa. Só que esse ano surgiu a oportunidade de voltar sozinha e planejar com cuidado as coisas que há anos que não faço.

Uma delas foi visitar novamente a Somerset House, um dos grandes edifícios históricos do Reino Unido que abriga diversos museus, restaurantes e cafés.

Construído no século XVIII pelo Sir William Chambers, o edifício foi destinado originalmente a ser sede de vários escritórios governamentais, sociedades cientificas e oficinas navais. A Somerset House está bem no centro da cidade, nas margens do Tamisa, mas não é o primeiro destino dos turistas.

Pode ser até engraçado, mas é um dos poucos lugares em que se pode encontrar ingleses em Londres.

Dito e feito, fomos David e eu na Somerset House com a intenção de ver a exposição da Courtland Gallery, que faz pelo menos uns 10 anos que não vou. Acabamos vendo outras duas exposições ali nas outras galerias do edifício.

Fotos da World Illustration Awards - Jaqueline D'Hipólito Dartora
Fotos da World Illustration Awards – Jaqueline D’Hipólito Dartora
World Illustration Awards

Começamos pela exposição “World Illustration Awards” que está situada na entrada principal de frente para o rio Tamisa e que apresentava as melhores ilustrações do ano ganhadoras do prêmio mundial de ilustração pela Association of Illustrators (AOI). É o sexto ano consecutivo que a Somerset House abriga a exposição e posso dizer que estou impressionada pela qualidade dos trabalhos que vi ali.

Com mais de 2300 participantes de 64 países diferentes, este ano a exposição “ Worlds Illustration Awards” apresenta 50 projetos selecionados em oito categorias diferentes, que vai desde a publicidade até design de livros e trabalhos editoriais.

Fotos da World Illustration Awards - Jaqueline D'Hipólito Dartora
Fotos da World Illustration Awards – Jaqueline D’Hipólito Dartora

Os trabalhos originais incluem murais, pôsteres, embalagens e livros infantis desenvolvidos por artistas dos Reino Unido, Estados Unidos, Itália, Holanda, Coreia do Sul, Hong Kong e Israel. Encontramos também trabalhos de outros artistas de outras partes do mundo, todos com o seu toque singular que nos fazem viajar através do desenho.

A exposição é gratuita e vale muito a pena visitar se você quer conhecer algo mais que a típica Londres.
Fotos da World Illustration Awards - Jaqueline D'Hipólito Dartora
Fotos da World Illustration Awards – Jaqueline D’Hipólito Dartora
Fotos da World Illustration Awards - Jaqueline D'Hipólito Dartora
Fotos da World Illustration Awards – Jaqueline D’Hipólito Dartora

No mesmo edifício vimos que tinha uma outra exposição, essa vez mais interativa e quem sabe a que eu mais gostaria dado minhas inclinações pelo mundo dos aromas e do vinho.

O leitor não se equivoque, porque não fui a nenhuma exposição de enologia, mas sim de perfumes.

Uma exposição multissensorial que recorre a história do perfume e do porquê usamos perfume por intermédio dos seus 10 criadores pioneiros e com isso, nossas percepções mudaram radicalmente nos últimos 20 anos.

Decidimos não entrar porque nossa intenção era ir na Courtland Gallery, mas só a parte de souvenir da exposição já chamou a atenção em todos os aspectos. Parecia que em todo momento foi como se eu mergulhasse no mundo dos sentidos, sentidos esses que muitas vezes não prestamos muita atenção. Assim foi como eu descobri que adoro o vinho.

A exposição oferece a oportunidade de interagir com os aromas mais comuns dos perfumes recorrendo aromas florais, especiarias, frutas e verduras. E na loja de souvenir apresentava um leque de fragrâncias em que você cheirava e tentava descobrir o aroma.

Uma pena que nesses 4 dias não foi possível entrar na exposição, mas não podia deixar de citar ela sabendo que ela está ali e que muita gente pode ter essa experiência.

Finalmente chegamos a exposição que fazia anos que não visitava. Se trata da exposição permanente da Courtland Gallery, uma das poucas galerias de Londres que cobra entrada, mas que vale visitar só pelo seu acervo de arte impressionista.

A Bar at the Folies-Bergère (1882) – Édouard Manet

A galeria alberga esculturas de Degas, Rodin e quadros de Renoir, Pisarro, Manet, Montet, Van Gogh e muitos outros expoentes do movimento impressionista, além de pinturas que vão desde os séculos XVI até o século XX. São quatro andares de salas, cada uma dedicada a um século e algumas salas exclusivamente dedicada a um movimento. A entrada custa 8 libras e em média os visitantes levam umas 2 horas para fazer a galeria.

Se você visitar no inverno, pertinho do natal, a Somerset House também tem uma das pistas de patinação no gelo mais famosas de Londres. No verão, no mesmo lugar da pista têm fontes que brotam do asfalto mesmo. O edifício também dispõe de restaurante e cafeteria. Uma boa pedida para um dia chuvoso londrino.

