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Spirituality and light on the agenda of the biennial

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Two major biennial, the one from Venice in 2013, and the Sao Paulo Biennial in 2014, put in scene works with concepts that make the viewer reflect on spirituality and religion.

The Light of the World will be the theme of the International Biennial of Curitiba in 2015. Coincidence? Certainly not.

It is the critical vision of a time of contrasts in which man is deconstructed by consumption and individuality and in the same measure, seeks to understand the reason for its existence. That was the general curator of the Venice Biennale of 2013, proposed by the Italian Massimiliano Gioni. The idea was to go ahead on the question, much more than gather artists with their creative impulses, he said.

To Gioni was more important to ask at that time “which is the world of artists?”.

With this focus was inspired by the dream of the American Marino Auriti, of creating a place where could gather the knowledge of the world. With this premise, the Encyclopedic Palace – opened space to show the Red Book, by Carl Gustav Jung, the Swiss psychoanalyst who tried to unravel the mysteries of the mind and created the concept of the collective unconscious.

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From this curatorship was possible to show the 16mm film “The Family of Captain Gervasio”, by Brazilian artist Tamar Guimaraes and the Dutch Kasper Akhoj in the Italian international event. The most remarkable in this case is that the work was presented in Venice in 2013, and this year in Sao Paulo Biennial, 2014, whose theme was How …. (..) Things that do not exist.

From the curatorial proposal was much easier talk about things that exist, but society pretends that does not exist, especially when it is about Captain Gervasio Family. The film registers healing sessions conducted by spirit mediums in Minas Gerais. Tamar, who researches and documents the life and work of Chico Xavier, was able to open once more paths to expose his work. See more http://31bienal.falacultura.com/work/a-familia-do-capitao-gervasio.

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Curitiba

Teixeira Coelho, curator of Curitiba Biennial, wants the capital of Paraná emanates light for two months through art. Coelho proposes that the artist, above all, raise awareness in their works the experience of calm beauty, the serene grandeur. “The light of beauty, the very beauty light (as in the stars), is the light that emanates from all parts of the world – a light you can trust. And a light that asks more light, as maybe Goethe wanted in his last words”.

 Critical look

All these exciting themes were inserted into the art universe because it represents the contemporaneity of the world. “Not only show creative impulses, especially go further, as the Italian Gioni said. Neither talk about issues that hypocritical society pretends that do not exist, as proposed by the Biennial of São Paulo. Despite this, the visionary healers did not reach the totality of artists adhering to these deep arguments. Art could not even today transform society, although it has provoked the viewer.

“The artist maintains close ties with his time and art crosses history and presents itself virgin to new interpretations”, says Cristina Couto, in the book Questions of art – Moderna publisher.

However, we live in a time where art production is also disposable, with installations and other conceptual artistic creations that did not remain to perpetuate the memory of humanity. For all that, the physical conection, palpable, observed with naked eyes, must pass to another dimension beyond matter, in which the light and spirit has eternal space in the universe and in people’s heart.

Dostoievski. Foto Internet

A Felicidade de uma cidade

Como o sofrimento das outras pessoas nos dá gozo!

Quando estamos vendo outras pessoas infelizes, não sentimos nosso próprio sofrimento. Há pessoas que aguardam o momento da vingança para a vida das pessoas, porém, o fim da pessoa infeliz faz infeliz também todas as pessoas que estiverem ao seu lado. Quando todo mundo fica infeliz ao seu lado ele captura uma felicidade demoníaca na sua infelicidade.

O escritor russo Dostoiévski disse que “Se a felicidade de uma cidade dependesse de aceitarem a tortura diária de uma menininha,qual você escolheria: a tortura da criança ou a infelicidade da cidade sem tortura?”. A escritora americana Ursula Le Guin começou com essas palavras de Dostoiévski seu romance. (Os que vão embora de Omelas) .

