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Incríveis ‘Colagens’ de Ingrid Wagner dialogam com várias artes

Ingrid Wagner usa colagem manual e arte cinematográfica em suas obras. "O ser humano como tema, serve como instrumento das experiências que vivencia em outra dimensão do real".

Todas elas são surrealistas, arrisco em analisar assim, mas a roupagem é contemporânea porque envolve muitas artes e novas tecnologias, colagem, arte cinematográfica, crítica e poesia. “Uma história congelada em um fotograma sugerindo a continuidade do movimento, como no cinema”, afirma a artista.

A incrível criatividade  de Ingrid Wagner, diretora cinematográfica e artista multimídia paranaense, poderá ser apreciada numa exposição no  Museu Guido Viaro, em Curitiba. 

Confesso que recebi com muito carinho a informação de que Ingrid estará expondo em Curitiba porque  lembrei de sua trajetória ao lado de seus irmãos Elizabeth, Rosane e Helmuth Júnior, que se projetaram na década 70 e 80 com diversos filmes de animação, inclusive premiados. 

Também nesse retorno carinhoso ao passado lembrei que fui aluna (já na Universidade) do memorável fotógrafo paranaense Helmuth Wagner, pai de Ingrid. Apesar de ser um curso de extensão, jamais esqueci as noções sobre luz e sombra numa foto em preto em branco e as técnicas de revelação para filmes analógicos. A empolgação foi tal que comprei o básico do básico para revelar fotos em casa e consegui algo ‘sofrível’ ao montar um pseudo-laboratório fotográfico num canto do quarto dos meus pais, que era o cômodo que eu conseguia mais escurecer na casa. Pois é, culpa foi da eficiente aula de Helmuth Wagner. Quase me senti maravilhosa na arte de fotografar em ‘preto e branco’! Mas durou pouco tempo por falta de dedicação e jeito.

Outro fato também foi a ligação familiar com Elizabeth, em função de que foi casada com um primo do meu marido e quando minhas filhas eram pequenas um episódio ficou inesquecível para elas. As aulas de desenho animado que tiveram com as irmãs Wagner durante as férias. São memórias ternas que permaneceram no tempo. 

PALAVRAS

Indicando o caminho, 
esquecidas como fardo, 
precipitada à chuva,
 
molhadas,
julgando-se livros, 
semeando desertos,
resistem as pedras 
OBSTRUINDO A PASSAGEM
 
está bem guardado
o segredo da imagem
que diante dos olhos
parecem enigma
CÃES NÃO SE INTERESSAM
 
pelo aroma das frutas
mas estará seguro
o lixo
do assalto das mãos?

Ingrid é filha do consagrado fotógrafo Helmuth Erich Wagner e da desenhista imaginativa Edith Pitz Wagner. Os Irmãos Wagner, Ingrid, Rosane, Elizabeth e Helmuth Jr (‘Muti’) iniciaram juntos suas carreiras como curta metragistas. A partir dos anos 80, participando de concursos de roteiros, viabilizaram produções em 16mm e 35mm. Tiveram filmes premiados em festivais no Brasil e no exterior, como no "Canadian Amateur Film Festival". No Paraná, foram reconhecidos tanto nos meios oficiais, com menções na Assembléia Legislativa e na Câmara Municipal de Curitiba, quanto nos empresariais, recebendo prêmios como o “Bichos do Paraná”, concedido a personalidades destacadas em suas respectivas áreas. Ainda prosseguindo a sua trajetória de cineasta, em 2006, já na era do cinema digital, Ingrid dirige, junto com Fernando Severo, o documentário “Helmuth Wagner, Alma da Imagem”. Em 1992, Ingrid inicia o seu trabalho com colagens e em 2008 lança o livro Ingrid Wagner – Colagens. Fonte: Linkedin 

* Todas as imagens foram retiradas do Instagram e Facebook de Ingrid Wagner.

Por não se sentir livre Somente se permitiu Sonhar

O talento e a sensibilidade foram sempre parte da vida de Ingrid e de toda família. A mãe era desenhista imaginativa, Edith Pitz Wagner.

 “No livro “Ingrid Wagner – Colagens”, poesias dão voz às imagens. Os diálogos estabelecidos pela arte não podem ser discursos jogados ao vazio. A arte como conexão entre razão e emoção tem o poder de estabelecer novos conceitos, onde sentimentos importam.O projeto gráfico do livro foi idealizado por Chantal Wagner Kornin”

Os Irmãos Wagner, Ingrid, Rosane, Elizabeth e Helmuth Jr (‘Muti’) iniciaram juntos suas carreiras como curta metragistas. A partir dos anos 80, participando de concursos de roteiros, viabilizaram produções em 16mm e 35mm. Tiveram filmes premiados em festivais no Brasil e no exterior, como no "Canadian Amateur Film Festival". No Paraná, foram reconhecidos tanto nos meios oficiais, com menções na Assembléia Legislativa e na Câmara Municipal de Curitiba, quanto nos empresariais, recebendo prêmios como o “Bichos do Paraná”, concedido a personalidades destacadas em suas respectivas áreas. Ainda prosseguindo a sua trajetória de cineasta, em 2006, já na era do cinema digital, Ingrid dirige, junto com Fernando Severo, o documentário “Helmuth Wagner, Alma da Imagem”. Em 1992, Ingrid inicia o seu trabalho com colagens e em 2008 lança o livro Ingrid Wagner – Colagens. Fonte: Linkedin.

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