Hipócrita é o homem que criou apenas um dia, dos 365 de um ano, para lembrar que precisa da natureza para viver. Pobre árvore de uma cidade que oferece sombra e mantém o solo fértil. Sua bela estética, imponente, condomínio de pássaros, faz sombra, deixa cair folhas, atrapalha na selva de concreto. Esta é a cultura do mundo moderno.
No dia de hoje, 5 de junho, o PanHoramarte posta este vídeo amador feito em um dos bairros mais movimentados da cidade de Curitiba. O local está sendo preparado para construção de algo que neste texto não vem ao caso. Originalmente mantinha um pequeno bosque de árvores centenárias e gigantes. Não entramos no mérito se era necessário ou não.
Vamos um pouco mais além das circunstâncias que levaram os proprietários deste terreno a provocar tamanho assassinato.Assassinos de árvores!. Por que não adaptar um bosque junto à construção e diminuir o espaço de concreto e melhorar a qualidade dos que ali irão habitar?
Ao mesmo tempo, ainda neste bairro vale mostrar outro comportamento. Um pinheiro do Paraná vive colado à fachada de um prédio. Respeito à árvore ou medo da multa…. A resposta, infelizmente, talvez seja a segunda. Curitiba, a cidade ecológica brasileira, em sua essência, só prega Ecologia no discurso e no terreno do vizinho. Quando o assunto é dinheiro a questão é outra.
Salve Dia 5 de junho, o Dia Mundial do MEIO ambiente! Meio mesmo. Metade. Quando o homem criou este dia, foi direto no assunto: alertar a humanidade para se aligeirar e cuidar da metade do que ainda resta. A outra já era!
Umberto dice, così alto e a buon tono, con una voce di timbro forte e vibrante. La frase è stata una reazione immediata, subito dopo che gli ho parlato con ammirazione sull’eleganza di Francesca.
L`intonazione usata era sicura e con tale fermezza che non ho sentito alcun dubbio circa il fatto che Umberto considerava sua moglie davvero una donna tanto bella al punto sembrare un’artista.
Francesca
Francesca indossava un nero sport lungo, accompagnato da una giacca bianca e per lasciare meno sobrio il costume, lei ha messo come accessorio un fiore di seta gialla sul lato destro della giacca femminile, oltre una collana di perle, lunga, gettata casualmente nel collo, più un delicato trucco, capelli in crocchia e un sorriso sulle labbre. Era sicura che incantava il suo piccolo pubblico.
La scena era così spontanea in quella frazione di secondi, in cui Francesca è apparsa sulla porta della casa che io di subito ho detto: Che bella!
Umberto annuisce affermativamente con la testa e in seguito afferma nuovamente e con veemenza che la sua moglie sembrava un’artista. Finora in questa narrazione nulla di insolito, per il fatto che i mariti quando amano le loro moglie trovano sempre belle.
Carisma
Sarebbe normale. Tuttavia, in questo caso è molto significativo il contesto in cui la coppia si inserisce. Loro vivono per circa 50 anni insieme e ciò significa che certamente hanno 70 anni o un poco di più.
“Mia moglie sembra un’artista”, ripeto la frase detta per quell’italiano alto, un’apparenza maestosa, e straordinariamente obiettivo nella sua conclusione sul carisma della moglie.
La scena mi ha impressionato tanto che ancora oggi ricordo dell’episodio con grande affetto, soprattutto mi ricordo della coppia come due persone al di là del tempo. Loro hanno composto nel mio parere, in un frammento di secondo, un’opera d’arte con i gesti e una frase.
Sicuramente, un’opera d’arte.
Alcune persone non invecchiano mai, restano antiche. Così come sono le opere d`arte, quanto più antiche più preziose.
Probabilmente Umberto e Francesca hanno vissuto senza voglia di trasformare la vita in una fiaba e le sfide del quotidiano sono state uguali a tutte le coppie vivendo un rapporto duraturo.
Insomma, non è l’ammirazione da un marito a sua moglie o l`affetto che nutre a lei che è il principale punto. L’obiettivo di riportare la frase di Umberto, è fare una riflessione sulla magia della trascendenza del tempo. Così come si fosse parlare quasi di fisica quantistica!
Può ridere un poco… Lo so che è molta pretensione parlare di fisica quantistica in questo piccolo l’articolo!
Anche se sia coraggioso scrivere su qualcosa niente tangibile. Nella fisica quantistica l`oggetto cambia d`accordo con la realtà dell`osservatore.