Nesse romance, todas as pessoas da cidade aceitaram a tortura da menininha para obter a felicidade, até um dia no qual chegava a vez da sua filha. Nesse dia notavam que era ridículo o acordo e passavam a rejeitá-lo. Na realidade eles sabiam que era ridículo antes, mas não se perturbavam enquanto o sacrifício era para filhas de outras pessoas.

Quando a sua própria vez chegava faziam alarde do que sentiam, sem esse funcionar. Muitas vezes não valorizamos a vida de outras pessoas, a morte de uma pessoa, se não é pessoa próxima, não nos faz sofremos nada. Às vezes, nas guerras, podemos assistir milhares de pessoas morrendo com o sangue frio.

Dostoiévski com essa frase expôs o egoísmo humano. Se 10 anos antes tivesse eu respondido essa pergunta, teria dito isso: “eu escolho a felicidade da cidade, para a felicidade da sociedade uma única pessoa pode se sacrificar”.

Mas hoje tenho outra resposta sem vacilar: se a cidade depende de aceitar a tortura de uma menininha deixe aquela cidade ficar infeliz até o infinito. Porque a felicidade da cidade, se aceitada a tortura, seria uma felicidade falsa. Se o indivíduo está infeliz então, a cidade não poderá ser feliz. Muitas vezes fazemos caretas de desdém para as tragédias que acontecem com os outros, pensamos que o mais importante é a felicidade da sociedade e não do indivíduo.

Mas pensando assim não percebemos uma realidade muito importante, se você não conseguir respeito, honra e direitos humanos garantidos, não poderá ser feliz na sociedade. Se você ganhar o poder de governar um dia, vai fazer a sociedade mais infeliz com esse tipo de mentalidade.

Erol Anar

capa ensaio 02 texto Prof Wanke

Gênese de uma história

capa ensaio 02 texto Prof Wanke

Tenho quatro livros sobre assuntos de História, mas estava ansioso em escrever uma ficção. Rebusquei no meu passado procurando algum assunto que desse um romance ou algo parecido. Inicialmente lembrei-me do ‘Bate Pau’, um personagem muito popular na minha infância. Cruelmente, nós crianças, chegávamos perto dele e o chamávamos pelo apelido. Em resposta, ele imediatamente sacava de um pedaço de pau que carregava, riscava violentamente as pedras das ruas e xingando, ameaçava todo mundo. Não seria interessante criar uma história humanizando um personagem tão maltratado por nós? Não tive dúvidas, abri o arquivo com esse título: ‘Bate Pau’! Pensei também num outro personagem que morava improvisadamente em baixo de um clube de danças, sem as paredes frontais e laterais e que ficava perto de casa. Poderia fundir essas duas ideias.

Da vida desse último só me lembrava de que era um sujeito pobre e simples que coava diversas vezes o mesmo pó de café. Com essas ideias iniciais comecei o trabalho descrevendo o ambiente que ele morava. Quanto ao personagem, imaginei aquele pobre homem fosse um  professor em decadência, já que era uma profissão que eu conhecia e assim poderia escrever com conhecimento de causa.

Então aconteceu o inesperado: a história se estabeleceu por seu risco e tomou conta da situação. Já não tinha mais domínio absoluto sobre o andar da carruagem. Tinha ouvido falar nisto pelo relato de outros escritores famosos, como, por exemplo, o Jorge Amado que não conseguia dominar seus personagens. Mas para mim, um iniciante, era um inusitado sem tamanho.

Por exemplo, queria me ater ao ‘Bate Pau’, mas a história não me deixou! Insisti tanto que depois de muita luta ela liberou um cantinho para registrar somente aquele episódio de rua do personagem, mas como um fato sem nenhuma importância no desenrolar da história. Praticamente acabei o deixando de lado, de tal maneira que quando terminei o livro, do ‘Bate Pau’ só restou o nome do arquivo.

