Saude

‘Saúde tem cura’. Filme feito para todo brasileiro lutar pelo SUS

'Saúde tem cura' é o mais recente filme do cineasta Silvio Tendler, que emociona ao mostrar a luta histórica para criar o Sistema Único de Saúde (SUS). Não para por aí, vai mais além...É um filme que estimula o brasileiro a defender seu bem mais precioso e gratuito. #euamoSUS.

Roteiro excelente, ilustração, depoimentos e argumentação ao documentar a história, destacar a importância ao comparar o povo brasileiro sem assistência médica gratuita no passado, com hoje, cujo avanço em programas de vacinação, transplantes, e controle de doenças crônicas mudou nos números e mortalidade.  Isso sem citar as campanhas de vacinação que salvaram milhares de crianças e a atuação do SUS na pandemia.

Um filme que convence o brasileiro a lutar por sua manutenção e exigir do poder público mais investimentos. Tenho certeza disso, mesmo reconhecendo as lacunas e falhas do sistema.

O SUS é maior projeto de saúde pública do mundo. O brasileiro que ama seu próximo e defende a igualdade social dirá NÃO com todas as letras a sua privatização. 

 

Silvio Tendler ao lado de sua companheira Fabiana Fersasi (à esquerda) e de sua assisttente Sabrina (à direita).
Silvio Tendler na estréia na Rio de Janeiro. Atrás a equipe que participou da elaboração do filme: Lilia Diniz, Ana Rosa Tendler, Taynara Mello, Tao Burity, Bruno Karvan. crédito das fotos. Lilia Diniz

“Saúde tem Cura” foi realizado em parceria com a Cebes e apoio da Fiocruz.  O documentário está disponível no canal de Youtube da produtora cinematográfica Caliban. Um filme que  aborda a potência e as fragilidades do Sistema Único de Saúde (SUS), o único sistema de saúde do mundo que atende a mais de 190 milhões de pessoas gratuitamente.  Conta com depoimentos de profissionais que participaram da sua criação; de médicos como Drauzio Varella, Paulo Niemeyer e Margareth Dalcolmo; de profissionais que atuam no dia a dia do sistema; de representantes da sociedade civil e de usuários”. 

Como Silvio Tendler, a saúde pública faz parte da minha memória afetiva. Como Silvio Tendler, cuja mãe  era médica, a saúde pública gratuita fez parte das suas memórias de infância. Em minha vida, a saúde pública fez parte das minhas memórias de juventude, como companheira de um jovem médico utopista e sonhador durante 15 anos. Na sua trajetória profissional oferecia aos idosos do pequeno Posto de Saúde do bairro Pilarzinho, em Curitiba, uma atendimento único e até domiciliar para os mais necessitados.Eraldo Kirchner Braga (1945-1992), esteve presente nos primeiros anos de implantação e apostava no SUS como solução para diminuir a desigualdade social e amparar um Brasil de gente humilde e sem recursos para pagar tratamentos de saúde. ” Os serviços serão descentralizados e todos terão direito a consulta e hospital de forma gratuita, sem exceção, ricos ou pobres”, dizia ele.

Saúde tem cura! 

Confira você mesmo assistindo o documentário

 

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