foto via site da Fliporto

O bem que faz a música de Nando Cordel

Antes de começar a ler esse texto escute primeiro De Volta pro Aconchego, Gostoso demais, Flor de Cheiro e relaxe nas composições para meditação de Nando Cordel, Paz pela Paz. Feito isso, tenho certeza que vai concordar comigo e chegar a conclusão que as músicas desse compositor pernambucano fazem bem ao coração, estimulam o afeto, exaltam o amor.

 

Fliporto

Confesso que conhecia as suas músicas tão tocadas pelo Brasil, com várias interpretações como De volta pro meu Aconchego, com Elba Ramalho, Maria Bethania, Gostoso Demais, com Ivete Sangalo, Dominguinhos, e nada sabia da vida de quem compôs elas. Tive o prazer conhecê-lo ao participar da 12a. Festa Literária Internacional de Pernambuco, Fliporto, em Porto de Galinhas esses dias. Também constatar que é um pessoa extraordinária.

 

Tão belas são suas composições quanto o seu coração!

Pernambucano de Ipojuca, já ganhou na sorte por ter nascido no paraíso. Ipojuca é o município de Porto de Galinhas, uma das praias mais lindas do Brasil, 40 quilômetros de Recife. É o mais velho de uma família de 14 filhos, que pode se dar ao luxo de viver de música, com mais de 1500 com direitos autorais sendo cantadas por todos os cantos do país.

Nando tem sete filhos, quase alcançou o pai, o comerciante Manoel do Posto, que era também poeta e repentista. Os pais queriam ele engenheiro (o pai) e a mãe, medicina. O vestibular fez para as duas profissões  e mais comunicação social. Passou na última. O pai perguntou: “O que é esse negócio de comunicação social? Nando respondeu, “é uma mistura de engenharia com medicina”.

Contou na Fliporto que conseguiu fazer 12 músicas numa semana, quando deveria criar uma especial em um mês.  Com sua mulher, conhecida carinhosamente como Preta, desenvolve um trabalho social com crianças e idosos em Recife.

É muito sério!

Não é ele, não. Ao contrário, sempre sorridente e da paz. O que é sério para Nando Cordel são algumas músicas ganhando espaço sem o mínimo de poesia e criatividade. “Se não souber fechar sua mente para esse tipo de música, você fica com a cabeça lesada e quando tem uma boa música a cabeça rejeita”. A pergunta foi sobre o que achava das novas músicas, cuja letras apelam para uma sexualidade vulgar. Como, pega no peito…

“Precisamos abrir a mente para escutar coisa boa. Escutar acordes. As pessoas não sabem o que é isso. A música tem poder forte demais. Costumo dizer isso aos meus filhos. Não escutem esse tipo de música. Nossa sugestão sempre é de muito jazz, clássico, Chico, Ivan Lins. Isso porque quando se escuta um outro tipo de música e quando sai duas notinhas ali é proposital.

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=P5ILuyaZIO4

O negócio é muito sério!

Para se ter uma ideia, na época de Hitler um de seus ministros trocou o hertz da música. A gente usa hoje 440, quando na realidade o universo tem 432 hertz.

O poder oculto da música

Quando Nando Cordel falou sobre isso na Fliporto lembrei que no livro de David Tame – O poder oculto da música – tem a história do imperador chinês que usava a música como meio de descobrir quem não estava sintonizado com seu reino. Tinha uma em especial em acordes específicos e quando visitava as aldeias, pedia ao povo que cantasse. Se tivesse alguém fora do compasso sabia que aquele indivíduo estava sendo infiel a ele.

https://www.youtube.com/watch?v=2YcW84GJqgw

A música reflete o comportamento social de um povo. Nando Cordel representa a alegria e singeleza da alma brasileira em suas músicas. Reforçou que “as músicas devem trazer coisas boas. Devem ser do bem porque elas têm muito poder. É muito sério!”.

 

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Podar ou não o maior cajueiro do mundo

Podar ou não o maior cajueiro do mundo localizado em Parnamirim, Rio Grande do Norte, é a grande questão para os moradores da região. O impasse não é de hoje. Enquanto discutem o que fazer com a árvore, ela continua a crescer e a cada dia invade mais o espaço urbano. O local está sob proteção ambiental e é parada obrigatória de todo o turista que conhece pela primeira vez a capital potiguar.

O maior cajueiro do mundo tem 129 anos e ainda dá frutos. Aos leitores do PanHoramarte perguntamos qual seria a posição mais correta ou a solução para o destino dessa árvore atípica.

Outro cajueiro localizado no Piauí disputa com o do Rio Grande do Norte o título de maior do mundo. A briga é com os biólogos e especialistas na área e pelo que indica a metragem da diferença é muito pouca. O que importa é que as duas árvores são extraordinariamente grandes.

Proibida a poda

É proibido a poda da árvore pelos órgãos ambientais, que reivindicam criações alternativas para resolver a situação. Mas as opiniões divergem. Tem gente que defende a poda porque acha que é preciso conter o crescimento.

Caju começa a dar frutos no fim do ano

Todos os anos o cajueiro de Parnamirim, cidade próxima a capital potiguar, ainda dá caju. Os frutos começam aparecer em dezembro. O resultado da colheita é aproveitado para doces, sucos e caju que é vendido dentro do parque do cajueiro, onde existe uma feira de artesanato.