Bom, terminei o primeiro capítulo com a descrição do cafofo do professor. Lí para a mulher que não gostou… Achou muito racional e deu uns palpites que, sinceramente, iluminaram a narrativa. Era o toque feminino, romântico e fantasioso que faltava transformando o texto numa forma leve e risonha. Não tive dúvidas: para o bem da história, adotei-a como coautora.

Assim foi indo, a história dirigindo e aceitando ou não minha intervenção. Confesso que ela me conduziu tão bem que na cena final eu chorei. Algumas emocionadas lágrimas, é certo, mas foram lágrimas de emoção.

Tamanho marmanjão!

Aí o título: tinha escolhido ‘O homem que escrevia com números’, mas parece, ela não gostou. Afinal o protagonista, o tal professor, era sabido demais e ‘homem’, uma designação vaga. Com a substituição do ‘homem’ por ‘mestre’ melhorou. Mas ela só ficou satisfeita quando troquei para ‘O Sábio que Escrevia com Números’.

Luiz Wanke foto

Para o bem ou para o mau, acabou. Está impressa como livro e no próximo dia 31, das 18,30 às 21,30, eu a esposa coautora estaremos lançando na Livraria da Vila, no Shopping Batel.

O leitor está convidadíssimo.

 

 

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La pace di Francesco permea il territorio dell`Umbria

 

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Una sensazione di pace pervade il cuore di chi attraversa l`Umbria, nella regione centrale dell`Italia.

Lì, le lezioni di San Francesco d`Assisi sono presenti agli occhi del turista: il rapporto con la natura e la tranquillità della vita. Il sole risplende caldo sulla pelle e il vento soffia leggero sulle spalle dopo un inverno difficile. Quando si fa il percorso a piedi, si ascolta da lontano le campane suonando nelle chiese dei piccoli paesi, nella mattina di una domenica di agosto.

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Avigliano

Tra una città e l’altra (sono molto vicine in Umbria), andare alla messa prende l`attenzione della giornalista brasiliana a Avigliano Umbro, una provincia di Terni, che è una delle città più importante della regione insieme al capoluogo Perugia. Quest’abitudine domenicale è quasi a perdersi nelle grandi città, in cui il consumo è così radicato nella mente delle persone e il suonare della campana nelle chiese delle città moderne non più se ascolta o  si perde in mezzo all`inquinamento acustico e al movimento dei centri commerciali – la visita allo shopping è la agenda di domenica.

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Il silenzo

Dal punto di vista della brasiliana un fatto molto intrigante è il silenzio e la mancanza di movimento sulla strada in determinati periodi della giornata. Nella via principale di Avigliano, quella che porta alla chiesa, vicina a piazza centrale, alcuni minuti prima della messa nessuna persona si vede lì, niente, senza rumore, finestre e negozi chiusi. Evidente che è uno sguardo di una brasiliana abituata a diversità di rumore urbano, principalmente in Brasile che anche nelle piccole comunità sempre ha gente sulle vie, venditori ambulanti, movimento e bambini giocando.

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La messa

La chiesa senza fedeli, alcuni minuti prima di cominciare la messa, l’ha lasciata sorpresa e lei ha fatto conclusioni precipitate, soprattutto  dopo che la signora dell`albergo ha confessato apprensione sulla crisi in Vaticano con la rinuncia del Papa Bento XVI, anche seguita dal voto di speranza per la scelta del nuovo Papa, Francesco, del ventunesimo per ristabilire la fiducia dei cattolici al Vaticano.

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Corruzione nella Chiesa

“Che cosa succede?”, si è domandata. “La crisi nell`economia e i rumori sulla corruzione nella chiesa lasciarono il popolo deluso e  senza fede? “, ha parlato con sé stessa la brasiliana. “Impossibile un sacerdote celebrare la messa in una chiesa vuota!”. Il rito religioso dovrebbe iniziare fra 10 o 15 minuti e tutto era silenzio nelle vicinanze. Solo lei era dentro della chiesa. Inconcepibile questo, soprattutto nella regione di San Francesco di Assisi, il santo più conosciuto del mondo, che ha insegnato l`umiltà, l`amore per gli animali e la natura.

