Aedes_aegypti

Mãos à obra brasileiro, vamos acabar com o Aedes aegypti

Todo mundo já sabe que o ano brasileiro começa depois do carnaval. Então, mãos à obra,vamos acabar com Aedes!

Aproveitar a energia, criatividade do espírito carnavalesco para outras ações, a começar pela limpeza das cidades brasileiras, na grande maioria, sujas e malcheirosas!

Sem exageros. É só passar perto do Tietê, em São Paulo, e se dar conta da verdade ou em qualquer outra cidade brasileira, sempre tem um bairro ou lugar que cheira esgoto ou bueiro entupido.

Grandes parceiras na proliferação do Aedes aegypti, que se mantém ileso em diversos locais do Brasil, provocando com isso o  Zika vírus para comprometer a vida das futuras crianças brasileiras. Em Pernambuco as mulheres são orientadas a não engravidar até que a ciência tenha controle e dados sobre a doença.

Isso é grave!

Somos tão subdesenvolvidos como no passado ou até pior, com mais plástico e papel circulando nos lugares indevidos e água parada em ruas sujas a todos os cantos. Aí perguntam, como isso foi acontecer, de onde surgiu a zica?

País emergente. Que balela! 

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um resumo do dia….

Para justificar esse desabafo, vou citar um exemplo que vivencio diariamente quando estou em Natal, no Rio Grande do Norte.

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Foto em frente do Blue Marlin e do bar do flat, Hemingway. Pobre do escritor deve estar revirando no túmulo por ter a desonra de estar diante da sujeira brasileira…
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saldo do que ficou num guarda-sol em Ponta-Negra, Natal.

A praia de Ponta Negra seria paradisíaca, se não fosse a sujeira de alguns veranistas, a omissão da fiscalização da prefeitura da cidade e a falta de consciência ambiental dos hotéis, bares e comércios à beira-mar, que na cara dura jogam seus esgotos na praia e alimentam, com água lodosa uma canaleta, construída para escoar a água da chuva, no entanto, serve para manter um líquido sujo, resultado de sabe lá o quê dos hotéis. Garantindo, dessa forma, o local ideal para o Aedes viver em paz.

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Visual hotel e Blue Marlin (flat) são os que mantém a valeta fedida no calçadão de Ponta Negra há anos. Faz aniversário de sujeira. O Blue Marlin é um flat construído por noruegueses. Imaginem, Noruega, exemplo em tanta coisa, mas nesses confins, num mundo subdesenvolvido e colonial não é preciso manter a classe.

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Flat construído e pertencente a noruegueses….

A denúncia foi feita aos órgãos competentes e dizem que vão tomar providências. Quando?

O jeito é contar. Sim, contar e mostrar para todo mundo o  que está errado. Mesmo que seja apenas como um alívio pessoal. Afinal tentou-se mudar.

Mesmo se tornando inconveniente juntando a lata de cerveja ou refrigerante que está jogada na areia próximo às pessoas que estão refesteladas em suas cadeiras de praia indiferentes ao lixo que voa, para lá para cá, como se fossem brinquedos lúdicos no ar.

O leitor pergunta, cadê a arte, literatura do assunto. Nem tudo é deleite na arte e a denúncia faz parte do trabalho do artista. No entanto, cabe ao segmento viagem, uma viagem à triste realidade brasileira!

O pós-carnaval é o momento apropriado para tratar do tema, considerando o estado lastimável que amanhecem as cidades depois de uma noite de folia, a praia nem se fala. É lata de cerveja e copo de plástico por todo o canto. Não deixa de ser uma OBRA SURREAL, DE UM BRASIL AINDA COLONIAL!

Mas, gente, estamos no século XXI  e a arte mostra nas instalações contemporâneas que tudo no mundo está mergulhado no lixo consumido pelas pessoas!

Mãos à obra, vamos acabar com o Aedes aegypti  e provar que é possível reverter o quadro somente com uma ação conjunta de conscientização e limpeza. A vacina que estão tentando criar é paliativa e tem efeitos colaterais, a raiz do problema é a sujeira brasileiro!

 

 

 

 

 

 

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