Tuttavia, come parlare da oltre il tempo. Come descrivere la meravigliosa condizione da frammento di secondi in cui catturiamo l`essenza dei nostri contenuti più preziosi e perfetti.
Milan Kundera
Milan Kundera nel libro Immortalità scrive sul fascino del passaggio del tempo. In questo libro lo scrittore della Repubblica Ceca descrive l’incanto del gesto da una donna anziana, in cui la leggerezza e il modo gentile come agitò la mano al suo insegnante di nuoto, la fa subito diventare una giovane di 20 anni. Un attimo di tempo. In un frammento di secondi.
In ogni modo, Francesca che non aveva più 20 anni, ha rivelato l`essenza del suo fascino nell’eleganza dell’abbigliamento e soprattutto nella purezza del suo sorriso. Si presentò con la freschezza della gioventù. Bella come un” artista, non solo a Umberto, ma a se stessa, perché si sentiva stimolata dalla vita.
Sono pienamente d’accordo con Kundera quando dice che una parte di tutti noi vive al di là del tempo, e solo siamo consapevole della nostra età in momenti eccezionali. Nella maggior parte del tempo siamo tutti senza età.
Così Francesca in quel giorno ha affascinato Umberto e ha fatto senso a riflessione dello scrittore Milan Kundera.
“A causa di un gesto, in un secondo, un’essenza del suo fascino, che non dipendeva dal tempo, è stato rivelato e mi ha meravigliato.”
Antonio Manuel. Pavilhão do Brasil. Foto Internet.http://www.bienal.org.br/post.php?i=2057
“Militante, intimidadora, complexa, cansativa e dialética”. Estes foram alguns dos adjetivos usados pelos críticos de arte italianos e também pela jornalista brasileira Sheila Leiner, numa resenha ( como diz ela) publicada no Estado de São Paulo, sobre a 56a. Mostra Internacional de Artes, da Bienal de Veneza. As críticas atingem, sem dúvida, em primeiro lugar o curador, o nigeriano Okwui Enwezor , que é crítico de arte, educador, poeta e escritor. Ele é o primeiro curador africano a conduzir a bienal veneziana, que neste biênio completa 120 anos de existência.
Foto Internet. Okwui Enwezor
– Corajoso!
Coragem é a palavra mais precisa e correta para definir a atuação do nigeriano neste Bienal, que traz à tona temas indigestos sobre injustiças sociais e por sua origem, traz também “problemáticas derivadas de sua identidade”, como diz o crítico italiano, Ludovico Pratesi. Pela reação, a tentativa de mostrar pela arte “Todos os futuros do Mundo”, o vislumbrar de todos os futuros, efetivamente não agradou aos europeus e aos críticos que vão a reboque da opinião geral. Corajoso porque este curador é um estranho no ninho.
A editoria do PanHoramarte irá expressar sua crítica após a visita à mostra, embora já possa adiantar que todas as bienais realizadas nesta última década, tanto a de Veneza quanto a de São Paulo, tem expressado a realidade do mundo contemporâneo. São complexas sim, e essencialmente impermanentes, passageiras. As obras e instalações conceituais representam o que é o mundo contemporâneo: individualista, comercial e consumista.
Foto Internet. Sarah Lucas, ‘Sadie’, from I Scream Daddio in the British Pavilion / Photo: Christian Sinibaldi for the Guardian
Ao denominar vulgar a obra da britânica Sarah Lucas, a jornalista Sheila Leiner, do jornal brasileiro, na matéria que define como militante e intimidadora a Bienal de Veneza, não argumenta sobre o porquê desta opinião sobre a obra britânica que expõe o corpo feminino. Na verdade, a questão da mulher, considerando as mais profundas como as agressões, o assédio sexual, o aborto, sempre ferem as regras convencionais dos ditos bons costumes.
Instalação Bienal de São Paulo (2013)- coletivo Mujeres Creando. Foto Internet
É bom lembrar do coletivo “Mujeres Creando”, das bolivianas que trataram do aborto na Bienal de São Paulo (2014). A obra foi proibida e provocou “frisson ” (tremor) nos grupos mais conservadores, que escondem “debaixo do tapete” as mazelas sociais e vivem num mundo construído a partir do seu próprio umbigo.
Ao contrário, a opinião dos críticos italianos são bem estruturadas e dentro de uma visão européia sobre arte contemporânea. Veja três reflexões sobre os trabalhos da Bienal, cuja publicação original foi no site italiano Exibart.
Foto Internet Ludovico Pratesi
Ludovico Pratesi. Olhar e conhecer a outra metade do mundo
Ludovico Pratesi é curador e crítico de arte. Diretor artístico do Centro de Artes Visuais de Pesaro e Diretor da Fundação Guastalla pela Arte Contemporânea.