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La città svegliasi

Tuttavia, quando l`orologio suonava alle ore 11:30, tutto era cambiato. La città sembrava svegliarsi come magia e in un giro di testa le fedeli arrivavano e in secondi la chiesa era piena di gente. Le persone venivano da tutte le parti, qua e là, eleganti e con abbigliamenti di domenica, persone arrivando subito come se uscissero dal capello di un mago. Solenne e in silenzio cercavano l`entrata, mettevano l`acqua  santa in mano e facevano il segno della croce per dopo sedersi in un posto anche per la soddisfazione del parroco che già era pronto a iniziare la celebrazione.

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Fuori contesto? Per gli italiani no! Questo paesaggio tranquillo delle strade nell`interno in Italia è normale. È fatto preciso come il rispetto al momento di riposo dopo il pranzo, dalle 13 alle 16 del pomeriggio. Durante queste due ore non c’è nessuna persona sulla strada. Il turista o qualsiasi persona che non vive lì, si sente dentro di una città deserta, con la sensazione che nessuno vive in quel luogo. Il silenzio è assoluto. Le macchine parcheggiate sulle vie deserte e finestre con le persiane chiuse mostrano che è ora di riposo. Un abitudine che sorprende una brasiliana quando lei si ricorda del Brasile. Secondo la legge nel suo paese è permesso solo una ora di pranzo e normalmente in questo periodo le persone prendono l`occasione per fare qualcosa diversa, non riposare o rilassarsi nelle loro case.

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L’abitudine

L’abitudine è di tale modo radicato nella cultura locale di queste cittadine italiane che caso un turista distratto che non ha sentito le ore passare e cerca qualcosa per mangiare dopo mezzogiorno, potrà mettere in rischio il suo pranzo o mangiare in fretta sotto lo sguardo  impaziente del padrone di chiudere la porta di sua caffetteria per andare a provare il suo meritato riposo.

Insomma,inutile discutere o cercare di convincere il signore del vantaggio di fare un orario commerciale più flessibile per attrarre più gente al suo negozio. Certamente,quello che importa agli italiani tradizionali è quasi una necessità stoica di mantenere la siesta abituale.

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Amelia

La suggestione per chi visita Amelia, in questo caso non è nome di donna come in Brasile, ma una città con l’architettura del medioevo incrostata nella colina e circondata da una valle verdeggiante, è approfittare il momento della siesta della popolazione per conoscere la vista panoramica e in una trance contemplativa portare la memoria al passato.

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Un viaggio fascinante, especialmente paragonando il passato con il presente, apprezzando il paesaggio bucolico e il popolo pacifico che vive lì. Talmente diverso del passato, quando gli altri popoli che lì hanno vissuto mille anni fa -umbri, etruschi, romani – in mezzo a tante guerre, conquiste, intrighi e potere. Il fatto è che il tempo ha riciclato queste memorie di guerre nelle generazioni che gli succederanno e ha reinventato nuove persone. “Se il napoletano è conosciuto dalla sua allegria e per essere vivace l’umbro ha il segno della rettitudine del carattere e senso di onestà.”, ha detto con orgoglio un italiano della regione.

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Sguardo critico

Basta rimanere un po’ più con gli Umbri per sentire l`ospitalità. Il modo di essere chiuso, serio, sono solo la facciata iniziale. Quando si conquista la sua amicizia, l’umbro è gentile, riceve bene a casa sua, con una buona serata, adora celebrare la primavera e l`estate dopo un lungo e rigoroso inverno. In questo periodo sente piacere in ricevere amici per mangiare all`aria aperta, nel giardino, principalmente quando la casa è situata nella campagna e sulla colina. La vista è magnifica, le olive di agosto sono piene, l`aria è fresca e il cuore rimane leggero al ricordare che la pace di Francisco ha cominciato in questo luogo.