China emerge no cenário da capital paranaense, mas desta vez é pela arte contemporânea e não pelo poder econômico. A Bienal Internacional de Curitiba, na edição de 2017 homenageia o país que fez parte da Rota da Seda no passado e hoje é o emergente que mais deu certo da sigla BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) no contexto mundial.
É na penumbra do Olho, no Museu Oscar Niemeyer, que luzes dirigidas destacam as obras selecionadas pelo Governo chinês para serem apreciadas pelos brasileiros . Obras que expressam ainda que de forma sutil, valores estéticos de uma China, com suas imemoriais raízes taoístas, nas pinturas sobre seda, nas esculturas feitas com minúsculas peças e nos precisos e calculados desenhos geométricos. Sem instalações ousadas tão comum na poética artística contemporânea.
Transgressão de Wang Chengyun
Sem a transgressão crítica como a do artista chinês Wang Chengyun, que na Bienal de 2013 apresentou a China transformada pelo “fast-food”, ou melhor deformada na fisionomia, numa gigantesca tela intitulada Grande Utilidade – Comer /2012. Chengyun viveu na diáspora e depois de 15 anos retornou ao seu país e encontrou um povo ansioso e inseguro diante das transformações sócio-políticas.
Antípodas
Em Antípodas (opostos em localização), o tema proposto pela curadoria da Bienal de Curitibapara essa edição, a mostra Vibrations é oficial e na busca do contemporâneo comportado traz embutido os valores tradicionais da cultura chinesa: a seda, alegoria, lendas e símbolos.
Wang Kaifang Photos: Billie Feng
Em Galaxy K, o artista Wang Kaifang, emprega o ouro brilhante para expressar a missão misteriosa e a energia milagrosa do ouro e inspirar o público a refletir sobre a verdadeira essência do universo terrestre e espiritual.
Boyish, tinta sobre seda, trabalho de Yang Kai.
Artista Huan Wei, obra Hu Mei. Seda.
Liang Shaoji, Window. Madeira e casulo em seda.
Jian Jiangbo, China Market Project, fotografia.
Detalhe do trabalho de Wu Jian’an, Sevem Layered Shell. Couro bordado com fio de latão e seda.
A mostra Vibrations, mesmo inserida num evento contemporâneo, carrega a memória de uma cultura milenar ainda presente na essência de um povo, cujo poder do país se lança com voracidade à conquista do futuro.
Quem já chorou emocionada (o) ao assistir um filme ou expressou um sentimento de amor profundo pela chegada ou partida de alguém com lágrimas? Saiba que essas lágrimas de emoção temperam com uma pitada de ternura nossas doces lembranças e fortalecem a nossa existência aqui na terra.
Chorar de emoção é maravilhoso e as pessoas deviam praticar esse exercício para não provocar “flacidez espiritual”(termo de Erwin Gröeger). Jamais conter a água que sai sem pedir licença pelos olhos para lubrificar nosso coração amoroso.
Chorar assim não envelhece renova nossas células
Já chorei tantas vezes, de tristeza, de alegria, mas muito mais de emoção. Em natais em família, em despedidas, em etapas vencidas … aquelas como formatura, casamento, nascimento, filmes de histórias fortes, tudo é motivo para deixar as lágrimas saírem à vontade.
Se envelhece.. Não me importa. O motivo é muito justo e as marcas adquiridas em meu rosto, cada uma, têm histórias e ganhos de experiência e sabedoria.
Mãe não chore!
Numa ocasião especial, quando minhas filhas ainda eram pequenas, chorei tanto de emoção que elas assustadas pediam: “mãe não chore!” Eu respondia: “ Não se assustem, não estou triste”.
– Me deixem chorar! Não sabem o que é chorar de emoção, meninas?
É deixar que a nossa sensibilidade suba à superficie e se revele a nós.
Já perceberam que se contemos o choro parece que aquilo tudo que sufocamos dentro da gente se transforma numa incômoda bola de “não sei o que” na garganta, e começa a subir e descer até conseguir se esconder em algum lugar desconhecido do nosso corpo, endurecendo cada vez mais nossos músculos.
Creio que é assim que começamos a adoecer.
Nunca vou esquecer como chorei no casamento da minha primogênita. Nas outras já estava acostumada com a situação. O choro foi descontrolado na metade do caminho enquanto entrava na igreja para início da cerimônia.
Exatamente no momento em que se entra com pompa até chegar no altar em que todos os amigos te observam. Um vexame ou uma emoção só para quem conhecia os fatos de minha vida. Choraram juntos comigo.