A árvore cobre uma área de aproximadamente 8500 m2, com um perímetro de aproximadamente 500 m. O cajueiro foi plantado em 1888, por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira, o pescador morreu com 93 anos de idade, sob as sombras do cajueiro.

A castanha é o fruto

O caju fruta (Anacardium occidentale) é uma pseudofruta. A parte carnosa de cor amarelo-avermelhada é o pedúnculo floral. A fruta é a castanha, muito nutritiva e rica em vitamina C e as do complexo B. O cajueiro é originário da América Tropical e cresce em abundância nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

 

 

 

 

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Preciosidades do apartamento de Andy Warhol

Andy Warhol e Pop-Art são sinônimos um do outro. As Latas de Sopa Campbell e Marilyn Monroe estão entre as obras mais famosas do americano que criticou a cultura popular obcecada por dinheiro e fama, ao mesmo tempo que ele era também. Depois de 30 anos de sua morte, seus objetos e obras valem uma fortuna.

A década de 60 foi a época mais gloriosa para esse artista americano de personalidade emblemática. É dele a frase, ‘No futuro todos serão famosos por 15 minutos’ , que inspirado nela o escritor Erol Anar escreveu no PanHoramarte.

Apartamento em Nova York

O apartamento que passou a viver a partir de 1960 com sua mãe, na Lexigton Avenue, em Nova York, na East 66th Street, no Upper East Side, de 700 metros quadrados demonstrava a sua obsessão. Hoje ele pertence a Tom Freston, presidente da MTV.

Wahorl viveu lá por 14 anos e logo após sua morte, em 1987, depois de uma cirurgia de vesícula, Fred Hughes, o administrador que o acompanhou por 25 anos, contratou David Gamble para capturar em suas lentes tudo que estava dentro do apartamento. Gamble passou 10 dias dentro dele e  descobriu muito sobre o homem Andy Warhol e não o mito.

O banheiro do artista

O fotógrafo britânico disse que uma das coisas que mais o fascinou foi o armário de banheiro de Warhol cheio de produtos, tais como Shelly Marks Potpourri, Xerc BP/10 para tratamento de acne, ExSel sulfeto para o couro cabeludo, uma esfoliação feita a partir de ervas, limpeza de pele, e muito mais.

“Era apenas o o começo do que o artista achava que precisava para enfrentar o mundo”, disse o fotógrafo em uma entrevista.  A fotografia do escritório foi comprada em leilão por 25 mil dólares e hoje encontra-se no Museu de Warhol, na Pennsylvania.

Um homem não um mito

No apartamento foram encontrados também 610 cápsulas do tempo, as famosas caixas de papelão aberta pela primeira vez em 2014, em que o artista preservou e arquivou mais de 300 mil objetos comuns. Em 2000, o apartamento foi vendido para o presidente da MTV e hoje é avaliado em 20 bilhões de dólares. Então, para saber o que realmente pertencia a Warhol, só temos que olhar as fotos de Gamble.

Publicação original Exibart

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TeamLab é arte e alta tecnologia que virou mania

Instalações de arte na qual o público faz uma experiência imersiva em imagens de luz e cor está virando mania. A criatividade fica por conta do TeamLab, um coletivo de arte e alta tecnologia japonês que pretende criar em Nova York um museu digital.

Uma equipe de programadores de computador, animadores, engenheiros, designers, matemáticos e arquitetos, trabalham juntos para criar instalações de luz. Já fizeram diversas instalações no Japão e criaram o primeiro museu dedicato a arte digital em Tóquio. Em Nova York, no Brooklyn, está no alvo.

“Eu queria escolher a melhor cidade para mostrar ao maior número de pessoas o nosso museu digital e foi quando pensei em Nova York”, disse o diretor de criação da TeamLab, Takumi Nomoto, à Bloomberg.

Incríveis vivências

No show inaugural no Brooklyn, os planos do coletivo é  de recriar uma série de instalações atualmente em exibição em Tóquio, como Planetas, onde os visitantes caminham por um labirinto de salas escuras cercadas por projeções de luz caleidoscópicas que são ativadas por sensores de movimento.

Em Koi Infinity Pond, os visitantes são convidados a percorrer uma piscina cheia de água cercada por peixes koi projetados digitalmente que se transformam em flores quando tocados.

Flutuando no Universo Caindo das Flores

Um terceiro trabalho, intitulado Flutuando no Universo Caindo das Flores, usa-se espelhos e projeções de luz digital para imergir os espectadores entre as pétalas de cerejeira em queda. Nomoto disse a Bloomberg que espera que o programa lembre ao público sua mortalidade:

“Nós imaginamos mostrar aos convidados que o tempo nunca para, e assim como as estrelas, ou flores neste caso, nós humanos não vivemos para sempre e a vida é tão preciosa “.

Mania

A última vez que a TeamLab apresentou seu trabalho nos Estados Unidos, no espaço de Palo Alto da Pace Gallery, a exposição atraiu quase 200 mil pessoas em 10 meses de atividade. Agora vai virar febre!

 

Publicação original: artnet