A Cinemateca Brasileira foi tema de abertura do Festival. Nada mais justo homenagear a “mãe de nossa memória” como disse Silvio Tendler na abertura do encontro, destacando a condição de descaso do governo federal pelo acervo e pelas instalações deste importante patrimônio histórico.
“A Cinemateca Brasileira atravessa a crise mais aguda de sua história. Seu acervos e suas instalações correm riscos terríveis agravados pela lentidão como o governo se move para afastá-los”, afirmou o cineasta Roberto Gervitz, que foi o mediador deste encontro magnífico que contou com a participação de Cacá Diegues, Eduardo Escorel e outros gigantes da cinematografia brasileira.
O Festival encerrou no dia 21 de dezembro com a premiação. Durante a semana de 15a 20 de dezembro foram realizadas 10 mesas de debates, três oficinas e três mostras de filmes.
“O grande vencedor deste ano foi o longa-metragem Por onde anda Makunaíma?, de Rodrigo Séllos, que conquistou o Candango de Melhor filme da Mostra Oficial, segundo o júri. Na categoria de curtas, o premiado foi República, de Grace Passô. Apesar de terem sido os favoritos da comissão julgadora, entre o público a premiação ficou diferente: Longe do paraíso, de Orlando Sena, foi escolhido o melhor longa-metragem; e Noite de seresta, de Muniz Filho e Sávio Fernandes, o curta-metragem.
Na Mostra Brasília, Candango: Memórias do festival, de Lino Meirelles, se sagrou o vencedor do júri popular e também do oficial entre os longas-metragens. Já entre os curtas, os jurados escolheram O outro lado, de David Murad, enquanto o público optou por premiar Eric, de Leticia Castanheira.” Fonte: Correio Braziliense