IMG_20160930_154139585

Leia livros para ‘os pequenos’ e desperte a sua criança interior

Existem livros de histórias que enchem nosso coração de amor e alegria… E isso também diz respeito às histórias infantis, que sempre fizeram parte da minha vida. 

Ler para os “pequenos” é encantador, mas ler para acordar a criança que há em mim, sempre foi delicioso. Acho que isso tem a ver com o fato de não querer deixar meu coração endurecer e não me tornar apenas uma “pessoa grande”, como diz meu querido companheiro de cabeceira, o Pequeno Príncipe.

O menino que florescia

Eu procuro ler livros de histórias infantis para continuar acreditando em fantasias puras e no faz de conta. A sensação de leveza é deliciosa e faz da minha vida muito mais alegre.O último livro infantil que tive a oportunidade de ler foi “O menino que florescia”, uma historinha linda de duas crianças com suas peculiaridades.

O querido Vicente, um menino, cujo corpo nascem flores dependendo do sentimento ou do momento em sua família um tanto estranha. Além dele, há também Angelina, uma doce menina com uma perna mais curta que a outra, que faz parte de uma família de dançarinos. 

Angelina

Ela tem mais um charmoso segredinho…..

Contudo recomendo que deixe sua criança interior despertar para que a “pessoa grande” não te endureça e consiga fazer com que se envolva em leituras como esta, deste lindo livro. E se quiser saber do segredo de Angelina e entender a razão do Pequeno Príncipe falar das pessoas grandes, deixo aqui estas dicas…boa leitura!

*O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry.
*O Menino que Florescia de Jen Wojtowicz.”

10482470_797495650299460_5139263598174257708_n

A magia do tempo em sintonia com a natureza

Há alguns dias fui à praia e me deparei com três crianças na faixa etária de uns 4 anos de idade, correndo em direção ao mar.

Elas corriam como se fosse a ultima chance de entrar na água, como se o mar fosse desaparecer e eles nunca mais o teriam como fazer isso, caso não fossem rápidos e se apressassem para sentir as ondas batendo em suas perninhas.

O ciclo da vida

E se formos pensar pela lógica natural da vida, eles só estavam ali degustando uma, de um milhão de vezes que provavelmente poderão desfrutar um momento parecido, se o ciclo da vida deles transcorrer como se espera e sem interrupções.

A praia é um lugar interessante para se pensar sobre o a magia do tempo. Sobre a vida acelerada que levamos. Sobre o quanto tudo não passa de ritmos alucinantes que criamos para nossas vidas, sem nos darmos conta de que é passageiro e talvez fantasioso.

Água, ar e vento não são capitalistas

Na praia é comum encontrarmos pessoas caminhando de um lado para outro apenas para relaxar. Também encontramos pais observando durante horas seus filhos brincando na água ou na areia. É na praia, onde conseguimos ficar sentados na frente do mar, observando o vai e vem das ondas, sem cansar.

É lá, um dos lugares que podemos nos dar conta de que a água, o ar, o vento, o sol, não são capitalistas e se precisar podemos degustamos deles sem custo nenhum.

Enfim, neste lugar, assim como qualquer outro lugar que podemos entrar em contato com a natureza, é onde existe o poder de pararmos o tempo e de refletirmos o quanto podemos reciclar de nossas energias, o quanto podemos nos impulsionar a buscar caminhos e soluções para tudo que nos incomoda.

Desta forma, sugiro que aproveite o que tem de melhor da natureza, daquilo que ainda não tem custo e que não precisamos pagar ingresso. Apenas desfrute do que puder, para pensar nas alternativas para um caminho tranquilo deste precioso percurso que é a vida.

 

Ser criança e as lembranças de um tempo que fica para sempre

Estamos quase no fim do ano de 2017. O tempo sem dúvida corre e mesmo sendo importante pensarmos diariamente no cuidado das crianças, este é o mês em que se comemora o Dia das Crianças, então porque não falarmos um pouco sobre a infância?