L’installazione “Speculating on the Blue” nel padiglione della Repubblica del Kosovo (GABRIEL BOUYS/AFP/Getty Images)
Complexa. Esta é a palavra justa para definir a 56a. Bienal de Artes Visuais, a primeira tendo como curadoria um africano, depois de uma longa série de italianos ( de 1895 a 1993), um francês ( Jean Clair, 1995), um suíço (Harald Szemann,(1999 a 2001), dois espanhóis (Rosa Martinez – Maria de Corral, 2005), um americano ( Robert Storr, 2007) e um sueco (Daniel Birnhaum, 2009).
Um dado que não é pouco, considerando o fato que Okwui foi também o primeiro curador não europeu da Documenta, em 2002, além de ser fundador da primeira revista de arte contemporânea do continente africano e mais ainda, curador da 2a. Bienal de Johannesburg, em 1997.
São dados de um considerável currículo, para uma bienal onde um alto percentual de artistas, muitos dos quais são desconhecidos, são africanos ou afro-americanos, prontos a colocar à mesa as problemáticas derivadas de sua própria identidade.
Foto Internet. Pavilhão Angola. banda.sapo.ao
Uma bienal que reconhece a presença de artistas negros que se confrontam com a cena da arte planetária como primeiros protagonistas de um evento dos mais aclamados pela crítica e pelo mercado, num espaço construído para colocar suas demandas mais fortes e possíveis eficácias, chegando a desordenar a estruturalmente a manifestação com a colocação da Arena, um local performático e dinâmico, com objetivo de tornar a mostra dinâmica e atual.
Uma observação que vemos no Pavilhão Central dos Jardins como um espaço mais meditativo e programático. Um ato de escuta ( não é à toa que a Arena ocupa o espaço central), com uma forte presença de obras emblemáticas de artistas históricos ( Mauri, Boltanski, Smithson, Evans, Piper), quase como querer sublinhar a moldura cultural de toda a mostra de incrível intensidade como The Vertigo Sea, o vídeo do ganense John Akomfrah: uma imersão nas águas do mar do mundo, ameaçada por todos os tipos de problemas, numa linguagem clara e direta de notável poesia.
Ao contrário, no Arsenal, o lugar é mais oprimido, quase claustrofóbico, onde se apodera das instância do corpo hoje de maneira forte e dramática: um labirinto onde se acumulam os futuros do mundo semelhantes a uma cela suja de um cárcere, onde também as pessoas devem mover-se com extrema atenção para evitar cair como vítima de milhares de perigos.
Um pesadelo anuncia já ao externo da instalação de Ibrahim Mahama, que recobre de sacos no corredor externo da Corderie, rebatida com a instalação de Adel Abdessemed, com as facas plantadas sobre o chão a contrapor as flores cortantes, iluminadas pela gélida luz de neon de Bruce Nauman.
Em um percurso expositivo dominado pela sombra, separam os acúmulos de serras elétricas negras de Monica Bonvicini junto com as esculturas de Terry Atkins, artista afroamericano morto recentemente, ignorado em vida e celebrado depois de morto. Memorável o duplo vídeo de Steve MacQueen Ashes, jogando com o equilíbrio entre a vida e a morte, beleza e esquecimento, que podemos elevar a um símbolo de mostra que subtrai o olhares e juízos superficiais e pede para ser vista e revista muitas vezes para colher a essência, também porque Todos os Futuros do Mundo parece se voltar à nós, mas se configura como um projeto articulado e ideologicamente sustentado por um status determinado pela vontade de um exprimir de uma raça inteira, por muito tempo marginalizada não somente do mundo cultural.
Il “Giardino dell’Eden” dell’artista portoghese Joana Vasconcelos (ANSA/ANDREA MEROLA)
Armados de muita humildade, antes julgá-la devemos ouvir as instâncias, sem se impressionar de ser o centro de um mundo que não é tranquilizador, onde a complexidade parece transformar a alma de um tempo onde é mais fácil voltar atrás. A arte permanece como poucas bússolas ainda funcionando, mesmo que quando aponte algo seja até ao inferno.
Foto Internet. Paola Tognon
Paola Tognon. Desfolhei um amplo volume
Paola Tognon é critica e historiada de arte italiana. Trabalha com jovens na execução de projetos e redes culturais e fundadora de diversas associações ligadas à arte.
