Podar ou não o maior cajueiro do mundo localizado em Parnamirim, Rio Grande do Norte, é a grande questão para os moradores da região. O impasse não é de hoje. Enquanto discutem o que fazer com a árvore, ela continua a crescer e a cada dia invade mais o espaço urbano. O local está sob proteção ambiental e é parada obrigatória de todo o turista que conhece pela primeira vez a capital potiguar.
O maior cajueiro do mundo tem 129 anos e ainda dá frutos. Aos leitores do PanHoramarte perguntamos qual seria a posição mais correta ou a solução para o destino dessa árvore atípica.
Outro cajueiro localizado no Piauí disputa com o do Rio Grande do Norte o título de maior do mundo. A briga é com os biólogos e especialistas na área e pelo que indica a metragem da diferença é muito pouca. O que importa é que as duas árvores são extraordinariamente grandes.
Proibida a poda
É proibido a poda da árvore pelos órgãos ambientais, que reivindicam criações alternativas para resolver a situação. Mas as opiniões divergem. Tem gente que defende a poda porque acha que é preciso conter o crescimento.
Caju começa a dar frutos no fim do ano
Todos os anos o cajueiro de Parnamirim, cidade próxima a capital potiguar, ainda dá caju. Os frutos começam aparecer em dezembro. O resultado da colheita é aproveitado para doces, sucos e caju que é vendido dentro do parque do cajueiro, onde existe uma feira de artesanato.
A árvore cobre uma área de aproximadamente 8500 m2, com um perímetro de aproximadamente 500 m. O cajueiro foi plantado em 1888, por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira, o pescador morreu com 93 anos de idade, sob as sombras do cajueiro.
A castanha é o fruto
O caju fruta (Anacardium occidentale) é uma pseudofruta. A parte carnosa de cor amarelo-avermelhada é o pedúnculo floral. A fruta é a castanha, muito nutritiva e rica em vitamina C e as do complexo B. O cajueiro é originário da América Tropical e cresce em abundância nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.