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Luz e sombra fazem a performance para Antony MacCall.Curitiba

O Palacete dos Leões é cenário de fundo para as esculturas de luz do artista inglês Antony MacCall, que hoje vive e trabalha em Nova York. O artista cria fachos de luz planos, curvos, cônicos que delineiam de acordo com a posição do observador em novas formas e volumes atravessando o espaço expositivo completamente escuro. Entrar na instalação You and I, Horizontal II, 2006, da Bienal Internacional de Curitiba, no palacete antigo é  suspense, para se deparar com a “pura escultura”, como define o artista sobre sua obra.

MacCall é antes de tudo um pesquisador e se inscreve no âmbito da Expanded Cinema (Gene Youngblook – primeiro livro que considerou o vídeo como forma de arte) que, nos anos 70, colocava em questão a sétima arte como simples forma de narração, para investigar os seus elementos constituídos.  As esculturas de Luz de MacCall seduzem o observador. Elas transcendem a pura dimensão estética para se transformar numa experiência sensorial vivenciada de acordo com a percepção do observador.

O primeiro trabalho consagrado do artista foi em 1972, quando ainda vivia em Londres e convidou 15 fotógrafos e cineastas para registrar sua própria imagem numa extraordinária instalação. Um par de grandes espelhos funcionava como fronteira naquele território iluminado por luzes de projetores em que os convidados se moviam sobre papel de jornal amassado no chão. Uma galeria em São Paulo recebeu essa instalação Circulations Figures no ano passado.

 

 

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