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A Pedra da Lua

Por Luiz Ernesto Wanke –  Foi naquele descampado no alto, onde juntamente com os colegas de classe fazíamos um passeio pelo Morro do Ferro. Enquanto eles chutavam bola ou corriam adoidados gastando energias reprimidas, eu, solitário, secretamente vasculhava o chão. Mania minha, tinha especial preferência pelos seixos, pelas pedras, enfim, pelas coisas da terra.

É que eu era fascinado pelo conhecimento. Ao contrário da maioria dos colegas de classe adorava ouvir o que os professores ensinavam. Até ia além, procurando estender o conteúdo para além dos limites da sala de aula. Como não tinha nenhum colega com este interesse estranho, passei a viver numa solidão dirigida. Claro que jogava meu futebol e comentava sobre as menininhas do colégio São José que nos domingos, assistiam à missa na catedral em conjunto com nossa escola de meninos. Minha solidão era afetiva quando o assunto só interessava a mim e sempre mantinha este interesse num segredo. Coisas de menino!

Foi assim que montei meu micro museu de pedras. Na realidade, um mostruário mineral que todo dia colocava em exposição em cima de minha carteira na sala de estudos. Tinha todo o tipo de rocha, desde as simples que a gurizada atirava em suas cetras até cristais, seixos rolados e pequenas amostras coloridas de argila e de granito. Mas também tinha preciosidades, como a pirita – o ouro dos tolos – com seus cristais amarelos imitando o metal nobre.

Havia também raros, como fósseis de trilobitas, que eu achara numa estrada no meio de seixos de argila, resultado da escavação de um poço em busca de água. Ficava olhando aquelas imagens gravada de 500 milhões de anos. Os meus eram pequenos, de um centímetro e meio mais ou menos e que diferenciava dos que via nas enciclopédias da biblioteca, estes gigantes – segundo explicação – por causa da menor quantidade de oxigênio na atmosfera naquela determinada época, o que facilitaria o desenvolvimento estrutural das baratinhas fósseis. Então, deduzi os que eu possuía, ou eram os mais antigos ou os mais recentes de antes da sua extinção há pelo menos 250 milhões de anos.

Por serem animais marinhos, nos meus devaneios de menino, olhava o horizonte lá de cima do Morro do Ferro e depois, fechava os olhos e via o vasto mar que cobria o internato e tudo mais a perder de vista. Vibrava querendo entender como acontecera aquele recuo das águas deixando sinais de vida marinha agora tão longe do oceano.

Apesar de tudo, durante dos três anos que estive interno, somente um colega, o Rafael, interessou-se por minhas pedras. Hoje, distante no tempo, quero interpretar esta minha solidão como uma defesa pessoal, já que tinha sido internado na escola por castigo, pelo meu pai rigoroso.

Mas a ‘joia da coroa’ do meu museu era a ‘Pedra da Lua’. Como disse, achara-a no alto do Morro do Ferro, lugar esporádico de passeios por toda turma do internato. Tinha o tamanho de uma caixa de fósforos, cor escura e muito dura, propriedade esta determinada pela grande quantidade de minério de ferro. Dava para ver na sua superfície sinais de impacto de minúsculos meteoritos e também se distinguia pela superfície enegrecida e queimada externa constratando com a clareza da interna. Era o sinal de que a pedra tinha sofrido um calor infernal ao passar pela atmosfera da Terra. Sem dúvidas, um meteorito. E por extensão, deduzi que todo o Morro do Ferro era uma massa proveniente da decomposição de um corpo celeste que impactou com o solo. O grande vale ao redor atestava isto.

O nome – Pedra da Lua – era um apelido. Eu o dera por preguiça de explicar sem muito lero-lero toda esta parafernália para aquele colega curioso.

Este segredo ficou comigo até perto da formatura. Nas aulas finais, o professor Basílio, de geografia, veio conversar:

– Ouvi falar de suas pedras, disse.

– O que têm elas?