A lenta recuperação da maratona de abertura da 56a. Bienal de Arte de Veneza: ainda não terminei o processo de digestão e elaboração, colocando em destaque a reflexão, que permite voltar sobre as coisas com a devida distância e retirar disso o resultado. Mas já sutil e persistente perceber o alarme em torno da mostra de Okwui Enwezor, curador desta Bienal que melhor recordo como curador de Kassel.
Que coisa a mim permanece hoje nesta mostra?
Uma sensação de confusão de seus objetivos , sobre teses colocadas e implantadas através de três capítulos de reflexão e trabalhos relacionados, sobre a escolha específica de obras antes dos artistas e na forma de propor. Tenho pouca clareza sobre o crédito de tudo isso, em um fluir de visões e reflexões que não acha parâmetros para pelo objetivo declarado: demonstra uma diversidade das práticas. E, certamente, o mesmo ponto de partida das duas exposições, no local do Corderie como no Pavilhão Central do Giardini não me ajudou: a estrita divisão do espaço, às vezes até punitiva como le Corderie, que certamente facilitou os processos de relação e contraposição entre as práticas artísticas. Poucos relacionamentos, algumas lutas, poucas em simbiose.
Posso sintetizar descrevendo a falta de um trabalho curatorial capaz de envolver obras e visitantes em um fluir também contraditório das teses e experiências.
Acrescento porém, sem querer aqui entrar no mérito das obras e artistas individualmente, algumas considerações positivas. Pela primeira vez senti a África mais vizinha e menos demonstrações neo-coloniais, menos exótica e legal e de qualquer modo felizmente ordinária na sua vasta e desconhecida complexidade. Registrei a eficácia do dispositivo da Platea situada ao centro do Pavilhão Centra dos Jardins, e parabenizo pela solicitação inteligente e pontual da releitura de Karl Marx. Reuni muitas informações nas últimas edições da Bienal de Arte. Vi os belos trabalhos, encontrei presenças de inter-gerações veladas numa arguta liberdade crítica, gozei da sobriedade do colocar em cena, gastei meu tempo muitas horas sentada em frente de longos vídeos e curta-metragens.
Hoje posso dizer que li um amplo volume, interessante do ponto de vista da heterogeneidade e da novidade de muitas propostas, interessante pelos muitos insights críticos e observações, mas sinto falta de ter participado de uma inauguração que se propôs a difundir ideias, propostas e energia.
Foto Internet Raffaele Gavarro
Raffaele Gavarro. Cansativa e dialética
Raffaele Gavarro é escritor e curador. Hoje professor de História e Teoria e Novas Mídias da Academia de Finas Artes em Roma.
Uma expressão que usei frequentemente nos dias sucessivos à abertura da Bienal, quando me pediam uma opinião sobre a mostra e do curador, foi: cansativa. Não é juízo negativo, mas somente uma constatação de uma fluidez que não é fluida, que escorre, desta mostra a respeito dos precedentes e isto sobretudo ao Arsenale. A Bienal é uma mostra difícil, talvez a mais difícil de todas. Não saberia dizer se é a mais importante, mas certamente é aquela que representa as maiores ações dissimuladas, dividida entre a mostra principal, os pavilhões nacionais e colaterais, o todo a formar em qualquer maneira uma unidade no imaginário do público, para formar um julgamento quase nunca único.
A este proposito um outro adjetivo que usei foi: dialética. E não somente motivado, embora atraído pela reflexão proposta sobre o pensamento de Karl Marx, o que para dizer melhor sobre o precedente método di Hegel hegeliano transformado depois materialista, muito próprio pela internacionalidade do curador de construir espaços expositivos e mentais de confronto, sem querer oferecer soluções, mas buscando de dar um sentido às perguntas que assinalam os nossos tempos atuais.
Cansativa e dialética e, então, com muitas contradições.
Okwui Enwezor afirma, entre outras coisas, no texto de introdução, que a arte não tem obrigações e pode optar em não envolver-se em conteúdos sociais e políticos. Justo. Mas disse também que uma mostra ao contrário, não pode eximir-se de considerar o próprio conteúdo cultural, restituindo uma visão. Eu não sou seguro que as duas coisas são separáveis, pelo menos não consigo ver um modo, a menos que não se pense que o curador deva, ou possa desdobrar o significado das obras a sua própria ideia preconcebida.
Na verdade, são poucas obras expostas que não exprimem uma problemática do contexto atual, incluindo as opções de artistas que não estão mais vivos. Contradições surgem mais de uma descontinuidade qualitativa dos trabalhos selecionados, mas, no entanto, e talvez acima de tudo, pela rendição inevitável que neste momento da história é a antítese de um papel crítico de arte no confronto dos poderes, e isso é sistema internacional de arte, que é um parente próximo do sistema financeiro global que se tornou o capitalismo. Não é essa aproximação global da arte com capitalismo que está causando a sua ruína?
