Instalações de arte na qual o público faz uma experiência imersiva em imagens de luz e cor está virando mania. A criatividade fica por conta do TeamLab, um coletivo de arte e alta tecnologia japonês que pretende criar em Nova York um museu digital.
Uma equipe de programadores de computador, animadores, engenheiros, designers, matemáticos e arquitetos, trabalham juntos para criar instalações de luz. Já fizeram diversas instalações no Japão e criaram o primeiro museu dedicato a arte digital em Tóquio. Em Nova York, no Brooklyn, está no alvo.
“Eu queria escolher a melhor cidade para mostrar ao maior número de pessoas o nosso museu digital e foi quando pensei em Nova York”, disse o diretor de criação da TeamLab, Takumi Nomoto, à Bloomberg.
Incríveis vivências
No show inaugural no Brooklyn, os planos do coletivo é de recriar uma série de instalações atualmente em exibição em Tóquio, como Planetas, onde os visitantes caminham por um labirinto de salas escuras cercadas por projeções de luz caleidoscópicas que são ativadas por sensores de movimento.
Em Koi Infinity Pond, os visitantes são convidados a percorrer uma piscina cheia de água cercada por peixes koi projetados digitalmente que se transformam em flores quando tocados.
Flutuando no Universo Caindo das Flores
Um terceiro trabalho, intitulado Flutuando no Universo Caindo das Flores, usa-se espelhos e projeções de luz digital para imergir os espectadores entre as pétalas de cerejeira em queda. Nomoto disse a Bloomberg que espera que o programa lembre ao público sua mortalidade:
“Nós imaginamos mostrar aos convidados que o tempo nunca para, e assim como as estrelas, ou flores neste caso, nós humanos não vivemos para sempre e a vida é tão preciosa “.
Mania
A última vez que a TeamLab apresentou seu trabalho nos Estados Unidos, no espaço de Palo Alto da Pace Gallery, a exposição atraiu quase 200 mil pessoas em 10 meses de atividade. Agora vai virar febre!
Publicação original: artnet