Maria Martins foi a única artista surrealista na escultura. “Maria gostava de ser apenas Maria e era assim que assinava suas obras.
Afirmava-se pelo avesso do destino de recatada moça de família. Escultora de talento reconhecido nos anos 1940 pelo crítico francês André Breton, que a integrou ao movimento surrealista (liderado por ele), Maria Martins (1894-1973) participou ativamente da criação da Fundação Bienal de São Paulo, expôs em locais de prestígio na Europa e nos Estados Unidos e tem obras no acervo do MoMA, entre outros.
Com vida amorosa turbulenta, o fato de ser esposa do embaixador do Brasil em Washington não a impediu de viver calientes temporadas em Nova York, onde namorou o pintor holandês Piet Mondrian e teve longo love affair com o artista francês Marcel Duchamp. Este a fez protagonista de sua obra Étant donnés (1944-1964), pedra de toque da arte contemporânea e fonte de percepções simbólicas”
Fonte: Casa Vogue