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L’arte delirante di Efigenia Rolim

L’arte delirante dell’artista autodidatta, Efigenia Rolim, è espressa nella bellezza delle sue opere costruite con quello che si usa e getta – il prodotto di consumo della società moderna. Nella vitalità dei suoi 82 anni, l’artista è l’allegria del modesto quartiere dove vive a Curitiba, Paraná, Brasil, in cui la popolazione la chiama di “Regina della Carta delle Caramelle” o la “Regina dei rifiuti”.

Un libro

La storia di quest’artista che già è un patrimonio culturale della capitale del Parana si legge nel libro “ Il viaggio di Efigenia Rolim nelle ali del pesce volatore”, della giornalista Dinah Ribas. L’incontro delle due è successo negli anni 90 quando Efigenia ha cercato Dinah e ha chiesto aiuto per divulgare le sue opere.

Il giornalista Paulo Camargo  ha scritto un articolo paragonando la storia di Efigenia come una narrativa che sembra un’opera di realismo fantastico.  Il libro, secondo lui, è una preziosa opera, definita da Dinah come “un grande articolo illustrato”, che racconta la traiettoria personale e i tortuosi cammini dell’arte sfidatrice di una donna creativa e allo  stesso tempo ingenua e geniale.

IMG_0146Paulo cita alcuni fatti documentati da Dinah sulla vita dell’artista che rappresentano la dimensione della sua personalità fantastica e creativa. “Nell’inizio dell’anno 1990, Efigenia Rolim andava per la via XV di Novembre, centro di Curitiba, vicino al “bondinho”(un piccolo tran diventato un luogo di ricreazione per i bambini) e è stata sorpresa con una folata di vento accompagnata da un vortice, che ha buttato ai suoi piedi alcune carte di caramelli gettati nel marciapiede.

L’ispirazione

Una di quelle era verde e rilucente che lei ha trovato uguale a una pietra preziosa, quindi lei ha fatto un fiore – o forse un uccellino?  La vecchia signora, in quell’epoca aveva un po’più di 60 anni, le è piaciuto tanto la sensazione di trasformare gli involucri in cose che erano nate nella sua immaginazione che presto ha cercato una supporto per svolgere le sue creazioni e lo ha incontrato in un sandalo “Havaiana”,anche buttato per strada.

In questo supporto di gomma ha creato il primo albero dei sogni fatto con quello che si usa e getta e lì era nato  come piace a lei raccontare “ la regina della carta di caramelli poveretta” che ha conquistato il mondo con le sue creazioni e la sua personalità singolare”.

Efigenia Rolim non è nata a Curitiba. Lei è di Minas Gerais,però ha adottato  Curitiba come la sua città dagli anni 60. Nella capitale del Parana lei è diventata una artista popolare autodidatta, scultrice, poeta, stilista, ispirata nella folata di vento, conforme il rapporto del libro di Dinah.

Regina della Carta di Caramella

Ha ricevuto il premio delle Culture Popolare dello Ministero della Cultura, cosi come l’Ordine del Merito Culturale del Brasile, omaggio destinato a alcuni artisti di rilievo nazionale per eccellenza della sua opera. Riconosciuta come la Regina della Carta di Caramella, per utilizzare principalmente carta di caramella nelle sue sculture è tema di diversi produzioni accademiche nei corsi di Arti Visivi e Antropologie di diverse università brasiliani.

IMG_0149Certamente l’arte di Efigenia rappresenta la massima della libertà interna. Lo sguardo dell’artista va oltre la dimensione del reale e non più identifica carta di caramella come involucro di un dolce degustato da qualcuno, ma gli dà significato, un uccello, una pietra o quello che sia. Lei fa la plastica diventare fiore come  “A Santa Arvore (2012),la bambola senza uso, vecchia,  acquistare la dignità al cavalcare sul cavalo garbato ricostituito con baratti, carte. È nella pazzia lucida che Efigenia regna assoluta e con la sua arte e fa il vecchio, il brutto, l’inutile rinascere bello. Il pubblico potrà apprezzare il suo lavoro nella pagina del Facebook.Vale la pena imbarcare in questo viaggio.

 

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Divinities of garbage made in Africa shows a continent in agony

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The agonizing divinities created by artist and photographer, Fabrice Monteiro, born in Benin (Africa), with Belgian mother, denounce the serious pollution of the African continent through the artistic poetry.

Africa, as well as Asia, are clandestine deposits of large amounts of waste produced in the globalized world.

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Allegories of the Great Mother in Tatters, Venus of the Tatters of the Poor, are some of the overwhelming pictures which in October were exhibited at the Modern Art Museum of Louisiana, USA. Monteiro, to create the photo shoot, joined the clothes designer Dously and EcoFund NGOs. The project was called The Prophecy, and the series was photographed in ten locations in Senegal.

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The probability of being the goddesses of the future is very large.

They are partially covered with costumes made of garbage and debris that interact with a polluted landscape. The clothes were built with the own material found in the place, which gives an idea of the dirt they found in the spaces before the pictures were taken. To compose his work, Monteiro joined the pieces of a world in agony.

Fabrice Monteiro is not the only African artist to denounce pollution in Africa. Before him, another African artist, Pascal Marthine Tayou, born in Cameroon Republic, who now lives in Belgium, has raised the plastic to the nobility of a installation. He participated in several biennials in the world and in Brazil, the 25th. Biennial sharpened the curiosity with the work done with dog houses, referring to the homeless of marginal Tiete.

