Douglas Reis. Avenida Paulista. Cowdigo de Barras

Arte e caridade mantêm as célebres vacas do Cow Parade

As originais vacas do Cow Parade encantam as crianças, despertam curiosidade nos adultos  e são o exemplo bem sucedido da união entre arte e caridade.

Jotape. A Vaca Malhada do Século XXI. Galeria da Livraria Cultura. Avenida Paulista

Em São Paulo elas chegaram esse ano com o tema Uma viagem pelo mundo e comemoram os 10 anos de evento no Brasil. A capital paulista tem hoje 55 esculturas de vacas feitas em fibra de vidro, no tamanho natural, instaladas em locais públicos. Os interessados podem iniciar o roteiro pela Avenida Paulista. Lá encontrarão seis delas e depois poderão seguir o mapa publicado no site do evento.

Segundo as informações oficiais, “o Cow Parade é a maior e mais bem sucedida exposição de arte pública, marketing da cidade e evento de caridade em todo o mundo”.

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A mostra foi originária de uma exposição de arte de rua realizada em Zurique, na Suíça, em 1998. As primeiras esculturas em tamanho natural de uma vaca, feitas de fibra de vidro, foram do suíço Pascal Knapp. Em 1999, Jerry Elbuam, o fundador da CowParade produziu o primeiro evento nos EUA na cidade de Chicago.

Em 2000, Nova York realizou a maior CowParade até à data, com 450 vacas pintadas, que foram vistos por mais de 45 milhões de pessoas. Os eventos de Chicago e Nova York deram a marca CowParade reconhecimento internacional. A iniciativa cresceu e percorreu o mundo, com isso foi organizado em mais de 80 cidades. Fonte: CowParade.

Olhar crítico
Lucas Mota - Cowmelo. Aeroporto de Guarulhos
Lucas Mota – Cowmelo. Aeroporto de Guarulhos

A ideia é válida como um meio de conectar arte com responsabilidade social. A vaca, cujo significado atual é amplo e até sagrado para algumas sociedades, simboliza o desenvolvimento da humanidade.

O mundo moderno fez do leite de vaca a alimentação base do homem. Sem considerar, é claro, que o consumidor pouco recebe dos nutrientes originais de quando é retirado do animal. O artista Douglas Reis está certo em criar a obra Cowdigo de Barras.

Numa busca rápida achamos algumas notícias de leilões em Belém e São Paulo de eventos passados e os nomes das instituições beneficiadas. Pouco se divulga esse outro lado da iniciativa. A caridade – o amor ao próximo – não tem código de barras.

 

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