Escolhas de Ben Davis
O crítico nesse material da Artnet nos presenteia com uma pesquisa muito interessante. Para cinéfilos basta acessar o site verificar as etapas que ele publicou o material. Numa primeira análise, resgatou clássicos entre as décadas de 30 a 50.
O filme The Affairs of Cellini (1934), que trata da vida de Benvenuto Cellini (1500-1571). Rembrandt ( 1936), que dispensa explicações, The Moon Sixpence (1942), inspirado na vida de Paul Gauguin, Moulin Rouge (1952), sobre a vida Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901) e The Lust of Life (1956), sobre Van Gogh. Esse último citado, talvez tenha sido o primeiro de de uma séria de outros que surgiram sobre ele. O filme rendeu um Oscar para Kirk Douglas que fez o papel do artista e para o melhor coadjuvante Antony Quinn.
The Agony e o Ecstasy e El Greco
Agonia e Êxtase e El Greco da década de 60, segundo artigo, foram dois clássicos que, na opinião de Davis, representam o climax do estilo hollywoodiano de ‘espetáculo fantasiado, produzidos para contrabalancear o surgimento do ‘filme de arte’ europeu. Ambos fazem o estilo dramalhão, sobretudo o primeiro com Charlton Heston representando Michelangelo.
Décadas de 70 e 80
Ben Davis não perdoa e sem tem ‘papas na língua’ quando trata de analisar as décadas 70 e 80 na produção de filmes biográficos sobre artistas na terra do cinema americano. Um período em que os produtores e diretores de Hollywood estavam ocupados com outros temas, consolidando filmes de sucesso, como O Poderoso Chefão, Guerra nas Estrêlas.
Retratar vida de artista agradava um público mais intelectual e seletivo. Assim mesmo, ele cita The far Shore, sobre o artista Tom Thomson, Gauguin, o Selvagem e Caravaggio.
Fonte: Artnet