obras-famosas-van-gogh

Neurocientista explica a relação entre o cérebro e a arte

 

A arte no sentido geral é para o espectador

O artista cria a pintura e o espectador reage a ela. Sem a resposta de quem a vê, a arte é incompleta. Esse é um ponto óbvio, mas não tinha sido destacado precisamente nestes termos. É uma questão-chave para a investigação experimental.

Eric_Kandel_by_aquaris3

Eric Kandel

A análise é do neurocientista Eric Kandel, ganhador do prêmio Nobel de 2000, em Fisiologia, com a pesquisa sobre a base fisiológica de armazenamento de memória nos neurônios, com mais um grupo de estudiosos.

Kandel lançou o livro “Reductionism in Art and Brain Sciences: Bridging the Two Cultures( sem edição em português) , sobre os processos do cérebro e o expressionismo abstrato.

Ao colocar o papel da arte e sua relação com o cérebro, o neurocientista cita o líder da Escola História da Arte, em Viena, Alois Riegl. O estudioso austríaco, da virada do século passado, em 1900, argumentou que a História da Arte vai morrer, a menos que se torne mais científica.  Para ele, é a Psicologia a ciência mais indicada para arte se relacionar  com ciência e abordar a parte do espectador.

Cérebro e arte

Mais tarde, uma geração depois de Riegl, os seus discípulos Ernst Kris e Ernst Gombrich (vienenses), treinados como historiadores de arte, assumiram o desafio. Eles apreciaram que entendendo a resposta do espectador em relação a arte – o que Gombrich chamou de espectador compartilhado – esse entendimento seria  a ponte natural entre as ciências e arte, entre Psicologia e retratos.

Kris e Gombrich colocaram uma questão lógica. Em que medida  um retrato é moldado pela forma como ela é percebida pelo espectador? Até que ponto existe o sentido de beleza nos olhos de quem a vê?..

Kris, por um lado, colocou o fato que se quaisquer de dois olhares para um mesma pintura, cada um irá responder a esse mesmo trabalho de um modo ligeiramente diferente porque o nosso cérebro não é um câmera, mas uma máquina de criatividade. Assim o espectador passa por uma experiência criativa que recapitula de forma mínima a experiência criativa do artista. 

Gombrich

Gombrich avançou ainda mais na ideia por familiarizar-se com a literatura psicológica sobre a percepção visual. Ele leu Bishop Berkeley e percebeu que, quando se olha para um rosto, toda a retina dos nossos olhos recebe a informação. São os fótons que saltam fora do rosto. No entanto, apesar dessa escassez de informações provenientes do rosto, não temos nenhuma dificuldade em reconhecer um rosto amigo ou reconhecer uma fisionomia bonita.

Cada um de nós tem diferentes experiências e aprendemos coisas diferentes, vimos diferentes imagens da arte e, portanto, cada um responde à arte de uma forma diferente.

Esses insights fizeram vários de nós percebermos que é possível fazer uma fusão da psicologia e a participação do espectador com sua biologia subjacente. Essa fusão foi possível estudar durante as últimas décadas pelos avanços na biologia da percepção, emoção, empatia e memória que começou na década de 1960 e continua até hoje.

Kandel deu o exemplo de um retratista. Um início no entendimento da participação do observador sobre o retrato veio em 1947 a partir do neurologista alemão Joachim Bodamer.

Cegueira

Ele tratou três pacientes que haviam adquirido uma cegueira para rostos devido a uma lesão no córtex temporal inferior. Ele nomeou este transtorno prosopagnosia , termos gregos para a cara ( prosop ) e falta de conhecimento ( agnosia ).Pegando no trabalho de Bodamer por um lado, e Hubel e Wiesel por outro, Charles Gross começou, em 1969, examinar células únicas do córtex temporal inferior dos macacos. Gross, surpreendentemente, percebeu que algumas células respondiam especificamente para as mãos das pessoas, enquanto outras células respondiam a seus rostos.

