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O mundo que Greenpeace quis mudar está pior

O documentário “How to change the world” ( Como mudar o mundo), que encerrou o Festival Internacional de Jornalismo, em Perugia, conta a história do maior movimento ambientalista do planeta.  A narração é intensa e revela paixão de um grupo de jovens ativista que lutam por ideal puro, romântico, acreditando que o mundo poderia melhorar.

O homem não aprendeu a lição

Sem desmerecer o fantástico trabalho que a organização está prestando à humanidade, apenas pontuar que o homem não aprendeu a lição. Continua ganancioso e destruindo cada vez mais a sua casa.

Hoje o mundo está pior, sim, é possível afirmar sem a preocupação de errar na análise.

Os mares têm tanto plástico que já existem ilhas no Pacífico compostas de lixo descartáveis. As baleias e as focas que foram as lutas iniciais da organização não estão mais sendo caçadas indiscriminadamente, mas correm o risco de morrer do mesmo jeito por ingerir material tóxico.

Nicolo’Carmineo nesse vídeo fala sobre o que está acontecendo no mar pelos excessos do mundo moderno.

Em Gana, o problema social é grave e um dos principais problemas é gerado por lixo tecnológico, telefones celulares, computadores vendidos pelos países desenvolvidos para os africanos.

A direção do Greenpeace já não é a mesma que começou em 1971. Houve desavenças e o grupo se dividiu. Robert Hunter saiu primeiro e faleceu de câncer em 2005, talvez por desilusão de ver que seu sonho tornou-se romântico diante do quadro atual em que se encontra o planeta.

Se o Greenpeace tem como meta ainda mudar o mundo precisa investir todos os seus esforços e dinheiro numa mudança radical da humanidade em hábitos e comportamento de consumo, sobretudo por eles mesmo que vivem nos países mais desenvolvidos, que são os maiores poluidores. Será possível ganhar essa guerra contra o capitalismo selvagem?

 

 

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Perugia nel percorso dei giornalisti

Perugia ha ricevuto questa settimana giornalisti di tutto il mondo nel Festival Internazionale di Giornalismo#ifj16.

La storia millenaria della città è stato scenario di fondo al più contemporaneo dibattito sul comunicazione mondiale.

Internet e suoi strumenti di ricerca e divulgazione sono le preferenze dei giornalisti del ventunesimo secolo. Livia Iacolare, la prima persona assunta dal team media di Twitter, ha mostrato le novità negli strumenti che migliora la performance del giornalismo di 140 carattere.

La privacy e le protezione dei dati sono tematiche che si inserisce nel quotidiano del giornalista e . Alessandro Rodolfi, collaboratore della cattedra di Informatica Giuridica, della Università di Milano, nel workshop ha parlato del sistema di protezione che oggi i grandi giornali usano come The Guardian, Washington Post. C’è  un trilione di tentati per secondi di digitazione de password nella internet. Pertanto,  è fondamentale l’attenzione nella scelta del suo codice secreti.

In mezzo all’infinità di officine e workshops  i giornalisti hanno la possibilità da fare un giro nella città che li accoglie. Tutta la struttura del Festival è a posto dentro del centro storico. In pochi passi è possibile conoscere i principali punti turistiche di  Perugia, una città in cui la storia risalgano da IX  a.C.

 

 

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Destino de Snowden deixa jornalistas inconformados

A constatação de que o único lugar seguro para o asilo político de Edward Snowden seria a Rússia ou China é triste, no entendimento da jornalista britânica e editora do Wikileaks, Sarah Harrison, que acompanhou o caso de perto. “Nós fazemos parte do império americano”, lamentou ela, se referindo a Europa.

O analista de sistema, ex-administrador da CIA, Edward Snowden, foi o jovem americano que mostrou o tamanho da vergonhosa espionagem que os Estados Unidos mantém sobre os cidadãos e governos do mundo inteiro. como disse Paulo Nogueira, jornalista do DCM. O caso aconteceu em meados de 2013. O jovem americano encaminhou os documentos ao jornal britânico The Guardian, e os segredos foram publicados em todos os jornais do mundo.

