O texto refere-se a novas descobertas feitas por mim sobre a tese de que os ancestrais dos índios da América são chineses
Afirmação: os índios americanos pré-colombianos (paleoíndios) receberam uma carga genética dos chineses como consta de seus genomas. Comprova seu biótipo de olhinhos puxados. Esses chineses provieram do leste e nordeste da China. Provo no meu livro Brasil Chinês de 2009 (esgotado) que uma grande expedição chinesa chegou à América no século V d.C.
ORIGEM DE MINHA TESE
Em 1836 um viajante francês chamado Raymundo Henrique dês Genettes descreveu no seu diário um encontro com uma tribo isolada de índios coropós – ainda sem a ‘contaminação’ pelos brancos – nas nascentes do rio Manhuaçu (Mg).
(comprei seu diário manuscrito, original e inédito em Curitiba, numa casa de coleções)
Vejam o que ele escreveu:
“Durante os poucos dias que estive com os coropós encontrei os seguintes vislumbres de religião: acreditam num espírito bom que chamam de Araia e num mau que chamam de Entzone. (o Yang e o Yin taoista)
Uma exclamação, porém, escapada de uma indiazinha vem me confundir:
-Tao!
Ignoro seu significado e indago o coropó civilizado que me acompanha. Então meu guia com olhar misterioso responde:
– Tao tubinski… Tao é deus e tubinski é trovão.”
Mais adiante ele continua:
“Fico absorto, três letras puseram fora de mim. Tao para os chineses é o nome venerado de Deus, o Jeová dos Judeus, o Teseu do sânscrito, e antes o Zeus e Theos dos gregos… Duas palavras primitivas voaram nas asas do vento, através do Pacífico, sobrepujaram os Andes e vieram se abater sobre as florestas do continente? Impossível! A explicação que encontro é a de que houve uma ligação através de tantos séculos que se prende às raças asiáticas…”
OS ÍNDIOS AMERICANOS ERAM TAOISTAS!
Pegando o mote de dês Genettes foi pesquisar. Descobri que nossos índios chineses tinham um taoísmo diferente, que acreditavam na transmigração das almas, culto aos antepassados, na cremação dos mortos, no deus dual (um para o bem e outro para o mal), etc.
(Antes do século III d.C. o taoísmo era somente uma filosofia de vida e não, uma religião)
Dês Genettes confirma isto na observação dos índios coropós:
“Os coropós acreditam na transmigração da alma, outra crença vinda da Ásia”.
Este novo taoísmo é um marcador temporal da influência chinesa nos índios.
Outros trechos do diário de dês Genettes:
“O coropó é bem feito de corpo, mas seu abdômen é proeminente, a tíbia e o perônio descem formando um ângulo reto com a planta do pé, o que dá ao índio a aparência de um quadrúmano em pé, porém, seu busto é admirável, o tórax bem desenvolvido. Os braços nervosos, o pescoço fornido, a cabeça bem levantada sobre esse tronco, os olhos vivos, inteligentes e um pouco melancólicos, as orelhas são proporcionais e o rosto aproxima-se muito ao rosto de um chim.”
O Destaque do índio puri da gravura ‘a dança dos puris’ – expedição 1810 Spix-Martius)
Os puris, colorados e coropós formavam uma única etnia
O BUDISMO NA CHINA
Até o século I d.C. os chineses não tinham religião, só os conceitos éticos e filosóficos de um taoísmo puro (e confucionismo também). Nesse tempo, o budismo foi importado da Índia como uma avalanche que preencheu um vácuo cultural dando uma religião para os chineses.
Com o budismo, os conceitos hindus invadiram o pensamento religioso dos chineses.
No século III d.C. finalmente o taoísmo adotou esses ensinamentos hindus e passou a ser uma religião.
Esta religião (com conceitos hindus) que nossos índios pré-colombianos tinham e que o cristianismo dos portugueses aniquilou! Veja na descoberta que fizemos uma tanga cerimonial marajoara (pré-colombiana) com o símbolo da deusa hindu Ganesha:
A datação da cerâmica marajoara também é um forte indício (de 400 a 1.350 anos d.C.) já que antes disto, os índios produziam uma cerâmica tosca e sem nenhuma arte. A chegada dos chineses –ou descendentes- mudou isto e milagrosamente as peças passaram a ser produzidas com muita arte e criando até uma linguagem própria.)
Agora com os maias:
Ou a imagem maia do deus Chaac (da chuva)
Ora, os Maias não conheciam o elefante, mas tinham uma memória residual de um deus com tromba!
Voltando à cerâmica marajoara, veja os taoties, uma figura mitológica chinesa (que engolia as almas) presente nas duas culturas (americana e chinesa)
(orelha de meu livro)
OS GEOGLIFOS:
Não dizem que os geoglifos são indecifráveis? Olhando-se esses grandes desenhos feitos sobre (geralmente) desertos e adotando este ponto de vista (influência chinesa) resolve-se o problema. A intenção dos índios eram conversar com os espíritos de uma maneira que só eles e os espíritos tinham conhecimento. Então desenhavam animais enormes (porque eram eles – os animais – os incorporadores da alma dos falecidos através da transmigração das almas).
Os chineses até hoje sobem às montanhas para orar pelos seus antepassados. E queimam papeis com imagens de bens (carro, geladeira e até dinheiro) para manda-los para seus espíritos.
Os Nazcas desenharam muitas espirais como a da cauda do macaco. Note que a espiral não é somente uma linha que se enrola, mas é complexa, de duas linhas separando duas regiões, a de dentro da espiral e a de fora (como na cauda do macaco). Isto acontece porque assim eles estão pedindo chuva, associando este desenho ao ascesso dos aquedutos em forma de espiral.