Só lembro que desabei em chorar e que num fragmento de segundos passou pela minha mente os desafios que passamos eu e minha filha até chegar ao ritual de passagem para uma outra etapa da vida dela. A cada lágrima desabalada que lavava o meu rosto (adeus maquiagem) uma história carregava: da mãe que ficou sozinha para criar três meninas.
Uma despedida
Outro momento emocionante que ainda me recordo foi em uma despedida depois de ter visitado uma amiga que estava vivendo na França.
Quando eu e minha amiga Sil nos abraçamos para nos despedir não me contive as lágrimas. Elas começaram a descer pela minha face. Olhei sorrindo para esta amiga de tantos anos, que também já estava com os olhos marejados de lágrimas…
A minha estada em Strasburgo, França, onde Silvane viveu por uns anos com seu marido francês, Michel, foi um retorno aos bons momentos de amizade vividos ao longo de 30 anos. Minha amiga conseguiu romper barreiras culturais e conquistar o seu sonho de estudar no exterior, e mais… com o destaque de isto acontecer na maturidade!
No percurso dessa jornada encontrou um novo companheiro e esse fato transformou o que era para ser de passagem para algo mais longo do previsto.
Portanto, naquele momento de despedida, as lágrimas de emoção traduziram sentimentos de saudades por saber que fisicamente não nos veríamos tão cedo, pela distância territorial e pelos momentos que partilhamos juntas.
Água que transmuta a energia que carregamos dentro da gente
É, sem dúvida, belo, maravilhoso, transformar em água salgada toda a linguagem cifrada de nossos sentimentos e deixá-la fluir por esse líquido. A água bendita que transforma a energia, lágrima bendita, que pela qual percorre a gama de sentimentos em poucos segundos.
Chorar de emoção encanta e fortalece a nossa existência!
Muore a 96 anni l’artista Frans Krajcberg . Pittore, incisore, scultore e artista, Krajcberg trasformò in arte la violenza distruttiva dell’uomo nelle foreste brasiliane. Le sue opere sono silenziose e scioccanti testimonianze dell’azione dell’uomo su preziosi ecosistemi al pianeta.
La sua voce si ha silenziato, ma l’eco della sua indignazione sarà sempre presente nelle sue opere. Rimarranno per raccontare la storia.
“Non ho nessuno nella mia vita. L’unica passione che ho è per la vita naturale. ”
Frans Krajcberg era un cittadino polacco. Arrivò in Brasile nei primi anni ’50 traumatizzato dall’Olocausto – quando perse l’intera famiglia.
Le sue opere sono state create dall’uso di alberi, arbusti, materiale trovato in una natura devastata da un incendio o dalla deforestazione.
Biennale di San Paolo
Ci sono state otto edizioni delle Biennali di San Paolo che hanno dato spazio alle opere di Krajcberg. Nella prima, nel 1951, ha lavorato come un aggiustatore. Nell’ultima, 32a. – Incertezza Viva – l’artista era presente con un’installazione di 400 metri quadri nella sezione di recupero del paesaggio.
(abilitare in italiano)
Le opere di Krajcberg sono alerti!
Sono nato in questo mondo chiamato natura.
Ma è stato in Brasile che ho avuto un grande impatto su di me.
L’ho capito. Qui sono nato una seconda volta.
Mi sono reso conto di essere un uomo e
partecipare dalla vita con la mia sensibilità
il mio lavoro, i miei pensieri. Mi sento bene così.
Ad eccezione degli indiani, venivamo tutti da fuori
e ho bisogno di foreste selvagge, ricche e vivaci,
di colori vibranti, crescendo liberamente.
Le foreste dell’Europa non mi fanno sentire emozione
e l’intolleranza europea continua a preoccuparmi.
Mi sento ebreo perché lo sono.
principalmente perché mi fanno così, ma non sono religioso.
Disprezzo il fanatismo dei nazionalismi e delle religioni.
Olhe a sua volta: o que você vê? Como está o dia: faz sol, chove, neva? Esta quente, frio? Você já tomou café? Como você gosta do seu café? Como você gosta do seu café da manhã: com fruta ou sem fruta? Você gosta de ler? De sentir a grama, de ver amanhecer? Você gosta de sorrir? E de os outros sorriam pra você? E que te digam “Bom dia”, “Boa tarde”, “Por favor”, “Obrigado/a”.
Tem pessoas realmente com dons para enxergar, praticar e se alegrar com esses pequenos detalhes. Parece pequeno, minúsculo e às vezes muita gente não dá importância. Pois deveriam: só pelo fato de que te faz mais feliz.
Rir, dançar, tomar banho….
andar, sentir a grama, tomar sol, conversar. Se vida fosse feita só desses momentos já seria maravilhosa!