Houve uma época em que não se dava tanta importância ao desenvolvimento dos pequenos. Eles eram vestidos com roupas de adultos e podiam trabalhar a partir do momento que isso fosse possível fisicamente.

Enfim, as crianças eram adultos em miniaturas. Mas isso mudou. 

Foram criadas leis para proteger os direitos delas e de tanto cuidado, há pais que infelizmente esqueceram de dar limites aos seus filhos.

Apesar de ser fundamental a liberdade para a criança se expressar, correr, brincar, rir e reclamar, também é uma condição ‘sine qua non’, ensinar o que é ter limites.

Não tenho como falar de crianças sem lembrar da minha infância.

Na minha vida tive a oportunidade e a felicidade de ter pessoas que me ensinaram ter respeito ao próximo. É muito interessante como temos lembranças de momentos marcantes das nossas vidas. Pensando nestes trechos, é incrível a sensação de que o tempo não passou.

Lembro claramente dos dias que desafiava meus pais, sendo teimosa. Recebia castigo e era repreendida firmemente por eles. Eu realmente queria ter poder em casa, mas não era possível. O meu lugar sempre foi de filha. De alguém que tinha direito e deveres dentro das horas em que meus pais achavam que era necessário.

Hoje, sendo adulta e uma profissional da área psi, penso que eles fizeram o melhor por mim, do jeito que entendiam ser o mais adequado. E sei que não seguiram manual algum, apenas fizeram isso com muito amor.


Lembro-me de uma situação marcante de meu aprendizado:

Um determinado dia em que aconteceria um eclipse lunar, eu tinha uns 10 anos e o céu estava ensolarado. Estávamos em Guarapuava, interior do Paraná, visitando meus primos, tio e tia…Parece que sinto o calor do sol refletindo no meu corpo, pois é uma lembrança muito gostosa…

Eu, minha irmã e minha prima, estávamos sentadas na pequena escada de 2 degraus que saia da porta da lavanderia. Meu pai estava agachado explicando para nós, com uma maçã e uma laranja, como era que acontecia o eclipse. Entre tantas coisas que aprendi com meus pais, este foi um dos dias que nunca esquecerei. Foi algo de muito carinho, expressado com sabedoria e delicadeza.

Enfim, queria contar isso apenas para dizer e poder ilustrar o quanto todos os fatos são marcantes na vida de uma criança.

Tudo que é falado é aprendido pela criança, mas todas as atitudes também são exemplos,  apreendidos na infância. 


Com toda certeza, não há como não dizer que as crianças são os futuros adultos e dificilmente serão diferentes daquilo que ensinaram à ela através do que é falado, mas também do que não é falado, daquilo que elas observam e sentem. 

Podemos melhorar na fase adulta, continuamos aprendendo até nossos últimos dias, mas a personalidade fica para todo sempre.

Desta forma, espero que possamos criar crianças saudáveis física e psiquicamente. E se não conseguirmos fazer isso sozinhos, precisamos procurar apoio de pessoas que nos dêem mais segurança nesta tarefa, ou de profissionais competentes para isso.

Afinal de contas, elas não vêm com manual de instruções e cada um é único, ou seja, não existe uma receita do que é o melhor para cada ser humano. E o que sabemos, é que é indispensável que tenhamos crianças felizes e com equilíbrio emocional para um amanhã melhor.

sahara

Viagem de férias com uma parada no deserto do Sahara

Passear pelo deserto de Sahara  foi a mais inusitada viagem de férias que fiz na minha vida.

Por isso, quero dividir com vocês os momentos maravilhosos que vivi num roteiro que começou pela Europa, precisamente em Praga e chegou em Marrocos, passou pelo Sahara e retornou ao território europeu.

Viajar é renovar e ampliar o olhar

IMG_3440 

A cada lugar por onde passamos, conhecemos novas histórias e culturas, o que nos faz valorizar um pouco mais sobre tudo que temos. Assim como nos faz entender que podemos traçar novos caminhos e direções nos percursos escolhidos de cada movimento desta fantástica aventura que é viver.