Explicou-me que um colega tinha contado sobre minha maluquice. E me convidou:

– Quem sabe você não nos mostra sua coleção na última aula do ano?

De cara não gostei. Mas, pensei, não seria a oportunidade de me livrar das pedras, do colégio interno e, consequentemente, da minha tara?

No dia, lá na frente, falei abertamente o que sabia sobre minhas pedras, acompanhada por meus devaneios e teorias. Seu Basílio ficou tão impressionado que me liberou das provas finais, aprovando-me com louvor.

Naquele mesmo dia, depois das aulas e quando os colegas se retiraram, eu e o Rafael – o piá curioso – fizemos ‘tiro ao alvo’ lançando as pedras, uma por uma, contra o muro além da janela, mirando num elefante desenhado a giz nos tijolos expostos.

Foi melhor assim: tinha me apegado àquelas pedras com muito afinco, que este sentimento exagerado estava me fazendo mal.

Pensei que agora, sem elas, estava livre para enfrentar a vida adulta.

 

 

 

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Grazie O.G. Ugolotti! PanHoramarte nel ‘Sentieri tra lo Scibile’

Mia moglie sembra un’artista’.

La rivista bimestrale italiana ‘Sentieri tra lo Scibile’, Genova, Italia, raccolta antologica degli autori autogestiti associati, ha pubblicato nella edizione settembre/ottobre, il testo ‘Minha mulher parece uma artista , di Mari Weigert, pubblicato nel sito in aprile, nella versione italiana.

Il testo, che parla sull’età e è stato ispirato in un fatto reale vissuto dalla giornalista, in Italia, legato alle riflessioni  dell ‘Immortalità’, libro di Milan Kundera, è stato tradotto in italiano e pubblicato sulla rivista con lo stesso titolo, ‘Mia moglie sembra un’artista’.

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Ringraziamo

PanHoramarte ringrazia l’editor e coordinatore del ‘Sentieri tra lo Scibile’, il genovese Ottavio Giorgio Ugolotti (ugiot), artista, scrittore, drammaturgo, attore e regista. Tra i suoi libri pubblicati ‘La dinastia della sopravivenzia’. “Interessante è scambiare storie, cronache, saggi, poesie, e così estendere la conoscenza dei nostri prodotti,” ha detto lui, in corrispondenza scambiata con la giornalista. La rivista è il numero 125, e e c’è per  27 anni.

Internet

Sì, senza dubbio Ugolotti, l’internet approssima, soprattutto quelli che amano la stessa espressione artistica – cinema, teatro, letteratura, arti visive.  Le affinità artistiche parlano il linguaggio universale delle emozioni durante la lettura di una poesia, di essere sensibile ad un testo straordinario, godere di una pittura, scultura, o qualsiasi espressione d’arte. Internet è un bello regalo del novecento al mondo moderno, anche se sia poco democratica o a volte offre anche rischio.

Il  biennio settembre/ottobre della rivista pubblica testi di Ferruccio Gemmellaro (La Guerra degli Analfabeti), Maruca Vidal ( Nostalgia), Rita Biggio Casassa (Il vino in Provincia di Genova), Yvonne Mercatelli Rosazza (Quando il sublime diventa farsa) , tra gli altre. Per leggerli è bisogno andare a  Genova o chiedere a Ugolotti via blog.

Trascrivemmo qui uno dei testi  di Ugiot (O.Giorgio Ugolotti) pubblicati nella rivista:

L’età giusta di ugiot

  “Non ho l’età…” cantava una nota canzone di parecchi anni or sono, una canzonetta e niente più, ma mi ritorna troppe volte in mente, specie quando mi accingo a qualche impresa, sportiva persino o sentimentale. Sì, anche sentimentale, perché nessuno ha mai potuto stabilire quale sia l’età giusta per allacciare un rapporto amoroso tra due esseri umani; esseri umani, perché le bestie certi problemi non se li pongono, li risolvono “soltanto” e quando, a loro insindacabile giudizio, è il momento opportuno o il più favorevole.