A discussão em torno do assunto Snowden, no Festival Internacional de Jornalismo, em Perugia, Itália, girou em torno da proteção da fonte(o que fornece a informação ao jornalista), numa época de controle de massa.

Snowden pode ser considerado herói, pelo fato de mostrar o quanto é vulnerável e inseguro o mundo online, embora para alguns seja considerado um espião, até criminoso. Para essa questão o consenso será muito difícil, segundo o jornalista investigativo John Goetz. da Hauptstadtstudio. Os representantes do Washigton Post foram convidados e não estavam presentes. O jornal americano é contra Snowden.

Ewen MacAskill, o jornalista do The Guardian, um dos primeiros a entrevistá-lo, contou suas dificuldades durante a sequência de entrevistas feitas com o americano, uma em Hong Kong e depois na Rússia. Na primeira, em Hong Kong, Snowden estava dormindo pouco e tinha problemas financeiros porque o seu sistema bancário estava bloqueado. Aliás, segundo relato de Sarah, o sistema bancário também do Wikileaks foi interrompido.

“Fiz contato com a direção do The Guardian para ajudá-lo, mas não tive uma resposta imediata”, disse. “Ele é uma fonte. Se o The Guardian paga a uma fonte contamina toda a história”, contou Ewen.  A jornalista e escritora Stefania Maurizi também esteve em Hong Kong entrevistando Snowden pelo semanal L’Expresso, e o defende, não é um espião, e justifica dizendo que suas informações não foram vendidas e sim oferecidas para publicação.

No final de toda história, o caso do vazamento de documentos confidenciais de um governo como do Estados Unidos, mostra a força de um poder econômico e a submissão dos demais, a que se curva até a Europa dita independente. A frustração maior para os profissionais da imprensa que obteram de Snowden informações valiosas, é o fato de que a fonte não recebeu a proteção que devia pelo valor da notícia que gerou. O jovem americano, na verdade, prestou um brilhante serviço aos governos no mundo e aos cidadãos que usam a web, porém, os poderes subservientes ao EUA o abandonaram.

A pergunta final foi: os jornalistas já têm como proteger os próximos Snowdens que poderão surgir no futuro?

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Perugia no roteiro dos jornalistas

Perugia ou Perusia para os povos etruscos, onde se aprende história antiga a cada centímetro de parede que se observa, jornalistas de diversas regiões do mundo estão discutindo a contemporaneidade na era da globalização. É um contraste significativo estar dentro de espaços, na maioria, de construção medieval, respirando história medieval e falando sobre os rumos da comunicação cibernética.

É a internet e seus instrumentos de pesquisa divulgação o principal tema da décima edição #ijf16A expert italiana em Twitter e Periscope inseriu jornalistas interessados nas novidades disponíveis para interagir rápido e melhor no jornalismo de 140 caracteres.

A privacidade e proteção dos dados são as temáticas que fazem parte do cotidiano do jornalista e estão merecendo especial atenção pelo evento. Alessandro Rodolfi, colaborador da cátedra de Informática Jurídica da Universidade de Milão, falou sobre os mais modernos sistemas de proteção na rede, usados por jornais como o de Guardian, Washington Post, e recomendou especial atenção na criação da senha, que deve ser a mais difícil possível, elaborada em letras, números e símbolos.

IMG_7576O advogado italiano, Marcelo Bergonzi Perrone, esclareceu sobre o que é crime ou não no mundo online. Por exemplo, as pessoas podem criar perfis fantasias, mas que não configurem a própria pessoa e sim um personagem fictício. Isso não é crime. No entanto, se ela usar como falsa identidade para esconder sua personalidade e cometer infrações dentro das leis da internet, é considerado crime.

Em resumo, são mais de 200 oficinas, palestras e workshops para os jornalistas interessados, que ao mesmo se têm a oportunidade de aproveitar uma cidade que reúne registros históricos antes de Cristo e da Idade Média. Fontana Maggiore, Palazzo dei Priori, Catedral de San Domenico, entre outros. O Festival está sendo realizado em espaços distribuídos dentro do centro histórico de Perugia.