Esta viagem, que foi realizada em parceria com meu marido, que tinha como objetivo conhecer parte do Marrocos, assim como o deserto do Sahara, contando com a companhia de um querido amigo português que lá reside. No entanto para chegar ao nosso destino, entramos e saímos pela Europa.  Primeiro tivemos uma breve passagem por Praga e Munique na ida, e na volta passamos por Portugal e Espanha.

A diversidade dos povos viajando nos aeroportos

A beleza desta viagem já iniciou no aeroporto. Entramos no continente europeu por Lisboa e ao sair do avião foi necessário passar pelo controle de passaporte. Como este país recebe pessoas do mundo inteiro, sendo uma porta de entrada para diversas regiões, na fila, já tivemos a oportunidade de apreciar idiomas, roupas e gestos de diferentes jeitos.

Do colorido vivo de certo países africanos e latinos, a alegria e até uma certa bagunça, ao ar tecnológico e metódico de japoneses, entre tantos outros.

Praga
Ponte Carlos em Praga, na Republica Tcheca.
Ponte Carlos em Praga, na Republica Tcheca.

Aterrissando em Praga, que é cheia de charme, nos deparamos com sua arquitetura encantadora.

A cidade ainda possui construções originais poupadas dos bombardeios da segunda guerra mundial. O grande ditador Adolf Hitler era apaixonado pela cidade e não permitiu que os nazistas a atacassem.

As tradicionais cervejas, sua gastronomia, o ardente absinto, assim como cada ponto histórico, tornam Praga  muito viva e aconchegante. É uma cidade medieval e muito do cenário antigo está preservado até hoje.

Munique, uma cidade agradável e acolhedora.
Munique, uma cidade agradável e acolhedora.

Munique se apresenta muito linda, com sua história e belos lugares para se conhecer, porém com características de uma cidade grande e de negócios.

Da Alemanha saímos para Casablanca.

Casablanca

Eu estava cheia de ansiedade, uma mistura de medo, curiosidade e empolgação. Um país totalmente diferente de tudo que meus olhos e ouvidos já tinham vivenciado.

Em Marrocos existem dois idiomas utilizados, o árabe e o francês, mas é claro que entre o seu povo de origem só se escuta o idioma local, algo bem diferente para os ouvidos brasileiros.

Iniciamos nossa aventura por Casablanca, onde fomos recebidos por nosso amigo português, o que nos deu mais segurança e conforto em um lugar tão diferente.

comida marroquina cheia de molhos especiarias
comida marroquina cheia de molhos especiarias

Em nossa primeira noite já pudemos degustar da cozinha marroquina, com seus aromas e sabores encantadores e inesquecíveis ao paladar.

O pedestre não é prioridade

O primeiro passeio foi andar pela cidade. Em Casablanca, assim como outras cidades do Marrocos, os pedestres não são prioridade. Para atravessar as ruas e avenidas, não adianta esperar o semáforo fechado para os carros, simplesmente é necessário ser rápido e se lançar a atenção e sorte de desviar dos veículos, para chegar ao destino.

Não há costume de se tomar bebidas alcoólicas nos restaurantes ou qualquer outro lugar, desta forma qualquer bebida alcoólica é extremamente cara.

A principal bebida é o chá de hortelã, que em muitos lugares é servido com especiarias de aromas e sabores que fazem a mente repousar em um conforto inigualável para o corpo.

Marrocos é um país muçulmano, mas atualmente mais flexível em relação às mulheres. Muitas já trabalham, não usam lenço ou burca. Nas ruas pude ver moças bem cobertas e poucas mostrando partes do corpo.

Mesquitas
A terceira maior mesquita do mundo - Casablanca
A terceira maior mesquita do mundo – Casablanca

As mesquitas estão em todas as cidades, até nas menores por onde estivemos apenas para atravessar estradas. Elas sempre se fazem presente por sua torre alta e imponente, que pode ser vista de longe.

Cinco vezes ao dia acontece o Azan é o chamado que anuncia que é hora de iniciar a oração. Ele é feito de maneira especial e consiste em convidar a comunidade muçulmana a tomar parte na oração, que será, para ela, causa de prosperidade, tanto nesta vida como na outra.