Noi esseri umani, scusate se pretendo di appartenere anch’io a questa specie, abbiamo la caratteristica di complicarci la vita il più possibile nell’intento, invece, di facilitarcela. E la complicazione maggiore è quella di badare quasi esclusivamente al cosa possono pensare “gli altri” del nostro agire.

Il Giudizio

Quindi, il giudizio se è l’età giusta per avven-turarsi in un qualsivoglia desiderio di fare, non viene determinato dal singolo individuo, ma dal giudizio degli altri. Ed è quasi impossibile evitare di permanere sotto questa cappa di piombo messa insieme da ciò che definiamo, a seconda dei casi, leggi ideologiche, leggi fisiche, leggi di natura o leggi determinate dall’uomo stesso, fattori pressoché astratti che impedi-scono, o perlomeno  non permettono all’indivi-duo di agire con la semplicità animalesca di cui abbiamo già fatto cenno.

Ma torniamo al nostro “non ho l’età”, che ha in me scatenato tutta questa serie di improperi nei confronti delle leggi di branco a cui anche gli esseri umani si assoggettano, o si ribellano, a seconda delle autogiudicate forze, sia fisiche che intellettive.

«Ogni cosa a suo tempo» diceva un vecchio saggio, ma un altro mi avvertiva che le parti di Giulietta  e Romeo vengono interpretate, come veramente le avrebbe intese Shakespeare, soltanto quando gli attori hanno di gran lunga superato l’età fisica per poterle credibilmente eseguire sul palcoscenico.

Una cosa è certa, almeno per quanto mi concerne: non ho più l’età fisica per fare i cento metri in dieci secondi, ma penso di avere ancora quella intellettiva per interpretare, vocalmente, la parte di Romeo e, coi mezzi tecnici di oggi (doppiaggio), potrei dare voce ad una figura fisicamente adeguata “all’età giusta”.

Commedia della vita

Ma giusta non sarebbe, perché artificiosa. Però, se invece di parlare di commedie, si andasse ad indagare come un uomo possa interpretare la vita, ecco che ritorna il problema dell’età giusta. E il protagonista assoluto nella commedia della vita è, ed è sempre stato, uno solo: l’amore o il suo contrario, che spesso non è altro che una degenerazione dell’amore stesso.

L’amore ti accompagna, o perseguita, per tutta la vita, dalla nascita in poi; nell’amore o nella mancanza di esso, ti arrabatti in ogni tuo momento e accendi un falò che dà luce e calore, ma anche il pericolo di ustioni o intossicazioni, al tuo terreno percorso vitale, senza mai porsi il problema se l’età è quella giusta, perché, checché ne dica il mio cardiologo, il cuore non invecchia mai”.

Grazie!

 

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Obrigada O.G.Ugolotti! PanHoramarte no ‘Sentieri tra lo Scibile’

A revista bimestral italiana ‘Sentieri tra lo Scibile’ (em português Caminhos entre o Conhecimento), de Gênova, Itália, elaborada e composta por autores associados, publicou no biênio de setembro/outubro, o texto Minha mulher parece uma artista, de Mari Weigert, publicado nesse site, em abril.

IMG_6694O texto, que trata da passagem do tempo e se inspira num flagrante vivenciado pela autora, com amigos na Itália, atrelado às reflexões do livro Imortalidade, de Milan Kundera, foi traduzido para o italiano e publicado na revista, o mesmo que está na versão italiana do site – Mia moglie sembra un’artista

PanHoramarte agradece o editor e coordenador do ‘Sentieri tra lo Scibile’ , o genovês  Ottavio Giorgio Ugolotti (ugiot), artista, escritor,dramaturgo, ator e diretor.  Entre livros seus publicados A dinastia da Sobrevivência( La dinastia della sopravivenzia). “É interessante trocar contos, crônicas, ensaios, poesias, para alargar conhecimentos de nossos produtos”. disse ele, em correspondência trocada pela autora. A revista está no número 125, é se mantém há 27 anos.

