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O complô de Chernobyl

Atualizando esse artigo publicado em 2016 que vale a pena ler de novo porque o tema guerra nuclear não perdeu a atualidade. A humanidade está ainda no tempo das cavernas e precisa de anos luz para evoluir e viver em PAZ.

Atualizamos porque hoje está em risco outra usina nuclear, a de Zaporizhzhia, que  desde março e foi atingida na Ucrânia devido a bombardeios e corre riscos de vazamentos.

Depois de passados décadas do mais grave acidente nuclear da história da humanidade por erro humano –  Chernobyl, na Rússia – foi produzido um filme que coloca uma nova luz sobre a origem e a motivação do desastre que ainda não foi bem explicado.

Veja o trailer do “O complô de Chernoby

Se não conhece detalhes sobre o terrível acidente nuclear assista esse vídeo.

https://www.youtube.com/watch?v=83PQ7ncP9Us

Na Itália o documentário chama-se “Il complotto di Chernobyl” ( o complô), um título que diz tudo, sem dúvida. No Brasil, segue a tradução do inglês “Pica-Pau Russo” (The Russian Woodpecker), pouco esclarecedor e para cinéfilos pode passar despercebido.

Jornalistas de todos os continentes assistiram em 2016 o documentário no Festival Internacional de Jornalismo de Perugia.

A palavra complô traduz o real conteúdo do filme que conta a história de Fedor Alexandrovich, artista ucraniano, que narra sua vida como sobrevivente de Chernobyl. Ele cresceu com o trauma causado pelo medo de ser separado da própria família (viveu num orfanato porque o governo retirou as crianças dos pais para evitar mais contaminação), e por ter consciência de ser radioativo, carregado de estrôncio em seus ossos.

Filme premiado

O filme recebeu o  Grande Prêmio do Júri, em Sundance, EUA, e o prêmio Hera, para novos talentos e como melhor obra, em Bologna, Itália. A direção é de Chad Gracia, escritor e cineasta, um eclético contador de histórias (story teller), que se aventurou pela primeira vez  ao gênero documentário.

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O que mais intriga em toda a narração de Fedor é a descoberta de uma gigantesca antena  – Duga – que custou cifras exorbitantes e foi construída com o objetivo de interferir  em comunicações ocidentais para infiltrar a propaganda soviética.

A estrutura nunca conseguiu funcionar como deveria a não ser pelo famoso som captado, na época, por todas as rádios do mundo, semelhante ao picar do Pica-Pau na madeira. Por essa razão foi chamado de Pica-Pau vermelho, questão que poderia ser a base do terrível acidente. Supõe-se que o vazamento não foi acidental e sim por ordem de alguém com interesses de esconder algo maior….

E se não fosse só um acidente?

Segundo informações do próprio cineasta, a primeira ideia era contar uma história com base em uma pesquisa tradicional, a curto prazo. Mas ao se aprofundar no assunto a transformou em um trabalho emocionante que toca na ferida e nas histórias obscuras que até hoje ainda são intocáveis e secretas  na antiga União Soviética.

Segundo o site italiano Sentieri Selvaggi , o diretor e o artista começaram a suspeitar um do outro e para espionar uns aos outros utilizaram uma câmera GoPro escondida, com medo de que estava sendo feito um filme paralelo, sobretudo convergindo emoções de uma tensão verdadeiramente invulgar.  A situação foi agravada pelos revolucionários e eventos geopolíticos que passaram pela Rússia e Ucrânia na época das filmagens.

Trauma privado de uma situação coletiva

Portanto, é uma verdadeira obra de testemunho, de um trauma privado, de uma situação coletiva, com novas perguntas, ousadas e perigosas, que não se contentam com respostas erradas.

Acima de tudo o filme mostra os riscos do uso da energia nuclear. Mais uma razão para o mundo lutar contra qualquer projeto de incentivo a instalação de novas usinas. O homem não pode controlar o que está além do seu conhecimento e em consequência comprometer a vida no planeta. É muita arrogância e  supremacia!