As células que responderam aos rostos não foram seletivas para qualquer rosto único, mas para a categoria geral de rostos. Isto sugeriu a Gross que um rosto particular, uma avó é representada por uma pequena coleção, um nervo conjunto de células avó, ou células proto-avó.

Em 1992, Justine Sergent e seus colegas do Instituto Neurológico de Montreal, descobriram que, quando indivíduos normais olham para rostos, ambos os hemisférios do giro fusiforme e do córtex temporal anterior, são ativados.

Em 1997, Nancy Kanwisher  também delineava uma região no lóbulo temporal inferior especializada para o reconhecimento facial. Esta região, que ela chamou área facial fusiforme, torna-se ativa quando uma pessoa média olha para um rosto. Quando a mesma pessoa olha para uma casa, a região não responde apesar de uma região diferente do cérebro a faz.

A área da face fusiforme torna-se ativa quando a pessoa simplesmente imagina uma face.

Na verdade, Kanwisher poderia dizer se uma pessoa estava pensando em um rosto ou em uma casa, ao observar a região do cérebro que se tornou ativa. Para explorar ainda mais reconhecimento de face, Doris Tsao e Winrich Freiwald combinaram as abordagens de Kanwisher e os de Gross.

Gravações elétricas

Em 2006, os dois cientistas usaram gravações elétricas das células nervosas individuais no cérebro de macacos. Eles utilizaram fMRI para determinar quais áreas do lobo temporal inferior tornava-se ativa quando um macaco olha para um rosto, e eles usaram gravações elétricas para determinar como as células nervosas nessas áreas respondem a uma face.

Com fMRI, eles localizaram seis regiões na lobo temporal inferior do macaco que respondeu apenas para rostos.

Eles chamaram estas áreas de “patches”. As “face patches” são pequenas, três milímetros de diâmetro e são dispostas ao longo de um eixo da parte de trás do lóbulo temporal inferior para a frente, o que sugere que podem ser organizadas numa hierarquia. Tsao e Freiwald posicionaram os eletrodos  próximos a cada das seis regiões para gravar sinais provenientes das células nervosas individuais.

Eles descobriram que as células padrões faciais são especializadas para o processamento de rostos. Além disso, em duas metades das face patches, respondem incrivelmente a 97% das células  apenas para rostos.

Tsao e Freiwald nos próximos estudos perceberam as conexões entre os seis padrões faciais por imagem e todos os seis simultaneamente e eletricamente, estimulando apenas um deles. Eles descobriram que a ativação de um dos meia face patches causada por células nervosas torna ativas as cinco áreas também.

Esta descoberta implica que todas as regiões de reconhecimento facial no lobo temporal do cérebro estão interligadas. Parecem formar uma rede unificada que processa informações sobre os diferentes aspectos dos rostos vistos.

Toda a rede de padrões faciais parece constituir um sistema dedicado à categoria objeto de processamento de um alto nível: a face.

Como se processa a informação

Freiwald e Tsao então perguntaram: Que tipo de informação visual faz cada um dos seis rostos processados? Para responder à pergunta eles se concentraram em dois padrões face patches médio e  descobriram que os neurônios detectam e diferenciam rostos usando uma estratégia que combina ambas partes-bases, holisticamente, como Gestalt princípios.

Eles mostraram desenhos e imagens de rostos com diferentes formas e orientações  a macacos e descobriram que os padrões faciais médios são ajustados para a geometria das características faciais, ou seja, eles detectaram o formato do rosto. Além disso, as células nessas duas regiões respondem à orientação da cabeça e do rosto. Constataram que o cérebro pode reconhecer mais facilmente rostos no sentido vertical. as células respondem mais fracas no lobo temporal quando um rosto é apresentado de cabeça para baixo do que quando é apresentada no lado certo.