IMG_6693Sim, Ugolotti, sem dúvida, a internet aproxima, sobretudo aqueles que amam as mesmas expressões artísticas – cinema, teatro, literatura, artes plásticas – apenas pela mente e pelas afinidades que falam a língua universal da emoção ao ler um poema, ao se sensibilizar por um texto extraordinário, apreciar uma pintura, escultura, ou qualquer expressão de arte. A internet foi um belo presente do século XX para mundo moderno, mesmo que não seja tão democrática ou ofereça também riscos.

O biênio setembro/outubro da revista traz textos de Ferruccio Gemmellaro (A Guerra dos Analfabetos), Maruca Vidal (poema Nostalgia), Rita Biggio Casassa ( O vinho na provincia de Genova), Yvonne Mercatelli Rosazza (Quando o sublime se transforma em farsa), entre outros. Para lê-la é preciso ir a Gênova ou solicitar a Ugolotti pelo blog

Transcrevemos aqui um dos textos de Ugiot (O.Giorgio Ugolotti) publicado nesse biênio:  

A idade justa

“Não tenho idade….” era letra de uma canção famosa há anos, um pedaço da canção e nada mais, mas me vem muitas vezes à mente, especialmente quando estou direcionando minhas ações ao trabalho, a fazer algum esporte, ou a um encontro sentimental. Sim, também sentimental porque ninguém jamais pode estabelecer qual é a idade certa entre dois seres humanos; sim, porque para os animais essas questões não existem e eles apenas resolvem ao seu próprio critério, no momento certo ou mais favorável. Nós, seres humanos, desculpem se pretendo pertencer a essa espécie, temos a característica de complicar nossa vida, tanto quanto possível, invés de facilitá-la.

E a principal complicação é se preocupar quase que exclusivamente com o que “os outros” podem pensar de nossas ações. Então, se a decisão de aventurar-se em qualquer coisa que se queira, não vem determinada pelo individuo, mas pelo julgamento dos outros. É quase impossível evitar de permanecer sob essa veste de chumbo num conjunto de situações,  a qual chamamos conforme o caso de: as leis ideológicas, as leis físicas, leis da natureza ou leis determinadas pelo próprio homem, fatores quase abstratos que nos impedem, ou pelo menos não nos permitem agir com a simplicidade animalesca sobre a qual já mencionamos.

Mas voltando ao nosso “Não tenho idade”, que provocou em mim toda essa série de insultos contra as leis em que os seres humanos se sujeitam, ou se rebelam ou fazem um autojulgamento, talvez, seja físico ou intelectualmente.

“Cada coisa no seu tempo”, dizia um sábio, mas um outro me advertia que as partes de Romeu e Julieta são interpretadas como realmente teria entendido Shakespeare, somente quando os autores tenham superado a idade física para poderem serem acreditados e atuarem no palco.

Uma coisa é certa, pelo menos a que me diz respeito: Eu não tenho a idade física para fazer uns 100 metros em 10 segundos, mas penso que intelectualmente posso interpretar vocalmente, a parte de Romeu e, com os meios técnicos de hoje, dublagem, poderia dar voz a uma pessoa fisicamente adequada “na idade certa”. Mas não seria certo, seria artificial. Porém, ao invés de falar de comédias, se começasse a perguntar como um homem interpreta a vida, aí, sim, retorna o problema da idade justa.

E o protagonista absoluto nessa comédia da vida é, e sempre foi, um só: o amor ou o seu contrário, que é apenas uma degeneração do próprio amor. O amor de uma companheira, ou perseguida, por toda a vida, do nascimento até o final; no amor ou na falta dele,  te arrebata em cada momento e acende uma chama que dá luz e calor, mas também perigo de queimaduras e intoxicações, ao teu terreno percurso vital, sem nunca fazer a pergunta se a idade é aquela justa, porque, como diz o meu cardiologista, o coração nunca envelhece”. 

