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O que você escolhe: A Bolsa ou a Vida?

O título sugere um assalto não é mesmo? É quase isso! O mais novo filme de Silvio Tendler, A Bolsa ou a Vida, mostra o quão ameaçador e imoral é o mercado financeiro diante da vida humana.

O filme é comovente e ao mesmo tempo um ‘soco na boca do estômago’ de quem assiste, para fazê-lo acordar do marasmo em que se encontra e se perguntar que futuro deseja construir.

No futuro pós pandemia do novo coronavírus, a centralidade será o cassino financeiro e acumulação de riqueza por uma elite ou uma vida de qualidade para todos, com menos desigualdade? O Estado mínimo se mostrou capaz de atender ao coletivo? Como garantir a vida sem direitos sociais e trabalhistas? Em qual modelo de sociedade queremos viver?“, convida Silvio Tendler à reflexão.

Os entrevistados mostram a realidade nua e crua. Emocionam inúmeras vezes como o Padre Júlio Lancellotti, que conta de uma família de moradores de rua e onde vivem colocaram pendurado num poste de luz um crucifixo.  “Apesar da miséria absoluta, eles têm fé”.

 

A indignação aflora quando Rita Von Hunty, professora e celebridade Drag Queen, fala que o número de bilionários no planeta conseguiriam acabar com a pobreza do dia para noite vezes sete. 

A reflexão surge quando a indígena Márcia  Mura, nos remete a ditadura de costumes e hábitos impostos pelo colonizador. Quando o  chefe do povo indígena Suruí, Almir Narayamoga, reconhece que a Terra e Água não podem ser privatizadas. A revolta é inevitável quendo o economista americano,  Jeffrey Sachs, fala sobre a fortuna de Jeff  Bezos, proprietário da Amazon, que cresceu em 2020 em 80 bilhões de dólares.

Se ficou curioso e quer assistir o documentário deve acessar o site Ecofalante . O filme estará disponível até domingo dia 22 de agosto no site.

A Bolsa ou a Vida participa da 10a  Mostra Ecofalante está concorrendo ao PRÊMIO DO PÚBLICO. 

“A Bolsa ou a Vida é um filme-manifesto que incorpora diferentes olhares em um quebra-cabeças sobre o Estado, a financeirização, a desigualdade, a vida nas cidades, nas florestas e no campo e as portas de saída para o pandemônio em que vivemos”.

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