Além disso, quando o olhar é aumentado, como em um desenho animado, as células respondem mais fortemente. O sistema de correção do rosto descoberto por Tsao e Freiwald é um dos avanços mais importantes e surpreendentes na análise do sistema visual, desde a clássica contribuição de Hubel e Wiesel na estágios iniciais do processamento visual. Ilustra como a ciência do cérebro está começando a dar algum discernimento sobre os mecanismos biológicos da participação do espectador.

Fonte: The art newspaper

 

biennale (1)

Leão de Ouro para Brasil por uma causa! Nula para o congresso brasileiro

Bienal Internacional de Arquitetura em Veneza concede o cobiçado Leão de Ouro ao Brasil porque jovens arquitetos e pesquisadores pensam no futuro da Terra.

Um futuro que não existe para grande parte dos congressistas brasileiros defensores do agronegócio e da mineração. O Brasil sem demarcação de terras indígenas, sem florestas, e muito lucro momentâneo!

Infelizmente, a poética dos jovens choca-se com a ganância dos parlamentares. 

O projeto do grupo brasileiro sob a curadoria de Gabriela de Matos e Paulo Tavares, exposto no Pavilhão do Brasil, em Veneza (a 18ª edição de Arquitetura) foi colocar em primeira plano a Terra, seja como elemento poético ou seja como elemento concreto no espaço expositivo, para moldar a compreensão de identidade e patrimônio.

Muitos italianos perguntariam assim sobre o título conectando parlamentares e o prêmio: “ma che c’ entra?”.  O que tem a ver isso com eles..

É o fato de que, enquanto jovens artistas e arquitetos propõem, numa mostra internacional sobre arquitetura, repensar o passado para traçar um possível futuro, o poder legislativo, ou melhor a bancada ruralista do país, articula-se para avançar nas terras indígenas e extrair tudo que é possível de riquezas sem renovação dos recursos naturais.  Isso com a desculpa que irão alimentar o mundo e promover o desenvolvimento do país.

 

 

Assistimos cinco dias depois da premiação que destaca o Brasil lá fora, assistimos, repito,  estarrecidos a aprovação da Medida Provisória que reorganiza os ministérios do governo Lula, uma medida que enfraquece os principais ministérios que promovem a proteção da nossa Terra: Meio Ambiente e Povos Indígenas. A proposta do deputado Isnaldo Bulhões (MDB- Alagoas) esvazia os dois ministérios e retira deles importantes atribuições. Deixamos aqui registrado o nosso repúdio a MP e total apoio as ministras Marina Silva e Sonia Guajajara.

“Arquitetura é muita coisa: um agente de mudança, um poderoso meio de tradução e um material que pode ser manipulado: para encontrar um sentimento de pertencimento, para interpretar o presente e imaginar o futuro. Os protagonistas da Bienal de Arquitetura, a quem gosto de chamar arquitetos e não praticantes, têm isto em comum: têm consciência da capacidade manipuladora da arquitectura e têm uma identidade híbrida", afirmou para o jornal La Reppublica, a curadora da Bienal, Lesley Lokko e garantiu que a Bienal seria híbrida e jovem (Lesley é anglo-ganese e propôs o tema -Laboratório do Futuro)

“Muito obrigada, povos indígenas”, disse a arquiteta Gabriela de Matos, fazendo o agradecimento em português quando subiu ao palco para receber o prêmio. O pavilhão está dividido em duas partes: a primeira galeria, denominada Descolonizando o cânone, questiona o imaginário em torno da capital Brasília, construída “no meio do nada”, mas que esconde a diáspora forçada à margem dos habitantes indígenas e quilombolas. A segunda galeria recebe a projeção do vídeo “A Sacudidura da Casa da Torre” e “A Sacudidura da Maison des Esclaves em Gorée”, de Ayrson Heraclito, de 2015. Esta parte da instalação foi titulada pelos curadores com o título “Lugares de origem, arqueologias do futuro”, articulando-se de forma concreta com o tema e título da Bienal, “O laboratório do futuro”.

foto retirada do site Terra, clique em cima para entrar no site
fconstrução de Brasília. foto retirada do site Terra, clique em cima da foto

“Quero parabenizar a Gabriela de Matos e Paulo Tavares pela vitória na Bienal mais importante do mundo. Eles trouxeram uma temática interessantíssima, instigante e necessária que é a influência dos povos originários e do povo negro na arquitetura do Brasil e todo mundo estava falando muito bem sobre o trabalho desses dois jovens arquitetos. A arquitetura brasileira prova, mais uma vez, que é um vetor de projeção internacional do país”, disse a ministra da Cultura, Margareth Menezes. (Fonte Correio Braziliense).