Este vídeo apresenta uma das peças do autor, Um parmo di naso (Um palmo de naso).

Obrigada!

 

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A vida que vale a pena a ser vivida

Quando eu era pequena, costumava sempre escutar aquela música do Nando Reis,  “Dessa vez”, que diz assim: “É bom olhar pra trás e admirar a vida que soubemos fazer”. Com 16 anos já me comportava como se tivesse 50, pensando no passado, o pouco passado que tinha, e fazendo dele uma novela.

Faz pouco tempo completei 30 anos, e justamente hoje faço meu décimo aniversário fora do meu país. Sigo sendo a mesma menina dos 16 anos, aquela que pensa no passado, aquela que sente vertigem do que passou, mas aquela que também encara o futuro (com tudo que ele tem pra oferecer). Sei que tudo isso soa muito piegas, e se falar do passado com 30 anos deve soar um absurdo, não quero imaginar o que as pessoas pensavam de mim quando falava sobre o passado com 16.

Sempre me falaram “estuda que você vai longe”; e olha onde estou – a 9000 km da minha casa dando razão a minha mãe.

Essa razão que todo mundo sabe que mãe tem mas que só começa a admitir depois de anos.

E la se foram 30 anos… e la se foram 10 anos. E ainda acredito que o melhor esta por vir. Por que por alguma razão, não paro  de pensar que a vida sempre pode me surpreender mais. E se esses 30 anos foram tão bons, que o que pode vir nos próximos 30 deve ser genial.

A verdade é que não há forma de prever o futuro. Também não tem como ser todos os dias felizes. A parte do Facebook, nossa vida é normal: todos dormimos, acordamos, trabalhamos, estudamos e temos rotinas que são chatas e que nem todos os dias estamos dispostos a cumpri-las. Todos nós temos nossos momentos de dor, de raiva e de apatia: quem sorri todos os dias da sua vida muito certo não está. Aprender a conviver com a  dor e com a alegria é uma tarefa diaria; e uma imposição da vida. Nenhum desses dois sentimentos podem ser negados.  Nem hoje, nem amanhã, nem nunca.

Sentimentos esses, muito bem explicados no filme “Inside Out”. Assim como a alegria é um estado de espirito necessario, a dor também tem a sua função: da maturidade, do crescimento (interior e exterior). Nega-la pode ser extremente perigoso.

Por outro lado, uma das lições que a vida nos ensina, e uma das mais importantes, é o relativismo. Nem tudo na vida é absoluto, e relativizar problemas é uma maneira bem sábia de colocar a vida em perspectiva e verificar se aquilo que nos preocupa é realmente significativo. Basta pensar no monte de bobeiras que nos preocupavamos quando eramos adolescentes e que hoje em dia são as coisas mais banais do mundo.

Ademais de relativizar problemas, podiamos prestar a atenção nos pequenos detalhes da vida. O que nos provoca uma risa? O que nos faz sorrir? O que nos faz triste? Porquê me entristeço com isso ou com aquilo? Responder essas perguntas é fundamental para o crescimento pessoal. Entender a si mesmo não é uma tarefa facil, mas é imprescindivel si queremos ter alguma paz de espirito agora e sempre.

A maioria das pessoas que falam sobre os arrependimentos passados são aquelas que nunca quiseram parar e pensar sobre ela. E quando se deram conta: a vida passou. E não é que a vida é curta. Para quem sabe aproveitar, como por exemplo foi a caso da minha vó, a vida tem o tempo certo: só depende de você fazer valer a pena.

Antes de nos profissionalizar pra uma carreira, pra uma profissão, deveriamos nos professionalizar para a vida. De certa forma, acho que o mundo anda muito amador sobre esse tema. Pensar, reflexionar é um dos dons que nos foi outorgados para fazer uso dele. Já dizia Sócrates que “uma vida não reflexionada é uma vida que não vale a pena a ser vivida”. Então; começamos já?!