Medinas
Praça dentro da medina, em Marrakesh
Praça dentro da medina, em Marrakesh

Em cada cidade também existem as medinas, que são as partes antigas das cidades árabes já que há sempre uma cidade nova fora destas mesmas fortificações.O emaranhado de ruas, ruelas e becos, faz das medinas um autêntico labirinto que faz com que um simples passeio se torne por vezes num verdadeiro quebra-cabeças.

Uma característica interessante dos marroquinos é a negociação. Não existe possibilidade alguma de perguntar o preço de um produto sem passar por uma “briga” para chegar a um preço adequado para o vendedor e o comprador.

Se você ouve o preço, diz “não, obrigada”, a resposta é “faça o seu preço” e assim começa tudo. É algo tão exaustivo que para sair sem comprar aquilo que você só queria saber o preço, se torna em um valor torturante para quem não gosta disso, por outro lado, há um grande aprendizado no quesito pechincha. 

Marrakesh

Em Marrakech , o assédio para comprar é mais agressivo ainda. Dentro da Medina, existe uma praça principal, onde se vê de tudo. Além de vendas, estão os encantadores de cobra que se não cuidar, de repente você está com uma delas no seu ombro para ser fotografado, com um objetivo de tirar alguns dirhans, a moeda local.

Ainda na praça estão os macacos, as dançarinas, músicos e também há um corredor de barracas de comida. Lá existe o mesmo assédio para que se faça a escolha. Na frente de cada barraca fica uma pessoa que quase te agarra e te faz sentar em uma das mesas.

Tudo com muita alegria e um toque de brincadeira, com direito a escutar: “Aqui você tem um ano de garantia sem diarreia!!!”

Tudo é muito colorido e iluminado
Tudo é muito colorido e iluminado

O colorido das especiarias, das frutas secas, das roupas, lenços, tapetes, sapatos, bolsas, expostos para vender, dá a cidade um charme muito encantador. Se assemelha a  uma cena de filme incrível. A noite a praça fica lindamente mais iluminada com as lanternas.

Partimos de Marrakech para o deserto em busca do passeio de camelo nas dunas, para dormir no acampamento. No caminho, conhecemos gente da cultura berbere, considerados os povos mais antigos do continente africano.

Berbere

alfabeto Berbere
Alfabeto Berbere

Percorremos montanhas e fomos até uma cooperativa, na qual se produz tapetes artesanais feito por mulheres divorciadas, as quais trabalham 3 horas por dia para manter além do sustento, a qualidade de vida. Além disso, as trabalhadoras fazem seus trabalhos com base nas ideias próprias.

As mulheres criam de acordo com o seu interesse
As mulheres criam de acordo com o seu interesse

Cada tapete é diferente um do outro, são originais.

deserto do Sahara
deserto do Sahara

Chegando no hotel, que era um ponto de apoio e extensão do acampamento onde dormimos no deserto, montamos nos dromedários. Descobrimos que apesar de se utilizar “passeio de camelo”, os animais são mesmo dromedários, já que camelo não conseguiria sobreviver às temperaturas tão baixa que faz principalmente nas noites do deserto.

Fes
Uma paisagem incrível - deserto do Sahara
Uma paisagem incrível – deserto do Sahara

De lá fomos sentido a Fes, pelo caminho também continuamos com a paisagem incrível.

A temperatura varia de 12 a 2 graus
A temperatura varia de 12 a 2 graus

O percurso foi longo, desta forma a paisagem foi bem diversificada, a temperatura variou de 12 a 2 graus. Em certo momento pudemos encontrar neve. Foi incrível de ver as montanhas cheias de gelo, assim como pegar no gelo pela estrada. 

medina cheia de aromas e cheiros
medina cheia de aromas e cheiros

Em Fes a cidade é muito moderna, mas entrando na Medina, se torna antiga, novamente cheia de cheiros, aromas e sabores. Conhecer os curtumes, que são os locais para tratamento do couro, foi uma fantástica vivência que tivemos a oportunidade de passar

Curtume
tratamento do couro
tratamento do couro

O primeiro que conhecemos foi uma experiência um tanto assustadora, embora o menor e mais simples de todos. Já era fim do dia, e em uma esquina um rapaz nos abordou oferecendo-se para guiar-nos até o local. Aceitamos e seguimos ele, que foi nos levando para um beco vazio e um tanto escuro, já que estava anoitecendo.

