Churinga? Que é isso!
Uma ferramenta dos aborígenes australianos que servia para costurar o tempo.
O Museu do Amanhã , no Rio de Janeiro, aspira ser o “churinga” para o século XXI.
Entrar nesse espaço futurista é participar de uma aula sobre o universo. Física, Química e outros conhecimentos, sem o cansaço dos cálculos e explanações intermináveis.
Certamente visitar o Museu carioca é participar de uma imersão em conhecimentos de Física, História, Antropologia, Sociologia, Química e muito mais. Uma aula, sim, repleta de motivações e recursos digitais. Uma das mais completas e interativas apresentações sobre o Cosmos, seus mistérios e ação do homem nesse grande planeta azul.
Agrada adultos e crianças. É uma viagem!
Se visitar o Rio reserve um dia (que será pouco) para desfrutar da beleza de todo o complexo instalado na Praça Mauá, na zona portuária carioca, que foi revitalizado para receber as Olimpíadas de 2016. A arquitetura de vanguarda da sede, assinada pelo espanhol Santiago Calatrava, rompe a bucólica paisagem litorânea como se fosse uma canoa estilizada pronta para zarpar ou embrenhar-se no continente. Será uma nave?
Nave espacial ou navio? Não sei!
Deixo-os livre para imaginar o que quer que seja. Um peixe, animal pré-histórico, dragão, nave ou navio que se projeta em terra e mar. Uma coisa é certa, a arquitetura é genial e contrasta com a diversidade daquela região com prédios antigos e vizinha ao Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR), do outro lado da Praça, instalado num antigo casarão.
Nossa exploração do amanhã se inicia pela compreensão que pertencemos a um cosmos imensamente vasto, antigo e em perpétua evolução, e que, no entanto, cabe em nosso pensamento. Somos cósmicos. (fonte Museu do Amanhã).
Quem somos?
É a pergunta feita para que os visitantes possam refletir sobre o papel do homem na Terra. “Somos matéria, vida e pensamento. Somos feitos dos mesmos elementos que compõem a terra”. O macro e micro cosmos em constante movimento, construindo e se reconstruindo a todo o instante.
Extraordinária é a instalação que propõe conexão entre o passado e o futuro A obra inspira-se na ferramenta usada pelos aborígenes australianos, a Churinga, que servia para costurar o tempo. “O Museu do Amanhã pretende ser um Churinga para o século XXI”.
A cada painel visitado ou informação repassada ao visitante, a reflexão sobre a responsabilidade de nossas ações está sempre sutilmente inserida nas questões.
Rio de Janeiro continua lindo, controverso, borbulhante e vivo. Vale a pena dedicar um dia para visitar o Museu do Amanhã, Museu de Arte e sentar-se em um dos bancos da praça, dirigir o olhar para o infinito e determinar um melhor amanhã!