Mas o que são esses pequenos detalhes, que como muita gente diz, faz toda a diferença?
São estas pequenas coisas que aparecem no nosso dia a dia, que já estão incluídas na bagagem, no trajeto, e que pouco ou nada prestamos atenção. Desde o momento que acordamos até o momento que vamos à cama, passamos pelo dia sem notar um nada de diferente, sem sentir prazer em aquilo que um dia nos fazia sorrir.
São as pequenas coisas da vida.
São aqueles detalhes que parecem que não tem importância, mas quem sabe, se você der importância, pode mudar completamente o jeito que você vê a vida.
Me lembro de uma vez, ao voltar de carro com uma companheira do trabalho que vivia em Madrid (faz anos) e que ela não se cansava de observar a arquitetura da cidade e o quanto era bonita Madrid. Me lembro que no carro, um dia, ela me disse: olha que bonito o pôr do sol essa hora que voltamos do trabalho! Fiquei realmente atônita com a frase, porque me admirei em ver a sua percepção. Celia estava todos os dias admirando as coisas simples da vida.
Prazeres simples
O prazer que um pode sentir em tomar o seu café, em ir no parque, em ler um livro, em sentir a grama podem fazer toda a diferença em como um encara a vida. São coisas baratas, low cost, mas não significam que por serem baratas perdem seu sentido. Sentar e conversar com um amigo, ter um momento de risada gostosa, estar o dia todo no sofá vendo filmes: por que não?
Temos a mania de pensar que uma pessoa que vai de férias à Grécia, que se hospeda num hotel 5 estrelas, está aproveitando mais que nós que estamos em casa. Não tem porque; claro que todos nós queremos ter a possibilidade de ir a Grécia e estar num hotel 5 estrelas, mas aproveitar o momento, seja onde for, vai de cada um.
Sem celular
Faz pouco tempo, comecei a deixar o celular em casa quando ia a aula de pilates. A academia deve estar uma meia hora andando da minha casa e gosto de fazer esse caminho tanto no verão como no inverno. Aproveito para ver a luz do dia ou da noite e de ir pensando com os meus botões sobre o que quer que seja.
Não quero estar pendente de nada, nem de ninguém, porque esse é o meu momento. Vou observando o parque, as crianças, as janelas, as luzes acesas dos edifícios da rua Principe de Vergara. Vou andando, escutando música, fazendo daqueles pequenos momentos, um pequeno momento para desfrutar da vida. Uma trilha sonora que enquadra a vida da Jaque.
O mesmo faço quando tenho meu sábado de manhã livre: adoro essa sensação de ficar na cama com um livro, de ir à cozinha só para fazer café. Principalmente no inverno… estar lendo na cama, vendo a neve cair pela janela é uma sensação única. Na verdade, nesse momento não me questiono nunca se alguém está se divertindo mais do que eu, ou se está desfrutando mais desse momento.
As coisas simples da vida dão significado a nossa existência e por isso pessoas que sabem apreciá-las são mais felizes. Noto muito à minha volta esse tipo de pessoas, e tento aprender com elas: quando me falam sobre a luz, sobre o bonito do dia, ou bonita que você está, o amanhecer, o anoitecer. Tem pessoas que riem e sorriem com qualquer coisa – e que bom é ser assim. E que contagiante é ter pessoas assim do teu lado. Saber que esses pequenos prazeres são capazes de alegrar o teu dia é gratificante.
O importante é a atitude!
Num mundo em que todos os dias acontecem coisas que deploráveis, que são capazes de te afetar, é um alívio saber que um café, um sorriso, um beijo são gestos capazes de transformar o teu dia. Como se diz aqui na Espanha, o importante é a atitude!
E é isso mesmo. Atitude! Atitude diante da vida: encarar os problemas e desfrutar do melhor que ela tem para oferecer.
Ao dar nos conta dos pequenos detalhes, esses pequenos detalhes à nossa volta, conseguimos enxergar além do nosso dia a dia, dos nossos problemas e da rotina que nos prende à vida. Os pequenos detalhes fazem com que o nosso entorno se torne mais humano e mais poético, e por onde, somos mais felizes.
É tao bom saber que muita gente é capaz de dar importância a estas coisas, capazes de transformar o cotidiano de muita gente com um simples gesto.
A vida está cheia de tarefas, nossa agenda está cheia de compromissos. Nos movemos e fazemos muitas coisas no piloto automatico. Que tal fazer uma pausa?! Que tal dar marcha ré?! Quem sabe diminuir a nossa velocidade faz com que a gente se dê conta de muita coisa à nossa volta que não dávamos antes.
E começamos a escrever a poesia da nossa vida!
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