*fotos retiradas do site Sentieri Selvaggi

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Greenpeace ha cambiato il mondo?

 

Il documentario “How to change the world (Come cambiare il mondo), racconta le origini  e la storia del più importante movimento ambientalista del mondo: Greenpeace.

La narrativa è emozionante e rivela la passione di un gruppo di giovani attivisti, in cui  il primo movimento di protesto è stato realizzato con una vecchia barca di pesca, con un obiettivo di fermare i test atomici decisi da Nixon, a Amchitka, Alaska.

L’ideale era puro, romantico, credendo che la lotta era per costruire un mondo migliorare.

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Senza screditare il fantastico lavoro dall’organizzazione  in beneficio dall’umanità, anche al pianeta, la affermazione è per sottolineare che l’uomo non ha imparato la lezione. Continua ancora avido e distruggendo sempre di più la sua casa.

Oggi il mondo è peggio, sì, si può dire senza la preoccupazione di errori nell’analisi. I mari hanno tanto plastico che ne già esistono isole nel Pacifico composte di rifiuti che si usa e getta. Balene e foche, che erano le prime lotte dell’organizzazione, adesso non vengono più cacciati indiscriminatamente, ma corrono il rischio di morire  ingerendo plastico o materiale tossico.

Nicolo’Carmineo in questo video parla di ciò che sta accadendo nel mare dagli eccessi dei consumi del mondo moderno.

In Ghana, la questione sociale è grave e uno dei problemi principali è i rifiuti tecnologici, telefoni cellulari, computer, che se getta e usa, buttato via nella Africa, provocando inquinamento e malattia nella popolazione.

La direzione del  Greenpeace non è più la stessa che dell’inizio nel 1971. Ci sono stati in disaccordi e il gruppo si divide quando l’organizzazione diventa grande. Robert Hunter è uscito prima e muore di cancro nel 2005, forse per la delusione di vedere che il suo sogno è diventato troppo romantico avanti la situazione attuale del pianeta.

Se Greenpeace mira a cambiare ancora il mondo ha bisogno di investire tutti gli sforzi e soldi in un cambio radicale nel comportamento di consumo dell’umanità, in particolare nel primo mondo, soprattutto i paesi più sviluppati che sono i principali inquinatori. Sarà possibile vincere questa guerra contro il capitalismo selvaggio?

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Delícias de Roma que estão fora dos roteiros tradicionais

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Se você adora sorvete, mas aquele verdadeiro, artesanal, feito com frutas, castanhas, ou chocolate terá que viajar até Roma para saborear o que considero o melhor do mundo. Na quadra mais arborizada da Viale Regina Margherita está localizada a Gelateria dei Gracchi e pouco mais adiante, na mesma rua, encontrará o melhor corneto do mundo na Caffeteria Il Pero.

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Sem exageros!

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A propaganda é gratuita porque seus proprietários merecem a deixa pela qualidade do produto que oferecem para os seus clientes. A composição do sorvete é seguramente o sabor especificado, sem maquiagens com leite condensado, gordura, o sabe lá o quê. Quando se entra na pequena sorveteria, até modesta nas instalações, dá vontade de experimentar todos os sabores. O de pistache é divino. Sinto água na boca só de pensar, quando misturo o sabor de amêndoas com laranja e chocolate com avelãs. Impossível não se render ao pecado da gula!

Agora entendo os romanos que tomam sorvete até nos dias gelados de inverno.

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Esses dois lugares estavam na minha rota para chegar à Sapienza por isso foram descobertos. O café da manhã era no Il Pero, café preto americano e um ou dois cornetos crocante. O sorvete era sobremesa depois de enfrentar o bandejão da universidade.