Critical Look

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The pictures of Fabrice Monteiro put on the agenda a serious matter and with few practical solutions. For decades, illegal disposal of toxic waste made by first world countries is being denounced, as well as the consequences on the health of people living there. The internet is to prove, considering the multitude of matters dealing with the issue. Nothing has changed in comparison to the colonial past, when countries like France, Italy, among others, dominated people.

With poetic art presents the reality of the twenty-first century: the extent to which the ghost of colonialism persists and pursues the ends of the third world. Today, in a globalized world, the colonizer domain is disguised as democracy in the dark flag shaky in the name of freedom.

www.mutante.mx

O que seria da vida sem as Redes Sociais?

A resposta é fácil. Afinal, as pessoas que pertencem a minha geração nasceram sem ela… Mas hoje em dia parece impossível; já não imaginamos a vida sem celular, sem Facebook, sem Twitter, sem Instagram, sem Google + ou sem whatsApp.

Faz mais ou menos duas semanas venho pensando nesse tema seriamente. Principalmente porque a época natalina vai se aproximando e parece que já não nos importamos com mais ninguém. Todo mundo manda mensagenzinhas pelo Face, pelo WhatsApp; desses tipo mensagens massificadas… sem nenhum significado, sem nem dizer nada realmente a ninguém.

Faz mais ou menos dois anos que venho utilizando a maravilha do Whats up. Poder mandar mensagens sem ter que pagar nada, poder falar com gente do outro lado do oceano sem custo nenhum. Não! Não pretendo nem nunca vou negar o beneficio das novas tecnologias no mundo atual.

Faz 10 anos, quando cheguei em Londres, tinha que ligar pro meus pais de um  orelhão qualquer da cidade e falar o mais rápido possível para dizer que estava bem. Depois escrevia e-mails intermináveis contando realmente minhas aventuras e peripécias. Passava uma semana juntando as melhores histórias pra poder narrar das forma mais prazerosa possível. Hoje, o que eu quero contar, já falo no instante. Porque mesmo que a minha mãe não tenha WhatsApp, tem Messenger do Face e está toda hora conectada.

É certo que nossa forma de comunicar mudou. Senão não estaria escrevendo esse post do meu Mac, senão da minha Olivetti Valentine que tenho aqui estacionada do meu lado.

E é certo que essa nova forma de comunicar as vezes ajuda muito, principalmente quando a gente precisa avisar a alguém que está no meio do nada  e que precisa de ajuda.

Mas o que aconteceu com o anonimato? O que aconteceu com a privacidade das pessoas? Passei a ser cobrada constantemente por não atender o celular ou não responder os whatsApp em uma margem de 5 minutos. Saio de viagem e as pessoas estão me pedindo feedback constantemente. Passei dias e dias no trabalho agoniada por estar tocando o celular constantemente, noites e noites vibrando e eu pensado que tinha que dormir e se respondesse não saia mais dali. E as pessoas ainda por cima ficavam magoadas, tristes e chateadas.

Hoje em dia ficou estranho até ligar pra perguntar se alguém está bem. Por que não mandar uma mensagem? Se ela quiser ela responde ué.

Não é bem assim,  e devo ser uma pessoa antiquada em pensar que isso não é correto. Essa semana me propus um desafio: ficar uma semana desconectada de todas as redes sociais que não influenciavam meu trabalho diretamente. Não acendi meu celular pessoal (o de empresa não teve jeito), não me conectei no Face, no Twitter ou no Google +. Avisei os amigos mais próximos da decisão e disse que se quisessem falar comigo ou me chamassem em casa ou que me mandassem um email no trabalho.

E tenho que dizer que funcionou bem. As pessoas que realmente se preocupam comigo não se importaram de fazer isso e até me escreveram emails mais detalhados com muito mais entusiasmo que uma simples mensagem. Me limitei a ver  meu email pessoal uma vez ao dia e ver as chamadas do celular também. Não abri o whats up e não entrei em nenhuma rede social.

Pensei que talvez isso me causaria ansiedade, mas foi um alívio. Tive muito mais tempo pra ler, escrever e me dedicar as coisas que eu realmente gosto e me queixo que não tenho tempo. Quando estive com os meus amigos, em nenhum momento fiquei pensando no celular ou nas mensagens que podiam me estar enviando: afinal, quem é mais importante? Quem esta na sua frente, de corpo presente demandando a tua atenção ou o teu amigo virtual?

Montei minha árvore de Natal e pensei em todas as pessoas que são importantes pra mim. Pensei no verdadeiro significado do Natal e de como gostaria de dizer a cada um o quanto me importava e o quanto podia contar comigo. Finalmente entrei na internet: não pra me conectar, mas pra buscar cartões de natal e presentes. Fiz uma lista, revisei, revisei e revisei. E comprei finalmente os cartões: que contrariando todas as tecnologias, contrariando todas as expectativas, vou escrever um por um pra desejar um Feliz Natal as pessoas que fazem parte da minha vida. Porque nesse momento, mais do que qualquer outro momento do ano, devemos parar e pensar; devemos refletir e falar cara a cara, se é possível, com as pessoas que a gente gosta. E à parte de mensagens massificadas, se molestar em escrever duas linhas que seja desejando toda a felicidade do mundo e um Feliz Natal àquelas pessoas que você sabe que estão sempre ali. 

Porque somos seres humanos e necessitamos de relações verdadeiras.

PS: A minha semana sem Redes Sociais termina nessa segunda. Até lá, me liga!