Título: Terra [Terra]• Curadores: Gabriela de Matos e Paulo Tavares
• Comissário: José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo
• Expositores: Ana Flávia Magalhães Pinto, Ayrson Heráclito, Day Rodrigues com a participação de Vilma Patricia, Fissura, Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca do Engenho Velho), Juliana Vicente, Leandro Vieira, Povo Indígena Mbya-Guarani, Tukano, Arawak e Povos Indígenas Maku, Tecelãs do Alaká (Ilê Axé Opô Afonjá), Thierry Oussou, Vídeo nas Aldeias Comissário: José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo
Saiba mais sobre o projeto no site Terra

 

Casa de Pedra, clique em cima da foto

Convido a todos os leitores a visitarem o site Terra para ter uma ideia da dimensão da obra. Na verdade, o projeto Terra é muito simbólico e envolve cultura e abrigos nesse nosso imenso território. Convido também os parlamentares a navegarem no site para uma imersão na nossa gente e identidade num sentido territorial e da arquitetura de. vida.

Gostosuras de Curitiba

Então deixei aqui um pouco das gostosuras de Curitiba, sem ser roteiro turístico, assim quase num imbroglio, numa explosão paixão por recantos que curto e apenas para colocar um pouco de poética numa cidade que me acolheu durante tantos anos e não pode ser generalizada com rótulos.

Confesso que já senti raiva da República de Curitiba, arbitrária e ignorante e como esquerda convicta, intitulada comunista, convidada a ir para Cuba, não foi fácil conviver com extremistas porque eles  existiram, existem e estão por aí disseminados e espalhando notícias falsas.

Venha visitar a ex-Cidade Sorriso, a ex-Capital Ecológica com o coração aberto para descobrir a poética quando sol aparece e é celebrado por todos. Curitiba está cheia de encantos e recantos capazes de fazer você querer viver nela. Isso é, se gostar do frio!

IMG_5936.1jpg

Gostosuras de Curitiba

Rótulos à parte, por favor!
Vamos esquecer os fascistas e extremistas que infelizmente existem e tratar de mostrar as gostosuras de Curitiba. A poética, o lado lúdico da cidade...

Curitiba é gélida no inverno, tem muitos dias cinzentos durante o ano, em contrapartida é uma cidade atraente, limpinha e muito bonita! Digo limpinha em comparação a grande maioria das cidades brasileiras, sem falsa modéstia, é a mais limpa. Sei que é muito triste esse fato, porém faço questão de destacar que esse perfil foi adquirido depois que Jaime Lerner passou pela administração da cidade durante 12 anos. Ele era um arquiteto poeta e visionário que ousou transformar uma cidade que era dormitório para turistas que iam a Foz do Iguaçu. Leia mais no artigo: Um tributo ao artista Jaime Lerner. Mas cabe aqui uma ressalva, sem muito confete, não é mais a famosa capital ecológica. Perdeu o título!

Confesso que esse êxtase ”bairrista’ chegou depois de uma crise de nostalgia que explodiu em meu coração quando passei dias desses pela Rua das Flores e fui saborear uma “Madeleine”, na Confeitaria das Famílias. Não me contive e continuei na gula, ataquei num folheado e sai ainda virando a cabeça para trás pensando em outra guloseima e me deparei com o cenário da Rua das Flores.