Em uma das esquinas no caminho vi um menino entregando a outro um relógio, após ter apreciado. Neste momento já imaginava que aquilo tudo era uma emboscada, que aqueles meninos tinham roubado o relógio de alguém e que dali sairíamos somente com as roupas.

Eu realmente estava apavorada. No caminho já tinha escondido tudo que eu não gostaria que fosse-me roubado, dentro da calça, blusa e sutiã. 

Chegando no curtume, não consegui prestar muito atenção ao que o suposto guia nos contava, olhava rapidamente por tudo e apenas torcia para que saíssemos bem daquele lugar. Para minha surpresa nada aconteceu.

Conclusão, o rapaz terminou seu roteiro, nos levou para a rua de onde partimos e sem pedir nada a nós, embora tenhamos dado um dinheiro para pagar seu trabalho além do esperado, algo como se pudéssemos dizer que estávamos gratos por tudo estar no seu devido lugar.

trabalhadores dentro do poço fazendo o tratamento do couro
trabalhadores dentro do poço fazendo o tratamento do couro

O segundo era um curtume um pouco maior é o último era o maior e mais lindo. Apesar do cheiro forte, o colorido do local e o apreciar aqueles trabalhadores dentro dos poços fazendo o tratamento do couro de forma tão manual, deixou cada bolsa, jaqueta ou cinto de couro ainda mais valioso aos meus olhos.

10

Para sair de Marrocos, atravessamos de barco o estreito de Gibraltar. Chegamos na Espanha, tivemos uma breve passagem por Sevilha e percorremos de carro até Portugal.

Portugal
Portugal
Portugal

Portugal tem um lugar especial no meu coração, é o país de nosso querido amigo, onde tivemos a oportunidade de ser recebidos com um delicioso jantar português oferecido com todo carinho por sua avó. Tivemos a oportunidade de conhecer regiões lindas, próxima à Lisboa, como Algarve, Almada, Sintra, Nazaré, Óbidos, Assamassa e Cascais.

Para voltar ao Brasil, terminamos nossa viagem pela Espanha, passando por Vigo, onde apenas dormimos, Santiago de Compostela e A Corunha, onde pegamos o avião para nosso retorno.

Em Santiago chegamos na cidade embaixo de chuva. Nosso objetivo era apenas passar o dia para conhecer um pouco daquele lugar. Chegamos com duas malas pesadas e duas mochilas pequenas. Nosso objetivo era guardar na estação de trem, como fizemos em outros lugares diversas vezes.

Descobrimos que na estação em que estávamos este serviço não existia mais, saímos meio perdidos.

Não conseguimos nenhum mapa da cidade. Andamos um pouco e nos recolhemos embaixo de uma marquise de um restaurante para esperar a chuva passar. Por um minuto pensamos que aquilo seria complicado, já que chovia, o peso da mala era desconfortável, havia uma subida para percorrer a nossa frente. Tinha tudo para as coisas não darem certo.

Em contrapartida, conseguimos deixar as malas no restaurante, a chuva passou e mesmo sem mapa, chegamos na catedral por acaso, o principal ponto da cidade.

 

12Para nossa surpresa entramos no meio da missa dos peregrinos e nela  fomos abençoados com um incensário enorme, que no momento final da liturgia é balançado por cima dos fiéis na igreja. Para concluir ainda ouvimos o padre desejar bom retorno aos peregrinos que ali estavam, abençoando a partida de todos na volta para casa.

Independente de fé, religião e crenças estávamos ali terminando oficialmente nossa aventura com todas boas energias necessárias para recomeçar nossa rotina.