Foi um encontro inusitado, naquela manhã de sábado, porque eu não esperava o turbilhão. Mas a XV de Novembro é assim mesmo, a cada quadra, uma manifestação. Vi perucas coloridas, ouvi uma canção. As vadias vinham ao meu encontro! Mergulhei na atmosfera do desfile, emocionada, sorrindo e concordei com o que elas solicitavam e denunciavam à cidade. Nas palavras escritas em cartazes e nos corpos seminus, a expressão de liberdade, de ser dona de si, abria espaço. Mulher pode vestir-se como achar melhor e deve ser respeitada. Assim, passaram como uma enxurrada, aplaudidas, fotografadas.
Meu feminino se solidariza com todas as vadias, desde muitos séculos.

Segui em frente, ainda pensando nelas e deparei-me com uma tenda que mostrava fotos de animais maltratados/processados, antes de chegar “à nossa mesa”. Fotos horríveis! A tristeza reavivou a culpa pela responsabilidade de ainda consumir e trouxe novamente a ideia de não comer mais carne. A vaga sensação de enjoo me impeliu a sair logo dali.
A carne, de dois jeitos, passou por mim, naquela manhã. Em ambos é desejada.
Não se passa pela XV, incólume!




Il sogno di tornare in quel mondo che tanto affascinava Carybé ha provocato il ritorno nel 1950 per non lo lasciare mai. Lì, ha iniziato la sua ricerca e documentazione dei tutti gli dei africani che fanno parte del libro ” Iconografia dei Dei Africani nel Candomblé dalla Bahia”. E ‘ una ricerca preziosa per la storia del Brasile.
“Questo lavoro fa solo finta di essere un documentario onesto e preciso delle cose del Candomblé. Ci sono disegni da 1950 fino quest’anno, 1980, che mostra feste, costumi, simboli e cerimonie per me visto e vissuto in questo meraviglioso mondo che gli schiavi a noi hanno portati e situato nel profondo del cuore della Bahia. Mondo amorevolmente nutrito dallo Iyalorixás o Babalorixás (capo del Candomblé), mondo degli dei modesti e degli uomini che ancora oggi affrontano entrambi terribili e voraci i dei contemporanei: la scienza e il progresso”. Questo era il testo di presentazione scritto dall’artista quando ha mostrato il suo lavoro al pubblico.







