Que vontade eu tenho de falar português,
Que vontade de em gritar alto e bom som
Que a saudade me mata na surdez
De não escutar a minha língua e o seu tom
Português da minha pátria
Mais amada, idoladrada
Português da minha alma
Enlouquecida…apaixonada
Sofro no exílio da minha língua
Padeço de não sambar o seu léxico
E dia a dia meu conhecimento míngua
Até o dia mais funesto
Enterrarei a minha língua…
…e com ela, os meus restos