Assim com a mente adocicada lembrei quando Lerner começou a fechar a rua, antes Rua XV. Era  jovem na época e presenciei o maior rebuliço contra a mudança. Logo após o fechamento, quando foram colocados canteiros de flores, a população desacostumada com a beleza das flores, na surdina, arrancava as mudas. Eram senhorinhas arrancando e prefeitura plantando de novo, isso até a população se acostumar com a novidade da cidade ter uma rua fechada para carros e além de tudo,  florida. Hoje, as flores da época desabrocham e deixam um colorido especial nos canteiros espalhados pelas ruas.

Educar a população a preservar e cuidar do que é seu foi um exercício de cidadania e resultado de muitas campanhas publicitárias. Foi como polir uma pedra bruta. E assim a Rua das Flores foi feliz para sempre (claro alguns inconvenientes às vezes) dando condições até para abrigar cortejos e manifestações. Na foto um cortejo circense que alegrou a cidade.

E esse café minha gente! Acolhedor e amplo instalado dentro do Cine Passeio, inaugurado há pouco, recentemente, não sei ao certo. Preguiça. Google e descubram. O lugar faz parte do novo Complexo Cultural Cine Passeio na Rua Richuelo, antes ponto de prostituição e hoje revitalizada.

 

O saudosismo começou o ano passado quando a amiga Vera Lu esteve revendo Curitiba (vive hoje no Rio), na qual passou boa parte de sua juventude. Jornalistas, as duas, trabalhamos juntas em algumas ocasiões.

Pose para posteridade em frente ao restaurado Cine Luz, atualmente repaginado, junto com o Cine Ritz, ambos projetam filmes de excelente qualidade fora do circuito comercial cinematográfico. 

 

No vídeo poderão observar uma infinidade de Carpas. Estas estão salvas do desvario de uma primeira-dama que  deu sumiço em outras que nadavam placidamente num lago em Brasília. As nossas não foram presenteadas pelo Imperador do Japão, mas fazem a festa das crianças quando nadam ligeiras para ganhar guloseimas. Aproveitem e venham conhecer as carpas parecidas com aquelas que um dia viveram no Palácio do Planalto. 

Este imponente portal de entrada do Passeio Público de Curitiba  foi construído em 1886, pelo então prefeito Cândido de Abreu,e inspirado num portal do cemitério de cães, em Asnières, na França. Tava certo ele, né. Queria e pronto. Não ficou feio, não é mesmo?

Essas delicadas flores que não conheço o nome, apenas sei que atraem beija-flores e zangões. É muita doçura!

Parque João Paulo II é uma gracinha, também chamado Bosque do Papa. Um lugar de muita paz que eu costumava sentar e meditar depois de uma caminhada na ciclovia que corta o Bosque.É formado por casas de troncos de pinheiros encaixados, típico da Polônia, e ela foram dispostas em forma de aldeia.  As casas, construídas por vota de 1878, foram remontadas naquele espaço, quando da implantação do Bosque.

Um flagrante bucólico de uma tarde de pasmaceira no Parque Barigui. O tradicional pipoqueiro, com seu carrinho, sempre verde, atraindo patos e cisnes pelo cheirinho saboroso de uma pipoca quentinha. 

Então deixei aqui um pouco das gostosuras de Curitiba, sem ser roteiro turístico, assim quase num imbroglio, numa explosão paixão por recantos que curto e apenas para colocar um pouco de poética numa cidade que me acolheu durante tantos anos e não pode ser generalizada com rótulos. 

Confesso que já senti raiva da República de Curitiba, arbitrária e ignorante e como esquerda convicta, intitulada comunista, convidada a ir para Cuba, não foi fácil conviver com extremistas porque eles  existiram, existem e estão por aí disseminados e espalhando notícias falsas.

Venha visitar a ex-Cidade Sorriso, a ex-Capital Ecológica com o coração aberto para descobrir a poética quando sol aparece e é celebrado por todos. Curitiba está cheia de encantos e recantos capazes de fazer você querer viver nela. Isso é, se gostar do frio!