Foto: David del Rio
Foto: David del Rio

Somerset House: visita obrigatória quando a Londres turística fica para trás.

Sei que Londres tem milhões de galerias der arte, de museus e de coisas para fazer. Se você quiser vir aqui e pensar que vai dar conta de tudo na primeira vez, esquece. Ou você mora aqui pelo menos dois anos sem fazer nada e se dedica a visitar um lugar diferente por dia, ou você não vai conseguir.

Amo essa cidade. Para quem sabe, há 12 anos atrás eu vivi aqui por quase dois anos e desde que deixei essa cidade volto periodicamente para rever amigos e para fazer coisas que simplesmente não posso fazer em outra cidade.

No meu aniversário do ano passado estive aqui uma semana, infelizmente sem tempo de fazer muita coisa que eu gostaria porque estava acompanhada de gente que não conhecia essa cidade bem. Só que esse ano surgiu a oportunidade de voltar aqui sozinha e planejar com cuidado as coisas que faz anos que não faço. Uma delas foi visitar novamente a Somerset House, um dos grandes edifícios históricos do Reino Unido que abriga diversos museus, restaurantes de cafés.

Construído no século XVIII pelo Sir William Chambers, o edifício foi destinado originalmente a ser sede de vários escritórios governamentais, sociedades cientificas e oficinas navais. A Somerset House está bem no centro da cidade, nas margens do Tamisa, mas não é o primeiro destino dos turistas. Pode ser até engraçado, mas é um dos poucos lugares em que se pode encontrar ingleses em Londres.

Dito e feito, fomos David e eu na Somerset House com a intenção de ver a exposição da Courtland Gallery, que faz pelo menos uns 10 anos que não vou. Acabamos vendo outras duas exposições ali nas outras galerias do edifício.

Começamos pela exposição “World Illustration Awards” que está situada na entrada principal de frente para o rio Tamisa, e que apresentava as melhores ilustrações do ano ganhadoras do prêmio mundial de ilustração pela Association of Illustrators (AOI). É o sexto ano consecutivo que a Somerset House abriga a exposição e posso dizer que estou impressionada pela qualidade dos trabalhos que vi ali. Com mais de 2300 participantes de 64 países diferentes, este ano a exposição “ Worlds Illustration Awards” apresenta 50 projetos selecionados em 8 categorias diferentes, que vai desde a publicidade até design de livros e trabalhos editoriais.

Os trabalhos originais incluem murais, pôsteres, embalagens e livros infantis desenvolvidos por artistas dos Reino Unido, Estados Unidos, Itália, Holanda, Coreia do Sul, Hong Kong e Israel. Encontramos também trabalhos de outros artistas de outras partes do mundo, todos com o seu toque singular que nos fazem viajar a través do desenho. A exposição é gratuita e vale muito a pena visitar se você quer conhecer algo mais que a típica Londres.

No mesmo edifício vimos que tinha uma outra exposição, essa vez mais interativa e quem sabe a que eu mais gostaria dado minhas inclinações pelo mundo dos aromas e do vinho. O leitor não se equivoque, porque não fui a nenhuma exposição de enologia, mas sim de perfumes.

Uma exposição multissensorial que recorre a história do perfume e do porquê usamos perfume a través dos seus 10 criadores pioneiros, no qual mudaram nossas percepções radicalmente nos últimos 20 anos.

Decidimos não entrar porque nossa intenção era ir na Courtland Gallery, mas só a parte de souvenir da exposição já chamou a atenção em todos os aspectos. Parecia que em todo momento foi como se eu mergulhasse no mundo dos sentidos, sentidos que muitas vezes não prestamos muita atenção. Assim foi como eu descobri como eu adoro o vinho.

A exposição oferece a oportunidade de interagir com os aromas mais comuns dos perfumes recorrendo aromas florais, especiados e de frutas e verduras. E na loja de souvenir apresentava um leque de fragrâncias em que você cheirava e tentava descobrir o aroma.

Uma pena que nesses 4 dias não foi possível entrar na exposição, mas não podia deixar de citar ela sabendo que ela está ali e que muita gente pode ter essa experiência.

Finalmente chegamos a exposição que fazia anos que não visitava. Se trata da exposição permanente da Courtland Gallery, uma das poucas galerias de Londres que cobra entrada, mas que vale visitar só pelo seu acervo de arte impressionista.

A galeria alberga esculturas de Degas, Rodin e quadros de Renoir, Pisarro, Manet, Montet, Van Gogh e muitos outros expoentes do movimento impressionista, além de pinturas que vão desde os séculos XVI até o século XX. São quatro andares de salas, cada uma dedicada a um século e algumas salas exclusivamente dedicada a um movimento. A entrada custa 8 libras e em média os visitantes levam umas 2 horas para fazer a galeria.

Se você visitar no inverno, pertinho do natal, a Somerset House também tem uma das pistas de patinação no gelo mais famosas de Londres. No verão, no mesmo lugar da pista tem umas fontes que brotam do asfalto mesmo. O edifício também dispõe de restaurante e cafeteria. Uma boa pedida para um dia chuvoso londrino.