O espetáculo das fontes de Vila D’Este já vale o passeio a Tivoli
Vila d’Este em Tivoli, na Itália, pouco aparece nos roteiros internacionais de turismo. Mas os italianos a visitam e sabem que o palácio e especialmente o jardim com suas extraordinárias fontes são testemunhos significativos da cultura do Renascimento na sua expressão mais refinada.
É Patrimônio da Humanidade!
A Vila foi idealizada por Pirro Ligorio para o cardeal Ippolito II d’Este e foi considerada uma novidade para o panorama do século XVI. Nunca, até então, foi visto uma obra arquitetônica nesses moldes, cujo projeto concentrava em um solo complicado, com um pouco mais de quatro hectares, um número tão incrível de fontes, grutas e ninfas, para criar um lugar esplendoroso.
Um engenhoso sistema para conduzir a água a 51 fontes
Para alimentar 51 fontes e ninfas, com 398 chafarizes, 364 jatos d’água, 64 cascatas, 220 bacias acumuladoras de água, 875 metros lineares de água e canais, o jardim inteiro é mantido por uma intrincada rede de túneis, canais e tubulações subterrâneas que compõem uma refinada e complexa máquina hidráulica movimentada exclusivamente pela força da gravidade.
A abundância em água do solo tiburtino, famosa desde o tempo dos romanos, e o rio Aniene formaram o conjunto de boas opções para inspirar o italiano Pirro Ligorio a construir sua obra-prima.
Um projeto que extasia até os dias de hoje um simples mortal. O projeto é um exemplo de sustentabilidade. A água dispensada de uma fonte alimenta outra fonte situada numa posição mais baixa. O terreno do jardim é em declive.
Vila D’Este é cerca de 30 quilômetros distante de Roma. Seu percurso pode ser feito de carro ou ônibus interligado com o metrô sentido Rebibbia. O visitante terá o prazer de conhecer Tivoli, uma pequena e acolhedora cidade, saborear os melhores pratos italianos no restaurante L’Angolino di Mirko, e, por fim, reconhecer seus momentos como únicos e inesquecíveis.