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Um caminho para o reencantamento/série Inhotim

Saindo da modernidade você caminha ao encontro de palmeiras de todos os tipos e verdes de muitos matizes

 

Tudo envolvido em orquestras de cigarras e pássaros cantando. A verdadeira naturalização do humano e a humanização da natureza, como disse o artista. Sim, ali se descortina o direito à vida da natureza perdida.

SUBMERGIR no cenário de INHOTIM é como mergulhar em um mundo mágico que foi esquecido pela modernidade.

Edgar de Souza, Sem Título – Bronze (2000)

O Parque impele as pessoas à reflexão sobre a diversidade e sustentabilidade substituídas pelo lixo consumista. O homem moderno e urbano sofre o impacto de adentrar no seu “habitat” verdadeiro e distante no tempo.

Inmensa – Cildo Meireles, Aço ( 1982-2002)

Sente que o seu mundo é esse ali representado. Mata Atlântica, aráceas, bromélias e palmeiras lhe abraçam num aconchego uterino.

As intervenções artísticas dialogam com a natureza. A galeria onde o artista apresenta o “som da terra” como o mantra “om” soa apelando ao renascimento dos humanos em comunhão com a terra. 

 

As instalações de Tunga e de Cildo Meirelles remetem à necessidade de salvamento dos homens, um renascer mais consciente, lógico e urgente, necessário ao reencantamento do homem diante da natureza.

 

 
Tunga – Galeria Inhotim

Os sons captados do canto da cigarra que se unem numa sinfonia única em Inhotim, de   Brumadinho, em Minas Gerais.Ao final o som da Terra, na obra do artista americano Doug Aitken numa sinfonia inusitada.  Esse museu a céu aberto é um deleite pela natureza exuberante e as extraordinárias instalações e obras de arte contemporânea. 

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