(Aqueduto de Cantalloc dos Nazcas– que dá acesso à agua através de uma espiral). Note que ela é construída com linhas duplas, isto é, não é uma linha simples enrolada. É a prova da origem das espirais pedidores de chuva dos geoglifos que os índios Nazcas fizeram)
O pedido por água é um assunto recorrente entre o povo Nazca. Outros geoglifos Nazcas reproduzem a imagem de plantas aquáticas, peixes, animais marinhos, etc. No alto das montanhas andinas acharam-se restos de oferendas aos deuses ligadas ao pedido de água: seixos rolados em rios, carapaças de moluscos, etc.
(As montanhas são sagradas tanto para os índios como para os chineses)
GEOGLIFOS DEFINITIVOS
O que dizer deste geoglifo abaixo? Foi desenhado por índios pré-colombianos e representa o ideograma chinês sang (árvore). Está localizado nas montanhas da península de Paracas no hoje Peru. É contra capa de meu livro:
O TRIDENTE DO BEM – A PROVA DEFINITIVA
Um geoglifo recentemente descoberto (pela Nasa) tem especial importância neste nosso estudo porque é a PROVA DEFINITIVA da tese do autor. Trata-se de um geoglifo marcado no deserto de Blyte pelos ancestrais dos índios que vivem ao longo do Rio Colorado nos Estados Unidos. Tal como os Nazcas eles removiam a camada superficial expondo a terra de cor diferente.
É um shan (montanha) perfeito, isto é, um ideograma chinês que significa ‘montanha’.
O importante é que ele foi desenhado no solo num estilo que só perdurou na China do século V em diante, só perdurou certo tempo e chama-se Kaishu. Este detalhe permite datar a intervenção chinesa nos paleoíndios americanos século V d.C., tal como minha tese defende.
OS GEOGLIFOS BRASILEIROS
Existem geoglifos no noroeste do Brasil, os famosos geoglifos do Acre feitos no chão cultivável (fora do deserto) geralmente na forma de círculos e quadrados. O que significam?
Geoglifos do Acre: Ora, para os chineses o círculo representa o céu e o quadrado, a terra. Portanto só considerando a intervenção chinesa é que se tem alguma explicação para estas formas.
Em 1950 quando se descobriu a múmia do rei K’inich Janaab Pakal no coração da sua pirâmide maia constatou-se que tinha uma peça de jade na boca, e na sua mão esquerda um globo e na direita, um pequeno quadrado, todos feitos de jade.
Também o jade é uma manifestação chinesa sobre os indios. Com ele, cujas jazidas existiam mas eram raras, os índios americanos fizeram os muiraquitãs, principalmente em forma de râ. Os muiraquitâs eram feitos para chamar chuva ou, no caso amazônico com muita água, para a fertilidade. Os antigos chineses também usavam os sapos para chamar chuva!
muiraquitã
OS GEOGLIFOS DE MAFRA E A OCUPAÇÃO INCA NO SUL DO BRASIL
Mafra é uma cidade catarinense na divisa com o Paraná. Lá foram encontrados dois conjuntos de geoglifos com figuras incas, tais como o machado, o condor, guerreiros, etc. São provas que existiu uma estreita relação entre o leste da América com os índios do Andes. A ligação no sul do Brasil era feita por uma estrada chamada de ‘Caminho de Piabiru’, considerada a primeira via transcontinental da América.
CÍRCULOS CONCÊNTRICOS GRAVADOS NAS PEDRAS
Demonstra uma intensa movimentação oeste-leste dos povos incas. A nossa contribuição é esclarecer um mistério dos desenhos em forma de círculos que aparecem gravados nas pedras principalmente no litoral de Santa Catarina. Por comparação, esses desenhos autenticam a presença dos índios do Pacífico no leste da América do Sul.
A forma de círculos concêntricos é interpretada pelos autores do livro citado ‘Brasil Chinês’ como sendo uma representação simplificada do calendário do sol dos incas.
O nariz seria o centro geométrico dos círculos
Geoglifos no deserto de Atacama e um grande geoglifo Nazca, mostrando os tais círculos concêntricos.
Os mesmos círculos agora na ilha de Campeche, em Santa Catarina./ Acima, os diversos tipos de círculos achados no litoral deste estado.
A explicação da profusão deste tipo de registro é a de que o sul do Brasil teve uma ocupação inca durante certo tempo.
Dois comentários
1º) Na China: Existe um relato oficial do historiador chinês Yoa Silian nos anais dos arquivos chineses , onde ele relata a viagem do monge budista Hui Shen num continente chamado Fusang que ficava a cerca de mil li a leste da China. Essa descrição aponta para uma espécie de Marco Polo às avessas, e, talvez, o verdadeiro descobridor documentado da América, considerado que as informações foram inscritas nos arquivos chineses em 499 d.C, e publicadas em 600 d.C. As descrições de Fusang coincidem que esta terra seja a América. A situação política, os motivos de uma grande expedição chinesa pelo Pacífico no século V d.C. estão no livro.
2º) No livro ‘1421 – O Ano que a China Descobriu o Mundo’, mr. Gavin Mensies descreve uma suposta viagem que o almirante Zheng He fez contornando a América. No meu ponto de vista, uma viagem de circum-navegação ao Continente não justificaria o fato da chinesação de todos os índios americanos, e ainda por cima, esta sexta viagem não consta dos arquivos chineses. Convenhamos que 1421 é muito perto da chegada dos europeus à América sem tempo para a transformação genética dos índios americanos.