The Turkish cuisine is a blend of flavors, texture, aromas and colors. Too inspiring!
So attractive and tasty that was the subject of one of the most beautiful and sensitive film about culinary art – The Spice of Life – of the Turkish filmmaker Tassos Boulmetis. A story that begins remembering that both food and life require salt for flavor.
The Turkish cuisine, whereas gastronomy definition is “the art of cooking in order to give the greatest pleasure to those who eat,” has support in an ancient culture which, especially, sharpens the senses.
“The rich and varied diet we experience when visiting Turkey is due to its geographical location, the extent of territory, climate conditions that provide a variety of fruits, vegetables and fish. These foods added to the cultural diversity of the people who lived and still live as the Ottomans and nations they conquered in five centuries, between them, Greeks and Romans, provide us taste a diverse cuisine in the ingredients and combinations of spices “, bases Janine Malanski, Brazilian cultural manager who was in Turkey twice in the last year. One of them invited by Turkey Brazil Cultural Center.
This article on gastronomy will be the first of a number of considerations that she will make based in the weeks spent in that country, which astounds with its history and its mysteries.
Janine adores photograph and as we can see, her comments will always be accompanied by images loaded with sensations and sensibility, which communicate in the silent of light and color.
Feeding is the basis of health of a people and Turkey certainly shows the vitality of its people to the tourist eyes. As well as an invitation to a dinner or a lunch is a demonstration to welcome foreign visitors. So our narrator was invited to experience what is most tasty in this country that was configured as the birthplace of civilizations.
In this tasting trajectory, she remembers the dish of lamb meat (Tuzda Kuzu) wrapped in a salt crust (like an egg), which is flambéed in front of the diners, as a sacred ritual. After the fire, the hard shell of salt is broken so everyone can enjoy the delicacy contained within it. “Was the best lamb meat I’ve ever tasted”, confides.
But her memory about Turkish cuisine is not restricted to lamb meat. Recalls missing the plentiful breakfast, with vegetables, olives, honey (bal), butter (kaymak – that looks like a cream), and sesame bagels (simit). The honey is consumed with the comb and oddly it sounds, is the most tender honeycomb existing in the world, so soft you can chew and swallow. “Just remember it makes my mouth water”, says she.
If it the healthly breakfast was not enough, we found Turkish woman, in restaurants, stalls, boats, easily preparing the gözleme (bread, like a pancake, made in a plate), which did not give her peace and were direct appeals to avoid the sin in vain and the pleasures of gluttony.
Thus, at a glance Janine was proving the traditional gözleme stuffed with some of these ingredients – cheese, spinach, meat, nutella, among others. Either they were always tasty fillings of that thin dough, warm, coming straight from the plate.
Walking through the sunny streets in spring and summer period is to be enchanted and enjoy the colorful and plenty of fruits and vegetables exposed in small businesses or in stalls fairs. Taste dates, apricots, cherries, fresh figs and take pomegranate juice is part of the tour.
Not to mention cigars (Yabrak), made of fig leaf, stuffed with rice and meat or vegetables and spices. A curiosity: there are machines to roll the cigar on sale at Spice Bazaar”.
Everything is so colorful!
But nothing compares to the Spice Bazaar, also known as Egyptian Bazaar, which is a set of small shops in Istanbul. “The building is part of külliye (complex) of the Yeni Mosque (New Mosque). The structure was designed by the chief architect of the Ottoman court Koca Kasım Ağa, a pupil of Mimar Sinan, but was completed by an architect named Mustafa in 1660 “. Wikipedia source.
No photo or video may reproduce which means Spice Bazaar. Enter in it is engrosse in the magnificent world of aromas, flavors and colors of Turkish food. Only this tour already justifies the trip to Turkey. What to talk about the sweets ….
Now that you are salivating we will let you with your dreams to this distant land. Maybe one day you may know this place where the art of cooking is so old that, going back in time, we can imagine the first gourmets, cooks, doing miracles to preserve food and trying to be the most creative possible to carry over in an environment where the pots were iron cauldrons hung over the fire.
In the giant Ottoman palaces or in the tents of the warriors, even in modest and humble houses, were processed in real alchemy in herbs and foods to ensure taste and quality. Alchemies resulting in tasty dishes that have been passed from father to son and will never be forgotten. “Both life and food need spices to add flavor”.
*All images published in the article are from Janine Malanski.
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