Roma conquistou meu coração de tal maneira que, mesmo depois de encerrar o curso, sempre retorno e permaneço alguns dias deleitando-me nas mostras de arte da temporada, nos passeios que revelam os mistérios de sua antiguidade.

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Para quem ama a Itália e sonha em visitar Roma, aqui vai um dica que foge dos roteiros turísticos tradicionais.

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E mais, todo o brasileiro será bem recebido pelo italiano Augusto Fagioli, no B&B Savoia.

A cidade eterna completou 2769 anos no dia 21 de abril e jamais perderá o seu charme!

 

 

 

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Perugia de muitas histórias

Uma cidade com muita história e acolhedora

O centro histórico de Perugia, a cidade italiana situada na região de Umbria, o coração verde da Itália, oferece oportunidade ao visitante de viajar no tempo, a começar pelos etruscos até a Idade Média. Um passeio inesquecível. O úmbrio recebe bem e oferece ao forasteiro o melhor de sua cozinha.

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Arco Etrusco

A viagem na história pode começar pelo arco etrusco ou de Augusto, na parte norte da cidade. Um poderoso muro  construído no século III a.C, delimitado por duas torres e com planta na forma de um trapézio, é a marca deixada pelos povos da antiga Etrúria que habitaram a região setentrional da Itália.

Pouco se sabe deles e, mas pelo pouco que foi possível decifrar nos achados arqueológicos, os etruscos eram cultos e adiantados em seus hábitos e costumes.

Estudar e pesquisar essa civilização é apaixonante, muito mais sobre a mulher etrusca que já participava ativamente, em todos os aspectos, de sua comunidade, inclusive votava nas eleições de seus líderes. Gostava do comando, assim como era dedicada dona de casa e hábil tecelã.

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Oxford Italiana

Perugia antiga à noite é romântica e repleta de jovens nos bares espalhados pela via principal da cidade. A ‘ Oxford italiana’ como define Leonardo Varasano em seu artigo e razão pela qual se respira juventude nas ruelas medievais da cidade.

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Junto aos bares, no ‘ Corso Vannucci’, a rua principal do centro histórico, o visitante será surpreendido pelo uso comercial de uma antiga igreja.  Os habitantes encaram como sacrilégio. Talvez!

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“Já faz muito tempo”, informa o garçom que atende num bar próximo, tentando justificar o que para os católicos seria uma…”Quem aluga para a marca. O Vaticano?”, pergunto. ” Ahhhhh… isso já não sei responder”, afirma ele meio sem jeito.

IMG_7540Nas vias estreitas ninguém imagina que um carro é capaz de passar, mas o motorista italiano desafia o passado e enfrenta os acessos tortuosos entre as paredes de pedra para chegar ao seu destino.

Também é possível caminhar à pé,sozinha, à noite sem medo de ser assaltada!

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Nessas vielas pouco iluminadas, o turista mais atento poderá encontrar una bons restaurantes, com um preço de 25 euros em média, a refeição italiana completa (primo, secondo, contorni e dessert) como é caso da ‘Osteria a Priori’, localizada na rua do mesmo nome. No entanto, será pura sorte achar um lugar disponível. Vive lotada.

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Os produtos são artesanais e cuidadosamente selecionados e seus funcionários têm um sorriso nos lábios e prazer em recebê-lo.

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Para chegar a Perugia de uma forma econômica é melhor sair de Roma, pela estação Termini. O trem regional custa 11 euros, segunda classe e leva cerca de 3 horas para chegar na cidade.

A estação é um pouco distante do centro histórico, mas existe infra-estrutura em transporte coletivo ao centro. O táxi, da estação a parte histórica, custa em torno de 10 euros. Para que se possa aproveitar bem a estadia é melhor buscar uma hospedagem na parte antiga da cidade. As reservas feitas com antecedência, pela internet, são as mais acessíveis e é possível achar bons hotéis, numa média de 70 euros a diária em quatro estrelas, em alta temporada.

Boa Viagem!